'Argumentação de Fausto De Sanctis não tem pé nem cabeça', diz leitor

Juiz diz não ter visto viés político nas decisões judiciais de Sergio Moro

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Fausto De Sanctis

De muito respeito as opiniões de Fausto De Sanctis (“Moro não fez nada de errado, e STF tem sido o violador da ética judicial”). Falou tudo o que deveria sobre o Supremo. Alguns de seus políticos, já que chamá-los de magistrados seria mentir sobre sua condição, deveriam corar de vergonha ante as verdades que um real juiz disse sobre eles.

Ademir Valezi (São Paulo, SP)

A argumentação do entrevistado não tem pé nem cabeça. Uma agressão à lógica. Nada acrescenta ao leitor, seja qual for a posição ou a tendência dele. Não é de hoje que a fala do ilustre magistrado não faz lé com lé, cré com cré.

Luiz Vidal (São Paulo, SP)

Mensagens vazadas

A mídia esquerdista criou um tsunami em cima de uma minimarolinha (“Perícia de conversas esbarraria em acesso a arquivos e aparelhos”). Transformou fofocas em fatos consumados. Moro é o maior herói nacional da atualidade. E Lula é o maior criminoso de todos os tempos.

Alexandre Matone (São Paulo, SP)

Vendo as manifestações nesta seção a favor de Moro, lembrei-me da seguinte frase, de cujo autor infelizmente não me recordo: “Ninguém gosta de admitir ter sido enganado”.

André Fernando Linhares Portes (Nova Friburgo, RJ)

Ministros de Bolsonaro

Está na hora de o jornalismo se impor, separando os jornalistas adultos dos meninos de recado. Não é mais possível deixar passar, sem campanhas incisivas, as posturas de um ministro da Educação sem educação, as de um ministro da Justiça parcial, as de um ministro do Meio Ambiente antiecológico, as de uma ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos retrógrada e fundamentalista e as de um ministro das Relações Exteriores que confunde ideologias distintas e envergonha o Brasil lá fora.

Rodolpho Motta Lima (Rio de Janeiro, RJ)

O país descobriu, por obra de mentes brilhantes que compõem o governo, que bebês holandeses se masturbam no berço, que chocolate ao leite é amargo, que o corte de 30% nas verbas das federais foi motivado por balbúrdia e que tchutchuca é a mãe, ou a avó. Acabou por aí? Não, o espetáculo continua: dedure o professor, abra um guarda-chuva com teto na cabeça, que, por sinal, é de lona de circo. A mais nova mise en scène foi deixar o cargo de lado em busca do badabauê (“Ministro da Educação ataca Lula e Dilma em piada sobre drogas em avião”). Brade Weintraub, fazer o quê?

Fabio Bentes Freire, professor da Universidade Federal de São Carlos (São Carlos, SP)

Eu posso fazer piadinha, você pode fazer piadinha, nós podemos fazer piadinha, mas o governo não pode. Esse é o preço de ser governo. Mas esse atual governo é um enguiço.

Andrea Macedo (Belo Horizonte, MG)


Rainha X presidente

Parabéns pelo sóbrio editorial “Rainha do Planalto”. Acrescento: a rainha da Inglaterra é amada pelos seus súditos. Ela é uma liderança. Aqui? O presidente faz questão de desunir, mais ainda, o Brasil. Não é líder e muito me admira ter sido, um dia, do glorioso Exército. 

Neli Aparecida de Faria (São Paulo, SP)

Instruções sobre gêneros

Em que se transformou a diplomacia brasileira! Parece que um representante de uma instituição da envergadura do Itamaraty teria de se ocupar das relações internacionais, e não das sexuais (“Guerra do governo contra ideologia de gênero chega à política externa”).

Maria Francisca Souza (Goiânia, GO)

É de pasmar que ainda haja discussão quanto à questão de que só existem dois sexos. Qualquer outra disfunção seria uma anomalia da natureza. Homofobia não tem nada a ver com admitir que só existe masculino e feminino e que o contrário do termo marido é esposa.

Paulo Marcos Gomes Lustoza (Rio de Janeiro, RJ)


‘Democracia em Vertigem’

Excelente o artigo de Roberto Dias sobre o “documentário” de Petra Costa (“Uma câmera em vertigem”). Há uma confusão entre liberdade criativa, necessária e autorizadora de qualquer disparate em nome da liberdade de expressão, e propaganda pura e simples de uma posição política sem qualquer objetividade.

Marcos Amaral, advogado e professor de direito na Faap (São Paulo, SP)

O “comentarista” não gosta do filme porque reflete visão distinta da sua. Mas sua argumentação é superficial, parece ter visto apenas trechos do filme.

Jaime de C. Almeida Filho (São Paulo, SP)

Impossível não traçar um paralelo entre algumas dessas manifestações “artísticas” recentes e o Ministério da Propaganda de Goebbels: o filme como mídia preferida; as elites como inimigas do povo; e a deturpação das referências históricas como base. Quando efetivos, os mesmos métodos são aplicados, independentemente das inclinações políticas dos mensageiros.

Luiz Canto Jr. (São Paulo, SP)

Extraordinária, lúcida, precisa (“A sombra da corrupção”, de Maria Hermínia Tavares). A análise da cientista política valeu nesta quinta-feira por todo o jornal.

Lenina Pomeranz (São Paulo, SP)

A luta contra a corrupção deveria ser uma bandeira de todos os cidadãos que, por causa dela, não recebem serviços públicos dignos. Para os contribuintes, tanto faz se o bolso atingido é o do lado direito ou o do esquerdo.

Wilson Oliveira (São Paulo, SP)

Ex-prefeito

Sou leitor da Folha desde 1960. O que me leva a ler este jornal diariamente e com interesse é a oportunidade de ter pluralidade e equilíbrio. Quanto ao Fernando Haddad como articulista, apesar de termos  perdido o André Singer, trata-se de uma ótima escolha: preparado em teoria e prática e um político que leva o Brasil a sério, como a Folha também o faz.

Roberto Puccia Bianchi (São Paulo, SP)


Sugestão

Como a Folha tem uma equipe de excepcional qualidade na investigação e apuração, venho insistir para que nós, leitores, sejamos brindados com a publicação de uma reportagem sobre a quantas andam as investigações da Operação Zelotes.

Álvaro Staut Neto (Pindamonhangaba, SP)


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