É hora de sabedoria para Bolsonaro, não de paixão, afirma leitor

Declarações discriminatórias devem ser evitadas ou tratadas com o máximo cuidado

Governo Bolsonaro

Jair Bolsonaro parece não ter ainda absorvido que, a partir de 1º de janeiro, será o representante do Estado brasileiro. Seu linguajar e suas opiniões não mais refletirão seu modo particular de pensar, mas os rumos estratégicos a serem adotados. Declarações discriminatórias, embora parte de um elenco particular de ideias, devem ser evitadas ou tratadas com o máximo cuidado. É hora de sabedoria, não de paixão.

Paulo Roberto Gotaç (Rio de Janeiro, RJ)

 

Olavo de Carvalho, em entrevista à Folha em outubro de 2017 - Vivi Zanatta/Folhapress

Morar nos EUA, falar mal do PT (não sem razão), do Brasil e da USP como Olavo de Carvalho faz no YouTube é fácil. Surge a chance de prestar serviço à pátria aqui, e ele recusa.

Eliton Rosa (Rio de Janeiro, RJ)

 

O escritor inglês Samuel Johnson já insinuava que o patriotismo é o último refúgio dos espertinhos e dos oportunistas. O penúltimo, como a história não se cansa de mostrar, é Deus. Oremos, irmãos, por Jair Bolsonaro.

Carlos Moraes (São Paulo, SP)

 

Estariam na coluna de astrologia as citações positivas a Bolsonaro?

Márcio Camargo Ferreira da Silva (São Paulo, SP)

 

Nunca fui contra a Lava Jato, mas a decisão de Moro de aceitar o convite de Bolsonaro, levando em conta sua atuação no período eleitoral, equivale à de um juiz que apita a final da Copa depois ir trabalhar na confederação da seleção vencedora. Ilegal, imoral e inaceitável.

Sandro Ferreira (Ponta Grossa, PR)

 

"É próprio de governos autoritários querer parlamentos servis para homologar as suas propostas." A frase de Paulo Teixeira, referindo-se a Eduardo Bolsonaro, embasa com clareza insofismável os fundamentos que nortearam o surgimento do mensalão no governo Lula.

José Loiola Carneiro (São Paulo, SP)

 

Ilustração de Paulo Branco para Opinião de 6.nov.2018
Ilustração de Tendências / Debates de 6.nov.2018 - Paulo Branco

Incomodam-me demais as charges e/ou ilustrações de cunho agressivo e violento como a de Laerte, em que Moro ostenta um chicote, diante de um Bolsonaro estático (Opinião, 6/11) e a estilizada em Tendências e Debates: mão armada para atirar em vítima emparedada.

M. Inês de Araújo Prado (São João da Boa Vista, SP)


Campanha presidencial

O comando da campanha de Henrique Meirelles repudia as afirmações sobre o suposto envio de material eleitoral via WhatsApp. Nunca contratou ou permitiu o envio de mensagens para bases compradas e muito menos para bases de cadastrados em programas oficiais do governo federal, como o citado Bolsa Família. Somente foram usadas bases de números de telefone e correios eletrônicos cedidas voluntariamente por eleitores ou pertencentes ao partido, conforme a legislação eleitoral.

Jaime Alves de Freitas, coordenador financeiro da campanha de Henrique Meirelles (Brasília-DF)


Cracolândia

O fato relatado em "Prédio popular vira 'fortaleza' na cracolândia e esquece projeto original"  já deveria ter sido previsto pelos arquitetos do empreendimento ou pelo menos a construção de muros vazados da metade para cima, dando a sensação de de "ver e ser visto" dentro e fora. Virou moda a criação de fortalezas medievais no Brasil. Contra essa filosofia se manifestou a ativista Jane Jacobs (1916-2006), autora de "Morte e Vida das Grandes Cidades". Ruas ocupadas por pedestres tornam as cidades mais seguras.

Paulo Sérgio do Carmo (São Paulo, SP)

 

Ao contrário do que sugere o título "Prédio popular vira 'fortaleza' na cracolândia e esquece projeto original", não há alteração no projeto, tampouco no cronograma de obras, que estão em andamento. Os tapumes e muro instalados no local são aparatos de segurança exigidos pela ABNT e pelo Código de Obras do Município. Tão logo sejam concluídas todas as etapas da obra, o espaço será integrado à malha urbana do entorno.

Nivaldo Dornellas Carboni, coordenador da assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Habitação de São Paulo.

 

Sobre a reportagem, informamos que a prefeitura estuda a ampliação da rede de atendimento, mas ainda não há projeto definido, inclusive referente à localização. Para ampliar a rede, é necessário estudar os territórios, características dos usuários e entorno, e fazer um levantamento de quem precisa de atendimento em todas as regiões da cidade com outras secretarias, o que não significa o fechamento de outros Atendes. Sobre o tema já havia concedido entrevista no dia 27/9.

José Antonio de Almeida Castro, chefe de gabinete na Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social


Segurança pública no Rio

Bem-vinda a coluna de Alvaro Costa e Silva tratando de desmandos anunciados na segurança pública no Rio. As ameaças do governador eleito do estado parecem de quem se considera ditador. Texto oportuno, ainda mais que o Poder Legislativo, por seus representantes fluminenses tanto no plano estadual como no federal, permanece em um inaceitável silêncio obsequioso. A coluna toca numa ferida que ameaça gangrenar.

Antonio Francisco da Silva (Rio de Janeiro, RJ)

 

O governador eleito Wilson Witzel entende de criminalidade e da aplicação da lei, pois foi juiz de direito durante anos. Quem reprova a intenção de usar "snipers" ou mente cinicamente por razões que não pode confessar ou tem uma noção tola e ingênua da situação do Rio. A população que costuma falar a verdade aprova suas intenções.

Tabajara Novazzi Pinto (São Paulo, SP)


Ações anticorrupção

Com respeito ao ilustre mestre Ives Gandra, dar conhecimento prévio aos investigados de que há uma investigação sobre eles é propiciar-lhes chance de ocultar ou apagar provas. O elemento surpresa é, sim, importante. E a divulgação dos fatos não significa necessariamente condenação.

Juliana Fajardo Silveira (Juiz de Fora, MG)


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