Eleição no Irã

O Irã realiza sua eleição presidencial no próximo dia 12 de junho. O presidente Mahmoud Ahmadinejad é candidato à reeleição.

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João Oliveira (63) 20/06/2009 22h26

Ultimamente a mídia vem enfocando o Irã de uma forma bastante estranha, no meu modo de ver.
Devemos partir da premissa que não sabemos exatamente o que se passa por lá.
O problema é que, não raras às vezes, o poder da informação desvirtua completamente a realidade, os fatos.
Somente para ilustrar. Antes de conhecer o Rio de Janeiro, sempre escutei dos meios de comunicação um apelo forte pela situação da violência naquela cidade.
Entrementes, quando estive pela primeira na Cidade Maravilhosa, constatei, in loco, que a situação é bastante diferente da alardeada por aí.
Imagine algo que acontece "do outro lado do mundo", no Irã!
Não dá para acreditar em tudo que se escuta ou que se lê, principalmente quando existe a cartelização da informação, através das grandes agências de notícias.
Essa história de freelancer, que divulga notícia pela internet, alinhando-se com a grande mídia, pode ser uma farsa, sem dúvida. É muito fácil contratar um freelancer.
Mais uma digressão.
Políticos "sugerem" publicação de determinadas matérias em jornais e, em seguida, utilizam a publicação respectiva como uma premissa de verdade sobre determinado fato.
Basta ler o livro "Notícias do Planalto", que retrata a era Collor, para saber as entrelinhas desse tipo de publicação.
É complicado saber a verdade!

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José Guilherme (3) 20/06/2009 20h26

O Sr. Antônio Passos provavelmente esqueceu de observar que quem está nas ruas de Teerã (e de outras cidades no Irã) não são jornalistas ocidentais ou cidadãos estrangeiros. As milícias "revolucionárias" estão atacando e alvejando seus cocidadãos, e não missionários do Ocidente que estão tentando derrubar um governo.
Quem se levantou contra a eleição foi o povo do Irã. A mídia está lá cumprindo seu papel histórico de reportar ao mundo o desenrolar da situação.
Mas é fácil entender a raiva do mencionado Sr.: os governos "revolucionários" e "esquerdistas" que ele cita como exemplos são velhos conhecidos na prática de silenciar qualquer voz dissonante.

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Luiz Donizetti Cerávolo (341) 20/06/2009 20h14

Como afirmar que o governo iraniano é decente, equilibrado e honesto e que as falcatruas expostas pela mídia internacional é coisa dos americanos? Esta conversa não se aceita mais. Um louco declarado como o presidente Ahmadinejad, lotado em um país teocrático não merece confiança e respeito.

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Jose Nunes Rodrigues Filho (766) 20/06/2009 20h07

marcos cesar fernandes (136) 20/06/2009 15h39
Apenas uma observação:
Israel não venderia tecnologia nuclear justamente para o país que o ameaça " riscar do mapa ".
No restante seu comentário foi jóia.

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Luiz Donizetti Cerávolo (341) 20/06/2009 19h41

Alguns vem a este espaço para críticas a mídia como responsável pelas movimentações do povo nestes países contra atos do governo ou resultado de eleições. Para mim é claro, não é a mídia que inflama estes povos e sim o neacionalismo e consciência política, que falta aqui no Brasil e em nossas atitudes. Somos fracos, impotentes e aceitamos as patifarias protagonizadas pelos nossos maus políticoa.

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Luiz Castro (295) 20/06/2009 18h50

Respondendo à pergunta do Sr. Francisco Ernesto Guerra, menssagens em Inglês são prontamente entendidas em todo o globo, ou será que em farsi seria mais fácil? I don't think so...

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SANDRA BARROS (95) 20/06/2009 16h03

Quem manda no IRAN é o AIATOLÁ, o OUTRO é só um fantoche!

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marcos cesar fernandes (187) 20/06/2009 15h39

Eu tenho lido alguns comentários neste espaço em que o comentarista exalta a cultura e a civilização persa. Eu já li muito sobre muitos povos, mas a respeitos dos persas muito pouco eu sei. Talvez por ignorância ou então esse povo não é assim tão significante para a humanidade.
Tenho lido também que os EUA, a Inglaterra e Israel são os responsáveis pelo caos instituido após as eleições. Pode ser verdade, mas quanto à Inglaterra o que estaria em jogo? Petróleo certamente não é, pois ela é exportadora desse insumo. Os EUA estão com o caixa baixo, e seu maior problema, a importação de petróleo, está em uma situação favorável, pois os preços estão aquém do histórico. E Israel, como poderia Israel infiltrar pessoal operacional no Iran? Eles não têm capacidade para a contra-espionagem?
Os problemas do Iran são criações próprias e se deve à ditadura. Se a situação perdurar e o Saça Mutema (amedinejad) permanecer na presidência, o clero ditatorial irá levar aquele país para um abismo social só comparável à Coreia do Norte e Cuba.
Tenho lido também a respeito do apoio americano à ditadura egípcia. E o apoio de nosso governo democrático a Cuba e mais recentemente à Coreia do Norte; não é a mesma coisa?
Já que o Iran quer gerar eletricidade por meios nucleares, então porque não comprar a tecnologia de Israel? Sairia muito mais barato e seria de imediato e estaria tudo resolvido.

