'Hipocrisia dizer não a alianças, não se pode governar sem elas', diz leitor

Partidos que formam o centrão devem apoiar o pré-candidato Geraldo Alckmin (PSDB)

Eleições

Lamentável ver que nada vai mudar. Os mesmos protagonistas de sempre vão continuar no poder, com as mesmas práticas políticas, e o Brasil vai continuar rico, mas o povo em geral continuará sofrendo com a disparidade de renda (“Aposta de Alckmin é ir para o 2º turno com o PT”). 

Talvânio José de Oliveira (Varginha, MG)

 

Hélio Bicudo se celebrizou quando era procurador da Justiça por peitar a ditadura, apurando crimes do esquadrão da morte. Ficou conhecido como grande defensor dos direitos humanos. Pergunto: como ele deve se sentir agora vendo Janaína Paschoal, sua parceira na aventura do impeachment de Dilma Roussef, como possível candidata a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro?

Mouzar Benedito (São Paulo, SP)

 

Ao longo dos anos sempre votei no PSDB, acreditando ser este partido o mais preparado para governar (“O peso do centrão”). Sua opção por aderir ao que existe de mais atrasado e danoso na política brasileira não demonstra pragmatismo, mas sim miopia sobre o momento político brasileiro. Mais uma vez optar pelo caminho mais fácil em vez de enfrentar a necessidade de mudança vai se mostrar um erro. Lula bem sabe disso hoje, sozinho na sua sala...

Luiz Henrique Silva (Belo Horizonte, MG)

 

Não se pode governar este país com fragmentação partidária, sem as alianças (“Aliado nacionalmente, PSDB enfrenta partidos de bloco nos estados”). Como aprovar as reformas, a maioria delas engessadas na Constituição, que necessitam de maioria qualificada? Hipocrisia dizer não a alianças. O que se deve é fazê-las sem o cunho fisiológico.

Robson Cunha (Salvador, BA)

 

Marina Silva (Rede) já teve o meu voto e poderia alçar novos patamares, mas é irritante como ela só parece aparecer a cada quatro anos, omitindo-se do debate público.

Marcelo Emerenciano Pimenta (Rio de Janeiro, RJ)


Sistema S

O retorno das contribuições ao Sistema S vem em forma de escolas nas quais a inovação é uma preocupação constante, com teatros, áreas de lazer, consultorias e assistências técnicas, dependendo da entidade que o interessado procurar. Para quem quiser saber para onde o dinheiro vai, é bom visitar qualquer escola do Senai, por exemplo, onde trabalhei durante toda a vida e onde meus colegas e eu sempre fizemos um trabalho honesto e dedicado e do qual sempre nos orgulharemos (“A contribuição para o Sistema S deve ser voluntária? Sim”).

Regina Celia Roland Novaes, professora (São Paulo, SP)


Pedágio urbano 

O texto (“Propostas para melhorar o transporte urbano no país”) propõe o pedágio urbano como uma das medidas para se melhorar a mobilidade, que consequentemente também reduz a poluição. Para implantá-lo em São Paulo, sugiro que se use todo o equipamento já existente de detecção de placas para o rodízio e o sistema da zona azul. Para circular no centro expandido, região pedagiada, o motorista ativaria um cartão zona azul. Se este não estivesse ativado, os detectores de placas registrariam a infração.

Joel Fernando Antunes de Siqueira (São Paulo, SP)


STF

Concordo com boa parte do artigo, e aprecio toda a história de vida de Ives Gandra da Silva Martins (“Em defesa do STF”). Seus 60 anos de exercício da advocacia e a forte disposição de estudar causam admiração. Mas o último parágrafo do texto foge totalmente da realidade. Sua descrição do Supremo Tribunal Federal mostra muito bem o que ele deveria ser, mas infelizmente está muito distante do que a corte realmente é. Desculpe-me, Ives Gandra, não dá para concordar nesse ponto.

Marcos Fortunato de Barros (Americana, SP)


Auxílios

A excelente coluna “Auxílio é para quem precisa?”, de Fernanda Mena, aborda de maneira oportuna e objetiva a imoralidade da concessão de auxílio-moradia de R$ 4.378 mensais para juízes. 

Abdias Ferreira Filho (São Paulo, SP)


Daniel Ortega

É com tristeza que leio a entrevista da ex-sandinista Gioconda Belli (“Apoiar Ortega é como apoiar Stálin, afirma ex-guerrilheira na Nicarágua”). Parafraseando uma música, meus heróis da adolescência morreram de overdose de poder. É um grave equívoco setores da esquerda seguirem apoiando Daniel Ortega.

José Marcos Thalenberg (São Paulo, SP)


Facebook

E ainda tem gente no país que acha que tempo de TV é importante para candidato (“O perigo (verde) amarelo”, de Sérgio Dávila). 127 milhões de usuários representam, seguramente, uns 80% dos eleitores aptos a votar e que, efetivamente, comparecerão às urnas.

José Maurício Risseto Alves Bueno (Mogi Guaçu, SP)

 

Óbvio, legítimo e deveria ser legal que empresas queiram ter monopólio de mercado. Estou com Mark Zuckerberg. Mas sem intervenção estatal para conceder monopólio, muito comum por aqui. Para mantê-lo, a empresa tem que ser competente, como é o Facebook.

Herculano Jr. (Campinas, SP)


Silêncio

Bravo! Como são raros (e bons) momentos de silêncio. O respeito (e o cultivo) ao silêncio deveria ser aprendido em casa, ainda na infância (“Por que não te calas?”, de Jorge Coli).

Walter de Souza Silva (Belo Horizonte, MG)


Escritor brasileiro

Com surpresa e muita alegria, li o artigo sobre Ricardo Guilherme Dicke, escritor cuja obra conheci, mais de 40 anos passados, por intermédio de intelectuais que muito influenciaram minhas escolhas filosóficas e literárias: Gerd A. Bornheim, Maura Lopes Cançado e João da Penha. Num encontro com os três, ouvi deles os maiores elogios ao autor de “Deus de Caim”, romance deslumbrante. Que as novas gerações de leitores possam, enfim, tirar a obra de Dicke do imerecido desterro a que foi condenada.

Mariana Capparelli de Almeida Passos (Nova Friburgo, RJ)


Cinema

Várias vezes na vida já tive vontade de chorar vendo imagens como as descritas pelo colunista Antonio Prata (“O canto dos cines”). Muita tristeza. Continuo teimando em ver filmes no “escurinho”, porém já aconteceu algumas vezes de ser o único espectador na sala e, quando entra mais um casal, dá vontade de ir abraçá-los.

Oscar Doelle (Porto Alegre, RS)


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