Indulto presidencial desmoraliza ações penais e onera o Estado à toa, diz leitor

Leitores também repercutem coluna sobre argumentos lógicos contra 'pseudociências'

Governo Bolsonaro

Jair Bolsonaro fala somente por meio de falácias. A frase “Não podemos salvar o Brasil matando idosos” é a falácia do espantalho: atacar algo que ninguém defende, como se fosse opinião contrária.

Valentin Paschoal Perruci (Olinda, PE)

 

Reinaldo Azevedo beira o ridículo. Lia-o com interesse quando crítico da esquerda. Caro Reinaldo, o presidente eleito está correspondendo às expectativas da maioria que o elegeu. Ele vai moralizar, e você já se posicionou contra.

José Claudio de Almeida Barros (Bragança Paulista, SP)

 

Depois de mais de 50 anos, os militares deram o troco nos políticos. Em 1964, tomaram o poder depois de várias manobras de políticos os terem usado para seus interesses. Agora, conquistaram o poder subjugando a mesma classe política. 

Jairo Guimarães (Santo André, SP)


Segurança pública

A SSP esclarece que informou em nota que a Polícia Militar disponibilizou escolta ao ex-secretário Antônio Ferreira Pinto. Sobre Presidente Venceslau, a pasta adotou as providências necessárias ao impedimento de eventuais ações, incluindo a proteção da população local e do efetivo policial.

Patrícia Paz, assessora de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SP)

 

O coronel Marcelo Vieira Salles, recém nomeado comandante-geral da Polícia Militar de SP
O coronel Marcelo Vieira Salles, recém nomeado comandante-geral da Polícia Militar de SP - Rafael Hupsel/Folhapress

Judiciário

Se um presidente pode dar indulto a condenados por corrupção, talvez seja melhor a Justiça passar a consultá-lo antes de iniciar um longo e penoso julgamento, já que este pode vir a ser tornado absolutamente inútil. Pelo menos economizaríamos os custos desses processos e reduziríamos a pilha de pendências no STF.

Alex Strum (São Paulo, SP)

 

Aumento de salário, neste momento (fora penduricalhos), é imoral. Auxílio-moradia é imoral, não é favor nem presente abolir, é obrigação —muito tardia, aliás.

Nuno M. M. Martins (Barueri, SP)

 

O Ministério Público merece R$ 5.000 de auxílio-moradia? Merece, claro. E todos os servidores públicos também merecem. E a outra parte da população? Paga a conta.

Silvio Souza (Franca, SP)


Campo de Marte

Que a Aeronáutica e a Infraero devolvam o terreno para os paulistanos. Se querem um aeródromo para as aeronaves particulares, façam um na região do Rodoanel ou utilizem o aeroporto de Jundiaí. Um parque e museu aeroespacial seriam ótimos para o turismo e gerariam mais empregos. 

Roberto Ken Nakayama (São Paulo, SP)


Mais Médicos

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, agiu corretamente, mas o presidente de Cuba teve um ato de egoísmo ao mandar os cubanos de volta e não dar opção para eles ficarem no Brasil. Saíram do país como se fossem maus profissionais.

Lavínia C. da Silva e Guilherme R. M. de Araújo, alunos do 4º A (Juquitiba, SP)


Colunistas

Excelente o artigo de Tati Bernardi, “Meu primeiro livro”. O livro é o único produto sobre o qual o pecado do consumismo deve ser sempre perdoado.

Daniel Pinsky (São Paulo, SP)

 

Drauzio Varela confidenciou acordo com amigos para que o poupem de viver sem consciência. Tempos atrás, alertou que no Brasil os médicos não têm formação para cuidar da dor e que somos um dos países mais indiferentes ao padecimento dos moribundos. Aceitamos rever os critérios da Previdência e do envelhecimento, mas não nos dispomos a cuidar da boa morte.

Heloisa Fernandes, socióloga (São Paulo, SP)

 

O texto “Cadeira de rodas na malha fina”, de Jairo Marques, é revelador dos malefícios da tecnologia. Generalizou-se que tudo se resolve por computador. Ignora-se que muitos sites já trazem perguntas fixas impedindo o reclamante de fazer uma melhor descrição. É urgente que se estabeleça contato pessoal rápido quando a tecnologia fraqueja.

Luiz Gornstein (São Paulo, SP)

 

Ao abrir a Folha, tenho um ritual: primeiro, leio as manchetes e, depois, inexoravelmente, dirijo-me à crônica de Ruy Castro. Sou seu fã de carteirinha. Não consegui conter as lágrimas diante do lirismo, da delicadeza, da doçura com que Ruy descreve um grupo de chorões tocando sob a chuva. Diante de um oceano de notícias ruins, enfim uma gota de esperança.

Marcelo Nunes da Costa Bomfim, músico (Rio de Janeiro, RJ)

 

Janio de Freitas se engana, não “voltamos a ser um país atrasado de um povo atrasado”. Sempre fomos e, infelizmente, continuaremos a ser enquanto o nível educacional continuar tão ruim.

Artur Udelsmann (Campinas, SP)

 

Produção de remédios do HC, onde também são fabricados placebos
Produção de remédios do HC, onde também são fabricados placebos - Ze Carlos Barretta - 5.ago.2011/Folhapress

Corajosa a coluna de Hélio Schwartsman, com argumentos lógicos e de economia pública no combate às pseudociências. Mas se até a fosfoetanolamina foi oficializada como pílula do câncer, e com a ascensão da teocracia da prosperidade, a lógica científica perderá espaço e poderemos ver projetos buscando cura alienígena no astronáutico ministério da ciência.

Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)

 

Hélio Schwartsman acerta de novo sobre o efeito placebo. A discussão remete à gripe aviária que assolou a China alguns anos atrás: autoridades imediatamente deixaram de lado a tradicional medicina chinesa e partiram para a alopatia da decadente civilização ocidental. 

Marcio Macedo (Belo Horizonte, MG)

Tópicos relacionados

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.