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Antonio Passos (51) 20/06/2009 14h49

FRAUDE DE ONZE MILHÕES DE VOTOS ? Isto é uma palhaçada da mídia e do império decadente. Venezuela, Geórgia, Ucrânia, Azerbaijão, Irã, etc, onde o candidato deles não ganha, eles denunciam fraude e tentam golpe. Enquanto isto o Bush foi eleito por MEIA DÚZIA de votos roubados e valeu. Vão inventar mais uma "praça celestial da paz" para tentar vender a "liberdade" que eles levam. Como levaram ao Iraque e ao Afeganistão.

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eduardo de souza (448) 20/06/2009 14h15

Os atentados já começaram, primeiro manipula-se pela mídia, depois banho de sangue por atentados e confrontos e em seguida entra a Força de Paz, composto por EUA, EU, Israel e mais alguns... O objetivo... Minar qualquer possibilidade de resistência contra o "Domínio Mundial". Os caras estão chegando!!!
Nas minhas análises, jogar artefatos explosivos de reações nucleares poderá ocorrer, em baixa escala, bem localizado. No caso do Oriente Médio os ataques de alto poder de destruição não ocorrerão perto das águas, fora isso, as possibilidades aumentam. No caso da Coréia do Norte fica bem mais complicado, um artefato pesado naquele país é catastrófico, com impactos na China, Rússia e Japão, sem esquecer que dos Tisunames que se erguem quando explodem as bombas no mar. Perde demais a humanidade, não sabemos o real impacto do que pode acontecer, portanto, vamos descartar ataques pesados. Sobra outro tipo de ataque mais viável, desestabilização das sociedades organizadas, como estão tentando fazer no Irã.
Os Donos do Mundo estão em vantagens nas estratégias e no armamento posicionado. Dias atrás lançaram dois aparelhos em órbita terrestre, considerando o domínio do espaço, mais as bases avançadas em diversos lugares chego a conclusão de que em alguns anos, uns 10 mais ou menos, a 3 guerra será deflagrada. Que pena de nós, lutaremos com estilingues e pedras, preço que pagaremos por termos dormido por tanto tempo. Mas... quem sabe... se nossas pedras conterem o caldo dos sapos?

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Jose Nunes Rodrigues Filho (766) 20/06/2009 11h00

Contagem aleatória de votos ?!
E o receio da " verdade " vir a tona ?!
Quem já sentiu o gostinho do poder, nunca mais quer abandona-lo.
Uma vez político, eternamente político.
" O poder corrompe. O poder absoluto, corrompe absolutamente ".
O ser humano adora estar em evidência e ser objeto de admiração.
Talvez seja uma síndrome de " deus ".

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david valdivia (62) 20/06/2009 09h34

Agora, todo o mundo quere ser solidário com o povo iraniano, só porque tem enormes reservas de petróleo (cobiçadas pelas grandes corporações), mas ninguém quere ser solidário com o bilhão de pessoas que passam fome no mundo. Alias, ninguém quere lembrar deles, só enchemos a boca como papagaios falando de democracia para uns poucos privilegiados, como eles só tem fome e não tem nada a oferecer de onde se possa tirar proveito (lucro) sempre serão os esquecidos do marketing da democracia interesseira das grandes corporações.

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Francisco Ernesto Guerra (492) 20/06/2009 09h08

Sr. Carlos Gonçalves,
Foram perfeitas as suas colocações. Concordo consigo em genero, número e grau.
Na eleição iraniana devemos destacar duas ocorrências: 1o. Os fiscais dos candidatos da oposição NÂO estiveram presentes em 40% dos locais de votação. Porque será? 2o. Os cartazes dos manifestantes que questionavam as eleições estavam redigidos em INGLES e não em farsi, língua oficial do Iran. Porque será?

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Saulo Mundim Lenza (591) 20/06/2009 08h41

No Irã não existe democracia.
O povo iraniano se submete aos clérigos que os mantêm sob o dominio do medo de superstições, crendices e promessas mirabolantes de paraísos e outras bobagens que tais.
O resultado aí está,.. Um grupo de lunáticos fazem-e-desfazem a bel-prazer.
Parece que agora está surgindo uma oposição realmente disposta a romper com a ignorância, e, quem sabe uma implantar um regime democrático, sem os rezadores de plantão.
Vamos ver.

