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Boca quebra hegemonia brasileira na Libertadores O time argentino fez 4 a 2 nas cobranças de pênaltis e chegou a seu terceiro título na história da competição _venceu também em 1977 e 1978. Pelo Palmeiras, erraram as cobranças Asprilla e Roque Júnior. Alex e Rogério converteram. Pelo lado argentino, Guillermo Schelloto, Riquelme, Palermo e Bermúdez marcaram. No tempo normal de jogo o Boca quebrou o tabu palmeirense _o time havia vencido todos os jogos que realizou em casa na competição_ e conseguiu um empate em 0 a 0. Com o resultado, Bianchi venceu a "queda de braço" com Scolari. Ambos os treinadores têm fama de "copeiros" por se darem bem em competições do tipo mata-mata. O time portenho reverteu um quadro que era totalmente favorável ao Palmeiras. Depois de empatar por 2 a 2 em Buenos Aires, os palmeirenses tiveram a chance de decidir no Brasil, com cerca de 66 mil torcedores a favor. Além de ter vencido todos os jogos que fez em casa, o time do Brasil não tinha feito menos de três gols em nenhum jogo em São Paulo pela Libertadores este ano. A conquista do Boca Juniors quebrou também a hegemonia do futebol brasileiro nos últimos anos. O Título não saia do Brasil desde 1997. No ano passado, o próprio Palmeiras foi o campeão. Em 98, foi o Vasco e em 97, o Cruzeiro quem levantou a taça. Na década de 90, o Brasil tem seis títulos conquistados na Libertadores, com São Paulo (2), Grêmio, Cruzeiro, Vasco e Palmeiras. A argentina tem agora três títulos na década, com Vélez, River Plate e Boca Juniors. Nas decisões entre brasileiros e argentinos na história da Libertadores, a vantagem argentina aumentou. Agora, são seis vitórias de times argentinos, contra apenas três de brasileiros. O jogo O Palmeiras começou o jogo errando muitos passes. Quem teve a primeira chance foi o Boca, logo aos 3min. Depois de cruzamento da esquerda, o atacante Palermo empurrou para o gol, mas o juiz anulou, equivocadamente, seguindo a orientação de impedimento do bandeirinha. A partir daí, nenhum dos dois times conseguiu criar grandes oportunidades de gol. Com as duas equipes muito bem fechadas na defesa, o jogo tornou-se um festival de erros. O palmeiras chegou com algum perigo ao gol de Córdoba somente aos 27min e, ainda assim, em um erro da defesa argentina. O lateral-direito Ibarra tentou chutar dentro de sua área e a bola acabou rebatendo em Galeano, o que obrigou Córdoba a fazer grande defesa. Logo em seguida, aos 29min, Pena tabelou com Alex, que chutou em cima do goleiro. Apesar do clima tenso, nenhum cartão amarelo foi mostrado em todo o primeiro tempo. O Palmeiras voltou para a segunda etapa mais ligado no jogo. Logo aos 3min, Euller foi lançado em velocidade pela esquerda do ataque palmeirense e cruzou rasteiro para Pena, que, desequilibrado, não conseguiu concluir. Os jogadores do Palmeiras reclamaram um pênalti na jogada, mas o juiz não marcou. Aos 6min, depois de uma jogada bem tramada pelo Palmeiras, a bola sobrou para Galeano, que cruzou da esquerda para a cabeçada de Argel. O lateral do Boca Arruabarrena tirou em cima da linha. Sem dar chance para o time do Boca "respirar", o palmeiras chegou novamente aos 10min. Depois de tabelar com Pena, Alex chutou novamente em cima do goleiro Córdoba. O Palmeiras pressionou bastante até o final do segundo tempo, mas esbarrou na boa atuação do goleiro colombiano do Boca, Córdoba, e na forte defesa argentina. Leia mais sobre a decisão: Visite nossa página especial do primeiro jogo das finais da Libertadores |
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