'Governo demonstra inabilidade política na mudança no MEC', diz leitor

Bolsonaro anunciou Abraham Weintraub para lugar de Vélez

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Mudança no MEC
No momento em que necessita de base de apoio no Congresso, até para garantir a própria sobrevivência através de reformas importantes, o governo demonstra mais uma vez inabilidade política para compor sua equipe ("Bolsonaro anuncia Abraham Weintraub para lugar de Vélez na Educação"). Vamos torcer para que, pelo menos, o novo ministro não repita as "caneladas" do que ora sai.

Natanael Batista Leal (Brasília, DF)

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Abraham Weintraub, o novo ministro da Educação - Rafael Carvalho/Casa Civil/Agência Brasil

A Folha se preocupa mais com o defunto do que com o recém-nascido. A importância que dá para o exonerado em detrimento do novo ministro demonstra quanto esse jornal está preocupado com o futuro da educação no Brasil.

Ary Oliveira (Guaratinguetá, SP)

Parece brincadeira. Tudo isso para colocar alguém sem noção do que é o MEC ou de gestão pública (economia é algo muito distante de educação fundamental e estratégias de ensino). Trocou zero por meia dúzia, mas ainda é um perfil ideológico, e não técnico.

Wagner Santos (Ribeirão Preto, SP)


100 dias de Bolsonaro

O presidente pode e tem todo o direito de desprezar e até de debochar dos péssimos números de seus primeiros cem dias como mostrou o Datafolha ("'Não vou perder tempo para comentar pesquisa Datafolha', diz Bolsonaro"), mas não o de desconsiderá-los. Pesquisa não é ciência exata ou de adivinhação, mas ignorá-la por completo tem seus perigos e vimos recentemente no Brasil que muitos políticos fizeram o mesmo e acabaram perdendo cargos ou eleições.

André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)

Pesquisa Datafolha demonstra que parte da população já começa a se afastar do governo e pôr em dúvida a capacidade de Bolsonaro ("Após 3 meses, Bolsonaro tem a pior avaliação entre presidentes de 1º mandato"). Bolsonaro precisa parar de criar factoides nas redes sociais, de ficar inventando monstros ideológicos e começar a governar. Caso contrário, entrou com fama de "mito", mas vai sair como mitômano (aquele que acredita nas próprias mentiras).

Pedro Valentim (Bauru, SP)


Tabata Amaral

Tabata Amaral, cientista política, astrofísica, deputada e colunista da Folha - Divulgação

Uma esperança há de seguir presente com a cientista política, astrofísica e deputada Tabata Amaral. Nessa realidade que nos entristece, vejo que, ainda que rara, essa jovem desponta como um alento para a nossa vida ("Novo mesmo é não ter rótulos").

Ivani Cunha Di Sarno (São Paulo, SP)

Acho meio estranho uma pessoa tão preparada se formar em universidade norte-americana para fazer política no Brasil. Das duas uma: ou não conseguiu um bom emprego ou a formação foi fajuta. Não acredito em quem se sacrifica estudando fora do país (convivendo com outro idioma e outra cultura e longe da família) para depois se aventurar na política. Não se pode confiar em nenhum político no Brasil, sem exceção.

Zureia Baruch Jr (São Paulo, SP)

Contrariando a dica de Ruy Castro em "O aplauso de pé", aplaudo em pé a contratação de Tabata Amaral como colunista. Ela traz um sopro de esperança para a política e usará o espaço para formar e informar os leitores jovens e os nem tanto.

Patricia Aude (São Paulo, SP)


Músico morto

Sobre "Exército dispara 80 tiros em carro de família no Rio e mata músico", culpado é quem colocou o Exército nessa atividade. Soldado é treinado para matar sem raciocinar, pois numa guerra não pode questionar. Policial civil e militar são preparados para ler o contexto e tomar a decisão mais racional. Além disso, eles conhecem direitos e obrigações, seus e dos cidadãos.

Julio Shiogi Honjo (Arapongas, PR)

Luciana Oliveira, mulher de Evaldo Rosa dos Santos, abraça a filha após reconhecer o corpo do marido - Ricardo Moraes/Reuters

Tal brutalidade é fora do propósito a que se destinam as forças policiais, sejam quais forem ("Viúva de músico morto pelo Exército diz que militares riram após tiros"). Tal ação complica mais ainda as relações entre o povo e a polícia, as quais acontecem num clima de revolta, desconfiança e insegurança.

Marly Pigaiani Leite (Ubatuba, SP)


Mortes demais

Quero efusivamente cumprimentar a Folha pelo impecável editorial "Mortes demais" contra a corrente que demagogicamente celebra a morte por agentes do Estado. Uma política contra o crime fundada em execuções impunes por policiais, das quais o Brasil é campeão mundial imbatível, é grotesco logro aos anseios da população por mais segurança e paz.

Paulo Sérgio Pinheiro, ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos no governo FHC, 2001-2002 (São Paulo, SP)

Sobre o editorial, fiquei estupefato com as assertivas do jornal, dando a entender que a ação policial em Guararema foi ilegal e propositadamente articulada para ceifar a vida dos facínoras "trabalhadores". Trata-se de editorial débil e inoportuno. Ou talvez a Folha tenha a bola de cristal de que tanto necessitam as forças de segurança e, então, seria melhor compartilhá-la. Fico aqui imaginando se a morte de policiais no confronto teria sido tema de editorial. Lamentável.

Anderson Osório Resende, promotor de Justiça (Tomazina, PR)


Tributação do cigarro

Lívia Serri Francoio

Ao se posicionar pela redução da tributação do cigarro, o sr. Edson Vismona, presidente do Etco (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial), não informou que a fabricante de cigarros Souza Cruz é associada do Etco ("A redução da tributação do cigarro é uma medida correta? Sim"). Essa indústria é a maior interessada na redução de impostos. Assim, desinforma e confunde o leitor. Seu compromisso é com interesses comerciais, e não com interesses sociais na questão do contrabando de cigarros.

Adriana Carvalho, diretora jurídica da ACT Promoção da Saúde (São Paulo, SP)


Circo

A atriz, escritora e roteirista Fernanda Torres, que já ganhou a vida fazendo graça, ignora o circo quando enumera as artes que são próprias da cultura, ou seja: o teatro, o cinema, a televisão, a literatura, a música, o cotidiano ("Tchutchuca e Tigrão"). A Folha, mais uma vez, subintitula e coloca o circo como forma de arte menor, aqui relacionado ao teatro. Justamente na semana do 2º Festival Internacional do Circo, que aconteceu de 3 a 7 de abril, em São Paulo.

Jorge Luis Aparecido Matheus (São Paulo, SP)


Adultério

Ilustração
Ricardo Cammarota/Folhapress

A mulher adúltera é um texto bíblico atualíssimo, que incomoda os "puros". Parabenizo Luiz Felipe Pondé, conciso, direto e hermenêutico. Uma bênção.

José Orlando de Siqueira (Passos, MG)


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