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Incidente com Boeing 737 Max "nos torna muito humildes", diz CEO da Airbus

Caso da rival é lição para a indústria dobrar cuidados com a segurança, afirmou Guillaume Faury

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O CEO da Airbus, Guillaume Faury, disse que o incidente da rival Boeing com um modelo 737 Max-9 no início de janeiro é uma lição para toda a indústria dobrar a segurança, mesmo quando os acidentes se tornam uma ocorrência cada vez mais rara na aviação comercial.

"Nunca é bom quando acontece um incidente, seja qual for o tipo de avião", disse Faury na Cúpula Mundial de Governos em Dubai, nesta segunda-feira (12). "E este incidente nos torna muito humildes."

Guillaume Faury, CEO da Airbus, na Cúpula Mundial de Governos em Dubai - REUTERS

O caso ocorrido no mês passado com o avião da Alaska Airlines, em que um painel da fuselagem se soltou durante o voo e deixou um buraco no jato quase novo, fez a empresa europeia pensar "o que deveríamos fazer para não estar nessa situação", Faury disse.

Embora os investidores tenham afirmado que a Airbus irá se beneficiar do acidente da Boeing e do subsequente escrutínio regulatório mais rigoroso sobre a empresa norte-americana, Faury tem tido cuidado para não parecer que está lucrando com a crise do seu arquirrival.

Ainda assim, a fabricante europeia de aviões está à procura de formas de potencialmente conquistar clientes leais à Boeing, uma vez que a empresa norte-americana é forçada a abrandar a produção para melhorar a qualidade.

A Airbus, com sede em Toulouse, no sul da França, deve divulgar os lucros do quarto trimestre nesa quinta-feira. Alguns analistas esperam que a empresa aumente a meta de entrega planejada para este ano em cerca de 10%, para cerca de 800 aeronaves.

A Airbus cresceu cerca de 7,3% este ano, enquanto a Boeing perdeu 20% desde o início de 2024.

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