'País precisa de regras trabalhistas claras', afirma leitor

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, defendeu aproximação das normas à informalidade

Informalidade

Um país como o nosso tem de ter regras claras na relação patrão e empregado. Os empregados são a parte fraca do vínculo e precisam estar amparados por leis coesas. Levar a informalidade às relações trabalhistas é um absurdo e um total desprezo à classe trabalhadora (“Bolsonaro defende aumento da informalidade no trabalho”, Mercado, 13/12). 

Tulio Viana (Chapadão do Céu, GO)

 

O presidente eleito manifesta preocupação com a empregabilidade. Um primeiro passo seria rever os prazos de recolhimento dos impostos e contribuições. Dezembro é um mês emblemático. No dia 20, as empresas devem pagar a segunda parcela do décimo terceiro, o FGTS e o INSS que incidem sobre ela e recolher o Simples Nacional. A não ser ajudar as contas da União do fim de ano, é difícil entender a razão de tal pressão sobre o caixa do empregador.

Antonio Del Raso (Salvador, BA)


Intermediação 

A intermediação do poder popular quem faz são as instituições democráticas. O presidente eleito, Jair Bolsonaro, por acaso está querendo dizer que elas não são mais necessárias? Abra o olho, Brasil (“Bolsonaro é diplomado e defende poder popular sem intermediação”, Poder, 11/12). 

Jean Oliveira (Cuiabá, MT)

 

Desejo que seja um bom governo, para o bem do Brasil e de nós todos. Se a canoa afundar, afundaremos juntos.

Mário Edson da Silveira (Mirassol, SP)

 

Poder sem intermediação seria uma alternativa ao Parlamento, por exemplo? Talvez até ao Judiciário? Ou seria um comitê de sábios, guardiões dos valores e da fé, assim como em algumas teocracias ou tribos?

José Lino da Silva (Goiânia, GO)


Pautas-bomba

Bolsonaro esqueceu-se, em suas promessas de campanha, que teria que governar com gente desse nível votando seus projetos (se é que existem). Pautas-bomba, que prejudicaram o segundo mandato de Dilma Roussef, estão brotando a cada dia no Congresso. E não são as bancadas temáticas que quebrarão o galho do futuro presidente. Seu reserva, como diz o outro, já está se aquecendo no banco de suplentes. 

Antonio Carlos Orselli (Araraquara, SP)


Liberalismo

Flávio Rocha comenta que defende um governante liberal na economia, mas conservador nos costumes. Se menos Estado é positivo para economia, por que não seria também na relação do governo com nossas vidas privadas? 

Alexandre Gonçalves (São Paulo, SP)


Gonzaga

Até no Nordeste, berço e raiz de Gonzaga, a maioria dos jovens nunca o ouviu. Mas, se tocar artistas “enlatados”, americanos e brasileiros, eles saberão todas as letras. E a culpa não é dos Estados Unidos, que estão certos em globalizar e lucrar com seus artistas. A culpa é do Brasil, que não valoriza suas raízes culturais, e, pior, poderia lucrar com elas. A música de Gonzaga é universal. Uma pena ele não ter nascido nos EUA, para o mundo conhecer sua música.

Risodalva Lemos dos Santos (Salvador, BA)


Futuro governo

O editorial “Fechou-se o atalho” (13/12) é a demonstração do direito e poder que tem o jornal de maior circulação do país de se manifestar, o que todos os 210 milhões de brasileiros não podem diretamente fazer ao presidente eleito: exigir que seus direitos fundamentais sejam respeitados, mesmo que tenha de “experimentar o duro e incontornável desafio de governar numa democracia”.

Pedro Fraga (Belo Horizonte, MG)


Meio ambiente

Os gestores públicos e empresários não podem ser displicentes. Na natureza, valem as leis dela própria, com sua lógica, causas e consequências. O homem está no Planeta para destruí-lo e obter lucros, julgando-se seu proprietário. Para que haja progresso real, as leis da natureza devem ser compreendidas e observadas. Chega de criar desertos, terras improdutivas, interferir no clima, contaminar as bacias hidrográficas. 

Benedicto Dutra (São Paulo, SP)

 

A obtusidade e contradições do futuro ministro do Meio Ambiente têm explicação simples: são polimento à sua ideologia de que a preservação do meio ambiente é uma baboseira inventada por cerca de 175 países que assinam o Acordo de Paris sobre o clima. O mais importante é garantir o avanço de trogloditas que almejam enriquecimento às custas do agravamento das condições de vida na terra.

Marcio Francisco Colombo (São José do Rio Preto, SP)


Empresa de Maluf

Antes tarde do que nunca. Parabéns aos valorosos funcionários públicos municipais pela defesa da administração pública.

Neli Faria (São Paulo, SP)


Ataque à catedral

A psicologia e a psiquiatria evoluíram tanto como ciências terapêuticas, mas falta o reconhecimento da importância dessas ciências para o tratamento dos males que assolam os seres humanos.

Luis da Gouveia (Ponta Grossa, PR)

 

Criacionismo

Parabéns, Drauzio Varella. Essa onda do criacionismo e outros grandes atrasos culturais fazem parte de todo o contexto do momento atual. Em vez de a sociedade avançar em busca do novo, fica perdendo tempo, com retrovisor ligado em busca do atraso ("Criacionismo outra vez", de Drauzio Varella).

Francisco Cavalcante Filho (João Pessoa, PB)


Leitores na Folha

Que encontro maravilhoso. Embora viva no exterior, gostaria de participar do próximo. Afinal de contas sou assinante da Folha digital desde que foi lançada. Parabéns à Folha pelo seu pluralismo e sua independência.

Fernando Muggiatti (Rio de Janeiro, RJ)

 

Interessante o encontro. Gostaria de saber como é o processo de convite aos leitores. Numa próxima edição, espero ser escolhido! Parabéns à Folha. Apesar de não gostar de alguns editoriais e colunas, continuo assíduo leitor. O pluralismo e o jornalismo independente do jornal são, sem dúvidas, alguns dos motivos de ser assinante.

João Pedro Sousa (São Paulo, SP)


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