'É preciso salvar a Lava Jato de Moros e Dallagnols', diz leitor

Procuradores se articularam para proteger o então juiz, segundo mensagens

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Mensagens vazadas

Não fiquei surpreso nem com as divulgações de conluio entre um magistrado e procuradores nem com os inúmeros comentários favoráveis ao deplorável relacionamento, afinal faz tempo que a lei é desconsiderada (“Lava Jato articulou apoio a Moro diante de tensão com STF, mostram mensagens”). Ora, se os fins justificam os meios, poderíamos aproveitar o embalo e terminar com a inviolabilidade dos domicílios, deveríamos aceitar a prisão para averiguação, acabar com o sigilo das comunicações, revogar o direito ao habeas corpus e permitir a tortura para obter confissões.

Peter Amaro de Sousa, advogado (Curitiba, PR)

A solução é tirar Moro de cena, bem como a força-tarefa da Lava Jato, e deixar o Brasil nas mãos dos corruptos. Brasil, o país do futuro! 

Vanderlei Zanetti (São Paulo, SP)

É preciso salvar a Lava Jato de Moros e Dallagnols. Já tentamos soluções não democráticas antes. Devemos combater a corrupção como o fazem os povos do primeiro mundo: democraticamente e respeitando os direitos humanos (“Novas mensagens com Moro provocam reações de políticos”).

José Geraldo da Costa Leitão (Florianópolis, SC)

Fico triste em ver tanta publicação contra Moro, que tanto bem faz ao nosso país. Se ele não existisse, o que seria da corrupção endêmica praticada há muitos anos neste Brasil? A defesa dele é algo salutar para a depuração do sistema político brasileiro.

Luiz Otávio Soares (Goiânia, GO)

Sou assinante da Folha e apoio a iniciativa de ir fundo no caso via parceria com o site The Intercept Brasil (“Série de reportagens explora mensagens obtidas por site”). Fato gravíssimo como esse, de politização da Justiça em uma operação de relevância, merece investigação de nossa imprensa. O primeiro teste de autenticidade das informações, ao que tudo indica, foi aprovado. Siga em frente, Folha, você só terá a ganhar em credibilidade. Trata-se de matéria de interesse público, doa a quem doer!

Jane Medeiros (Rio de Janeiro, RJ)

Se o jornal se ativer a praticar um jornalismo profissional com o objetivo de informar a sociedade, continuará com apoio integral de seus leitores. Mas, até agora, estou sentindo cheiro de vingança por meio do jornal, sem se preocupar com os meios utilizados para a obtenção de dados.

Paulo Rivail Andrade (Ituiutaba, MG)

‘Democracia em Vertigem’

O artigo “A vertigem do lulismo”, de Joel Pinheiro da Fonseca, mostra a verdade nua e crua do que está sendo a esquerda em nosso país. Infelizmente, enquanto martelar a mesma tese falida (golpe, elite etc.), ajudará a produzir em escala radicais de direita.

Adauto Levi Cardoso (Sorocaba, SP)

Joel Pinheiro da Fonseca deveria sentir pena não daqueles que “compram a fantasia vendida” na “Democracia em Vertigem”, mas de um país onde juízes julgam com base em “atos indeterminados”, fazem conluio com acusadores, desprezam criminosamente fatos, provas e a própria Constituição, comprometendo para sempre a credibilidade da Justiça, nosso último bastião. 

Ademar G. Feiteiro, advogado (São Paulo, SP)

Lula

A soltura de Lula não é a questão principal. A necessidade vital, como o ar que respiramos, é impedir a derrocada do Judiciário. Para tal, Moro precisa ser punido com rigor, pois seu comportamento foi inadmissível numa democracia. Lula é irrelevante neste momento, nossas instituições são tudo o que nos resta (“Supremo decide manter Lula preso e adia julgamento sobre suspeição de Moro”).

Marcelo de Lima Sant’Anna (Rio de Janeiro, RJ)

Ninguém que se defina como de centro-direita pode aceitar a conduta de Moro. Não é sobre Lula, é sobre o Estado de Direito. O maior traidor da Lava Jato foi o próprio Moro, que pôs sua vaidade e ambição acima de suas prerrogativas.

Tiago Oliveira (Florianópolis, SC)

Prisão preventiva

Meus cumprimentos a Reinaldo Azevedo. Em recente artigo (“Havendo lei, condenação de Lula é nula”), ao discorrer sobre prisão preventiva, demonstrou bom senso e um conhecimento do sistema penal brasileiro que muitos juízes e procuradores não possuem. Hoje, a prisão antecipada é decretada sem comprovação da necessidade, como se já fosse punição, por uma culpa não provada, atingindo a dignidade e a liberdade de muitos injustamente. Espero que o artigo de Reinaldo desperte a consciência dos que confundem punição com vingança e com castigo.

Antonio Claudio Mariz de Oliveira (São Paulo, SP)


Bolsonaro na Marcha

Parabéns ao colunista Alvaro Costa e Silva pela coluna “Com Cristo, fazendo arminha”. Ao ser aclamado pela multidão na Marcha para Jesus, o presidente faz com as mãos o seu conhecido gesto, simbólico da “licença para matar”. Sua postura vai frontalmente contra os ensinamentos do verdadeiro Messias dos cristãos e deve ser repudiada pelos participantes sinceros da marcha. 

Teresa Fernandez (Belo Horizonte, MG)

Regras morais

Com relação ao comentado no último parágrafo do texto “A Bíblia ou a lei?” (de Hélio Schwartsman), regras morais não são eternas e imutáveis, pois foram feitas por seres humanos imperfeitos. Isso não enfraquece a ideia de um Deus onisciente.

Ingrid Karin Selke Oberding (Embu das Artes, SP)

Hélio Schwartsman é sempre bom e instigante em seus artigos, como o desta terça (25), “A Bíblia ou a lei?”, no qual ele põe lenha na fogueira.

Aluisio Dobes (Florianópolis, SC)


Futuro da F-1 no Brasil

A economia crescerá entre 5% e 6% este ano, a massa de desempregados se estabiliza em 2 milhões (situação de pleno emprego) e os indicadores de violência estão em queda constante. Logo, há tempo e espaço de sobra para o presidente discutir e brigar com um governador sobre o destino de uma corrida de Fórmula 1 (“Com chefe da F-1, Bolsonaro diz que há 99% de chance de prova ir para o Rio”).

Paulo Eduardo Alves Camargo-Cruz, sociólogo (São Paulo, SP)


Futebol feminino

Merece atenção o artigo de Débora Miranda (“Futebol não importa mais”). O fato muito significativo, entre outros, de que a artilharia das Copas pertence a uma mulher, a brasileira Marta, é mostra de que não se sustentam mais o preconceito e o desprezo para com o futebol feminino. O público que lota os estádios na Copa, na França, já superou isso. Que aprendam a lição os dirigentes, os clubes, os patrocinadores e os veículos de comunicação.

Paulo Roberto Kiyoto Matsushita (Jundiaí, SP)


CamaraTur

A decência na conduta ética não atingiu nossos representantes na Câmara, que continua esbanjando dinheiro público de maneira vergonhosa (“Câmara banca viagens de deputados a destinos turísticos com aval de Maia”, Poder, 24/6). Ações iguais a essa deixam o povo brasileiro, pagador de tais imoralidades, mais revoltado e desesperançoso de que poderemos ter um país melhor.

Melchior Moser (Timbó, SC)

Dinheiro público desperdiçado, e a culpa é da aposentadoria...

Hugo Falcão da Silva (Olinda, PE)

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