Profissional
da nova economia deve ser criativo e tolerar o estresse
Cristina
Mori
Equipe GD
Inconstância, esquizofrenia e loucura são características positivas
quando se fala das "estrelas" da nova economia.
O consultor Waldez Luiz Ludwig, da VL3 Aprendizagem, explicou, durante
palestra no 10º Fórum de RH em Salvador, que formação, diploma e
disciplina não valem nada diante da criatividade do funcionário
nas empresas da nova ordem.
O "louco", que na velha economia era colocado no "freezer", segundo
Ludwig, agora é o mais valorizado dos profissionais, inclusive nos
níveis hierárquicos mais baixos. A idéia é delegar poder a quem
está mais próximo do consumidor - o atendente, o recepcionista,
o faxineiro.
Ludwig afirmou que as empresas da nova economia querem pessoas híbridas,
que alternem inteligência com idiotia, rebeldia e conformismo, cálculo
e paixão, dor e prazer.
Discordando dos demais palestrantes do dia, Ludwig defendeu a necessidade
do estresse. "Quem transforma o mundo é gente meio agoniada, meio
estressada", disse, ao explicar as razões do trabalho ininterrupto
e desgastante nas empresas da nova economia.
Ludwig também afirmou que a remuneração do funcionário não está
mais atrelada ao cargo, mas ao seu talento diante das necessidades
da corporação. Quem lidera as "estrelas" deste "caos", segundo Ludwig,
ganha menos do que elas e as deixa brilhar, como um diretor de Hollywood.
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