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oliverio carvalho (123) 19/06/2009 23h31

Como os sionistas se atrevem a falar em democracia e se meter nos assuntos internos do Irã, quando agem de forma arbitrária e ditatorial contra seus próprios cidadãos que ousam contrariar esta maligna doutrina? Falam do direito à "livre expressão do povo iraniano", enquanto maltratam os seus próprios dissidentes.O intelectual e acadêmico norte-americano Norman Filkenstein, um dos mais enfáticos críticos da ocupação israelense da Palestina, foi preso e deportado ao chegar ao aeroporto Ben Gurion, em Tel-Aviv, a caminho dos territórios ocupados. Notícias de várias fontes afirmam que foi dito a Filkenstein que ele está banido de Israel por 10 anos. Filkenstein é filho de sobreviventes do Holocausto e defensor de uma solução bi-estatal para o conflito no Oriente Médio. Apesar de ser autor de vários livros e reconhecidíssimo como cientista político no mundo todo, Filkenstein foi demitido da Universidade De Paul, em Chicago, depois de intensa campanha do lobby sionista pró-ocupação que continua mandando e desmandando nos eua (ainda que em aparente decadência).

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Van Der Burg (90) 19/06/2009 20h13

O jornal El País , em sua edição on line de hoje, disse que o Google está desenvolvendo um aplicativo para que os internautas do Irã possam traduzir suas mensagens escritas em farsi para o inglês e posteriormente para mais 40 idiomas. O objetivo é driblar a censura do regime medieval e permitir uma melhor comunicação com o mundo exterior. No meio de um movimento de crescente descontentamento da população Iraniana com a ditadura daquele
país, nosso presidente se coloca ao lado da repressão ao avalizar a vitória de Ahmadinejad !

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Carlos Gonçalves (380) 19/06/2009 20h04

Fraudes existem, mas é preciso cautela para julgá-las, principalmente se for lançadas por aqueles cujos interesses são escusos, obscuros, desonestos. Não é boa a pimenta em nossos olhos. Do mesmo modo que os americanos minaram muitos países em todos os continentes e, principalmente, nas Américas, inclusive Brasil, hoje eles minam os regimes dos ayatolás, assim como quiseram fazê-lo na China, no símbolo nacional, a Praça da Paz Celestial, apresentando um boneco do tio sam, deu no que deu. Espiões não morrem, mas insuflam os nativos a morrerem por um regime, cujos beneficiários serão, enfim, sempre os mesmos. Só os cachorros mudam, mas a coleira é a mesma. Os pobres continuarão pobres, os ricos continuarão ricos. Os explorados serão os mesmos e os exploradores também, por baixo dos panos todos eles negociam. Alternam o poder, mas os explorados são sempre os mesmos, carregam o feixe de lenha na cabeça e as chicotadas nas costas.

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Carlos Gonçalves (380) 19/06/2009 19h50

É bom um pouco de história: países que clamam por democracia no Irã foram e são os mesmos que mantiveram e mantém regimes criminosos em outros, inclusive aqui no Brasil. Na Venezuela temos o povo participando mais que no Brasil. E o que faz Hugo Chávez äs claras, aqui no Brasil o fazem por debaixo dos panos. Não faço apologia a nenhuma ditadura, nem civil, nem militar, nem mesmo regimes autoritários. Mas uma coisa é certa, EUA e Israel, Inglaterra, Alemanha, França, Itália, Japão não são flores que se cheira. O melhor é deixar que o povo vença seus limites, quebre suas correntes, solte seus grilhões e construa suas repúblicas, ou seus regimes. Livres ou não, todos têm o direito de construir a democracia e a liberdade de conquistá-la, se pacificamente ou não. Não há democracia onde achamos que tem, nem ditaduras onde nos dizem que existem. Se democracia é essa que vivemos, vou procurar outra forma de governo e outro tipo de regime. Porque vemos mais criminosos andando por aí livres e fazendo bandalheiras que presos. Vejo mais cidadãos presos, até em suas casas, pagando caro para alimentar estruturas criminosas que por aí defendem e mantém bandidos políticos, e outros, soltos. Não vejo os mesmos esforços para preservar e defender, minimamente, o direito de exercer a cidadania que pregam. O que vemos de escândalos, mostra democracia, ou criminocracia?

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SANDRA BARROS (95) 19/06/2009 19h40

OLHA quem apoia a ELEIÇÃO FRANDULETA do IRAN, LULLA E CHAVES!

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ROBERTO WILLIAM BANGOIM (55) 19/06/2009 17h56

Muita ingerencia nos problemas internos de outros paises.... Não há provas nenhuma , só choro da oposição a respeito de fraude etc... Lamentavel a violencia. Só porque houve apuração rápida estão pondo em dúvidas o pleito?O povo do Irã fez a opção . Tem que ser respeitado... O mundo ocidental dentro de sua politica hipocrita busca desestabilizar para atingir interesses proprios instigando a oposição que perdeu e na verdade não demonstram nenhum pouco respeito. Eleição é no voto e não no grito!

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