Laura Muller

Psicóloga clínica, comunicadora e especialista em educação sexual. É autora de 'Educação Sexual em 8 Lições - Como Orientar da Infância à Adolescência', entre outras obras.

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Como lidar com os padrões estéticos e o impacto deles no amor e do sexo?

Preocupação com a aparência física e os padrões de beleza têm gerado infinitas dificuldades nas vivências emocionais

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Muita gente se preocupa demais com a aparência física e os padrões de beleza da nossa cultura. E esse olhar tão crítico e severo para o corpo tem gerado infinitas dificuldades no campo do amor e do sexo. O desafio? Encontrar o equilíbrio. E é disso que vamos falar agora.

A cada período, novos padrões estéticos surgem. Já houve o tempo em que os corpos não precisavam ser tão magros. Nem tão esculpidos em academias de ginástica. Assim como já houve um tempo em que a maquiagem, o cabelos, o vestuário e tudo o que usamos para manter uma aparência bela era bem diferente do que é hoje.

Ilustração em pintura a óleo de quadris largos e barriga abundante
Ilustração em pintura a óleo de quadris largos e barriga abundante - lpictures/Adobe Stock

A moda muda, vai e volta, dá piruetas. E não se refere apenas ao que vestir, mas também aos padrões corporais de beleza. E como é que tudo isso impacta a vida amorosa e sexual?

De infinitas maneiras, dependendo de como cada pessoa lida com o cenário no qual estamos inseridos.
Quem se cobra demais, como já falamos outras vezes por aqui nas nossas colunas, sai perdendo. Fica se sentindo menos do que algo ou alguém, além de entrar num ciclo viciante de eterna busca por perfeição.

Mas perfeição não existe, sabemos todos. E já falamos disso por aqui também.

A preocupação excessiva com a estética acaba deixando muita gente mal consigo mesma. Isso é um balde de água fria no desejo sexual e no pique para paquerar, namorar, ficar junto, se divertir, se apaixonar.
Qual é a dica, então?

Tentar a todo custo buscar um meio-termo, um equilíbrio. Nem se preocupar demais, nem de menos. Nem se cuidar demais, nem de menos.

E, principalmente, não se paralisar.

Há quem se sinta tão incomodado ou incomodada com o próprio corpo que prefere, por exemplo, se esconder de tudo e de todos. Acaba, assim, se estagnando e se impedindo de viver uma série de possíveis bons encontros. E bons momentos!

Ou seja, se você está no time dos que exageram nesse olhar para o próprio corpo, a dica é: divirta-se mais e preocupe-se menos com padrões estéticos. O seu prazer, é claro, agradece (isso eu também sempre digo por aqui, mas vale repetir).

Então, até a próxima coluna!

E se você tiver uma dúvida ou sugestão de tema para conversarmos aqui, escreva para folhateen@grupofolha.com.br.

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