'Para os acusadores de Lula, tudo, para a defesa, nada', crítica leitor

Acusadores do ex-presidente ainda não conseguiram fechar acordo de delação

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Lula e o Judiciário 

Realmente não é comum um juiz em férias despachar em um processo, ainda mais de forma contrária à ordem de um desembargador. Porém, o que é ainda menos comum e muitíssimo mais grave é um plantonista dar uma decisão tão manifestamente ilegal. Ainda bem que tiveram o bom senso de não cumprir ordem tão absurda.

Gabriel Quireza Pinheiro (Franca, SP)

 

Equivocam-se ao afirmar que no deplorável evento protagonizado pelo desembargador Rogério Favreto houve insurgência de Sergio Moro contra uma ordem de jurisdição superior. Na verdade, o que houve foi prudência, pois Moro, bom conhecedor de leis, logo observou que a ordem de libertação de Lula era absurda (como depois ficou provado). O movimento do PT visou confrontar e tentar desmoralizar a Justiça, e quase conseguiu isso por meio de um juiz que parece não respeitar o seu próprio ofício.

José Salles Neto (Brasília, DF)

 

Para os acusadores do ex-presidente Lula, mesmo que altamente duvidosos, tudo. Para as testemunhas de defesa, nada. A história contará a verdade (“Um ano depois da condenação de petista, acusadores ainda não conseguiram acordo”).

Jorge Luiz Padilha (Belo Horizonte, MG)


Armas

O Brasil não tem condições sociais para a liberação das armas de fogo (“Armas para todos”, de Roberto Feith). O problema brasileiro da segurança, no caso a sua falta, pode ser atribuído primariamente à falta de educação, assim como o de outras mazelas do país, como a saúde. Um país escolarizado sabe o valor da escola, cuida melhor de sua saúde e respeita o seu concidadão. A saída talvez seja mais simples que apenas liberar as armas. Investir na escola, em todos seus níveis, é a única saída.

Marise Grossi Gomes Rodrigues (Nova Lima, MG)


Lei de Licitações

Diferentemente do que foi publicado (“Nova Lei de Licitações favorece família de relator”), não inseri na lei benefícios para minha esposa ou sogro. O relatório dá eficiência à gestão pública. Diversos setores foram ouvidos, além das seguradoras. A Câmara alterou o texto que veio do Senado e baixou de 5% para 3% o seguro; para contratos  de até R$ 100 milhões, a garantia não é obrigatória. O valor das obras de “grande vulto” passou a ser de R$ 200 milhões, restringindo a garantia. O MPF e o Ipea recomendam que o texto da lei seja ainda mais rigoroso.

João Arruda, deputado federal (MDB-PR), relator da nova Lei de Licitações

Resposta do jornalista Fábio Fabrini - A reportagem não diz que o deputado inseriu benefícios na lei, mas que ele encampou regra aprovada no Senado que beneficia empresas de seu sogro e de sua mulher.


Roda Viva

Pior que a entrevista com Manuela D’Avila (PC do B) não foi um ponto fora da curva. O Roda Viva de hoje não é nem sombra do que foi no passado. Perde o público (“O Roda Viva não é simpósio”, de Jorge da Cunha Lima).

Bia Martins (Rio de Janeiro, RJ)


Copa do Mundo

A inédita participação da seleção da Croácia na final da Copa do Mundo certamente guarda relação com o comandante da Federação Croata de Futebol, Davor Suker, artilheiro da Copa de 1998, que, diferentemente dos nossos dirigentes, é do ramo e entende dos meandros do futebol.

Carlos Carmelo Balaró, advogado (São Paulo, SP)

 

Excelente análise (“Moscou entre o inédito e o previsível”, de Juca Kfouri). A Croácia joga com determinação. O que faltou em nossa seleção está sobrando na croata: vontade.

 

Moacir Antonio Dala Costa (Curitiba, PR)

 

Analisando a atuação do Brasil nesta Copa, ficou fácil constatar as consequências da exportação em massa de jogadores brasileiros. Adquirimos o estilo de jogo europeu, imposto pelos técnicos de lá, e perdemos a ginga, as jogadas improvisadas e individuais, que encantavam a todos e que nos levaram ao penta. A seleção igualou-se, por baixo, às europeias. Há poucas chances de chegar ao hexa. E é impossível fazer qualquer planejamento para o futuro se nossos jogadores nem sequer estão no país.

Miguel Lotito (Vargem Grande Paulista, SP)

 

O fato é que não temos um meio de campo de qualidade, com exceção de Casemiro. O Tite trabalhou com o que tinha. Nem as promessas que temos nesse setor se comparam com os melhores que vimos jogar na Copa. Não dá para fazer milagres.

Maercio Fonseca (São Paulo, SP)


Caverna

Difícil não se comover com o texto “A caverna de todos nós”, de Jairo Marques. Fiquei muito tempo em uma caverna, com mobilidade reduzida em virtude de uma hérnia de disco. Atravessar uma rua é questão de coragem e enfrentamento. Quantos estão nessa caverna? Cabe destacar o papel do fisioterapeuta. Sem ele, seria difícil sair da minha caverna. Fisioterapia é a luz para quem precisa sair da caverna.

Maria Bernadete Ribeiro da Rocha (São Paulo, SP)  


Malala Yousafzai

Nunca se é jovem demais para fazer mudanças. Sem segurança, não há educação. Não deixem que calem as suas vozes. Esses são os ensinamentos dessa menina incrível e forte que é a Malala (“Abandonei a ideia de ser premiê pelo movimento de educação de meninas”). Que as meninas e os meninos de cá a escutem e apliquem esses ensinamentos tão singelos e tão, tão importantes!

Paula Móz (São Paulo, SP)


Crítica literária

Presto aqui toda a minha solidariedade à escritora Martha Batalha em sua réplica (“Não cabe a um crítico julgar o que vai entrar ou não em um livro”). A crítica ao livro “Nunca Houve um Castelo” foi totalmente despropositada e até revoltante. O livro é saboroso, envolvente e tenho indicado para vários leitores que não irão julgar a autora por supostas questões sociais, mas pela qualidade da sua escrita. 

Glória Di Monaco Souza e Silva (São Paulo, SP)


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