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27/11/2009 - 02h30

Estacionamento, energia, precatórios, Irã, cemitérios

da Folha Online

Estacionamento

"A Assembleia Legislativa aprovou uma lei proibindo cobrança de estacionamento em shopping ('Cliente que fizer compras terá vaga grátis em shopping', Cotidiano, 26/11). Trata-se de uma medida inconstitucional e irracional, pois ninguém é obrigado a ir em shopping center para fazer compras.
Os shoppings são empresas particulares que mantém estacionamento para aqueles que desejarem utilizar, tanto para realizar compras assim como se fazer outras atividades como, por exemplo, ir a um médico na vizinhança ou visitar amigos residentes nas proximidades.
Devemos, também, fazer duas observações a respeito desta lei. A primeira é que existem diversos shoppings que não cobram estacionamento e as pessoas podem optar; a outra observação é que quando você estaciona o carro na rua para fazer compra em uma loja ou levar o filho no colégio, você é obrigado a pagar estacionamento (zona azul) para a prefeitura. E o carro, ao contrário do estacionamento do shopping, está sujeito a ser roubado, além de ficar exposto ao sol e a chuva.
A Assembleia Legislativa cometeu um forte engano, pois deveria isentar o pagamento de estacionamento quem estaciona nas vias públicas. Já imaginaram o caso que ficará nas ruas se os shoppings não construírem mais estacionamentos e transformarem os locais atuais em lojas?"

MARCO ANTONIO MARTIGNONI (São Paulo, SP)

-

Energia

"Em relação à reportagem 'Aneel não calcula perdas com erro no reajuste da luz' ( Dinheiro, 26/11), mais uma vez nos sentimos 'logrados' por um órgão governamental, pretensamente honesto e confiável.
Fomos todos lesados --principalmente os mineiros, que arcam com a energia mais cara do Brasil-- ao constatarmos que o erro de cálculo propiciado pela Aneel e pelas respectivas distribuidoras, nos levam a crer que tudo, mais uma vez, terminará como tantas outras falcatruas, ou seja, em pizza."

JOSÉ LAHOR FILHO (Uberlândia, MG)

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Precatórios

"O conteúdo da proposta de emenda constitucional sobre os precatórios é uma canalhice ('Câmara vota emenda dos precatórios', Brasil, 26/11). Deveria ser descontado dos subsídios dos senadores, deputados e chefes dos Poderes Executivos, e de todos os seus comissionados, os valores para o pagamento dos credores da viúva (Estado). Mas tudo bem. Ano que vem tem eleição!"

JAIME BRUNA DE BARROS BINDÃO (São Paulo, SP)

*

"De nada adiantaram os apelos dos funcionários que têm precatórios a receber. A Câmara foi implacável contra aqueles que eles deveriam proteger: os eleitores.
A PEC do Calote passou com 338 votos, favorecendo governos e prefeituras. Mas está tudo dominado. Quando o Executivo quer, não há picareta que resista aos pedidos. Quanto mais os governantes são irresponsáveis na hora de pagar suas dívidas, mais os políticos os apoiam, porque também têm interesse nos projetos que votam.
O mesmo aconteceu na Prefeitura de São Paulo, onde 36 vereadores aprovaram o aumento do IPTU. Uma cidade com um trânsito caótico, ruas esburacadas, violência e assaltos em cada esquina, e o prêmio para os moradores é a conta salgada do imposto do senhor Taxab.
Acordem eleitores! Os parlamentares estão se lixando para vocês."

IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

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Irã

"Tal qual o lobo da fábula, Israel , EUA e UE (o Ocidente cristão, em suma), estão salivando à espreita de um pretexto, um incidente qualquer que seja, para invadir e destruir o Irã, uma das mais formidáveis civilizações da humanidade. Não foi o que aconteceu com o Iraque ('armas de destruição em massa') e com o Afeganistão? Tudo isso, em nome do Holocausto, da democracia e, paradoxalmente, do terrorismo.
Essa tríade está sendo usada para justificar qualquer aventura irresponsável (Norman Finkelstein/Noham Chomsky)."

ELIA ALVES (Governador Valadares, MG)

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Cemitérios

"Todo ser humano morto deveria ser cremado e as cinzas entregue ao parente mais próximo, como pai, mãe, filhos, irmãos etc.
Os cemitérios ocupam milhares de metros quadrados de terreno e, com o fim deles, nesses terrenos poderiam ser construídos hospitais, escolas, faculdades, praças de esporte, repartições públicas, jardins, uma igreja grande e bonita, prédios de apartamentos, shoppings etc. Essas construções valorizariam os imóveis próximos e a prefeitura arrecadaria mais IPTU."

VICENTE SÃO FELIX FILHO (São Paulo, SP)

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América

"Parabéns ao América-RJ, campeão estadual da Segunda Divisão carioca, com Romário em campo ('Romário volta a campo e aos braços da torcida para celebrar o América do pai', Esporte, 26/11). O Ameriquinha, fundado em 1904, sete vezes campeão carioca (a última vez em 1960), time do coração de Lamartine Babo, Tim Maia e Ary Fontoura, precisa voltar a ser forte e a brigar pelo campeonato carioca com os quatro grandes. Parabéns, Diabo Rubro!"

RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

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Futebol

"A notícia foi divulgada em várias mídias, ênfase da TV Bandeirantes no programa esportivo 'Jogo Aberto'. O cidadão foi entupido goela abaixo com o pronunciamento do presidente palmeirense, incitando a violência contra os torcedores do São Paulo F.C ('No YouTube, Belluzzo quer matar bambis', Esporte, 26/11).
O sr. Belluzzo, ao dizer 'vamos matar os bambis' e repetir o bordão por mais de uma vez, deu um péssimo e deprimente exemplo para o esporte. Mesmo que a frase tivesse sentido figurado, ela continua incondizente com o objetivo de paz entre os torcedores.
A gozação entre torcedores estimula a rivalidade sadia. Quando os adversários chamam os são-paulinos de 'bambis', os palmeirenses de 'porquinha cor de rosa' e os corintianos de 'gayviões da fiel', eles os fazem por pilhéria, e não homofobia ou outro tipo de violência, diverso do sr. Belluzzo, mais uma vez excedendo os limites da ética, da educação, do convívio social e do respeito aos contrários.
Uma vergonha que não pode ficar impune."

FÁBIO SIQUEIRA (Uberaba, MG)

*

"Responder, com precisão, à pergunta que o Juca Kfouri nos deixou na coluna de 26/11 é tarefa ingrata.
No entanto, é possível afirmar categoricamente que o limite entre a esperteza legal e o pecado é uma linha tênue, quiçá imperceptível a olhos nus."

RODRIGO MARQUES FERRACINI (Londrina, PR)

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Casto

"Naturalmente perspicaz, Cony ('Casta Suzana', Opinião, 26/11) revela a face hipócrita da política. O Brasil tem pretensões em tornar-se um 'player' mundial ou, como prefere o cartunista Angeli, 'um mediador de conflitos universais'. Por isso, mantém relações comerciais e vantagens políticas com o Irã ou qualquer país delinquente, como diria Bush.
Assim, questões que envolvem e demonizam Ahmadinejad no tabuleiro mundial não contam enquanto tilintam moedas na nossa caixa registradora. Pragmatismo absoluto, é verdade.
Mas o Brasil não é, e nem poderia aspirar o papel de Casta Suzana planetário --pairando acima do bem e do mal-- porque rasteja politicamente, e na política interna a palavra casta representa apenas uma oligarquia primitiva que toma de assalto o Estado brasileiro."

ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)

 
 

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