Leitores comentam especial do centenário da Folha

Gleisi Hoffman, presidente do PT, replica editorial

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Folha, 100
A Academia Nacional de Medicina congratula a Folha pelo seu centenário. Que no futuro, como no passado e no presente, continue como exemplo na luta pela democracia e também por mais igualdade e justiça social.
Rubens Belfort Jr., presidente da Academia Nacional de Medicina

Parabenizo a Folha de S.Paulo pelo seu centenário. Nem sempre concordo com a linha editorial, a exemplo da maneira como “embarcou” na onda da Lava Jato e do antipetismo, contribuindo para o descalabro que vivemos hoje. Mesmo assim, manteve as vozes críticas de colunistas como Marcelo Coelho, Contardo Calligaris, Djamilla Ribeiro e o grande Janio de Freitas. Além de ter mantido o espaço essencial do Ombudsman! Continua sendo o jornal que escolho para me informar.
Maria Rita Kehl, psicanalista e escritora (São Paulo, SP)

Não sei bem qual a razão de eu deixar de assinar a Folha há cerca de 20 anos. Só que não. Leio o jornal há uns 39 anos. Dos 16 anos de idade até os 35 fui leitor e assinante. A partir dos 35 até os atuais 55 anos, a assinatura vige no nome da minha mulher. Enfim, dos cem anos do jornal, quase 40 são com minha convivência diária. É confortante, prazeroso e um pouco desafiador manter relações tão fortes nos dias atuais: com a Folha e com a esposa.
Jairo Geraldo Guimarães (Santo André, SP)

Me dei conta de que há cem anos, diária e ininterruptamente, homens e mulheres acordam e se levantam com a missão de produzir uma edição de jornal que quer falar conosco, nos informar, trocar ideias, expor-nos o mundo e nos expor ao mundo numa incessante sede de comunicação. O jornalismo é imprescindível e os trabalhadores que o produzem têm o meu respeito. Parabéns, Folha.
Luiz Simões Berthoud (Tremembé, SP)

Charge do Laerte para o caderno especial 100 anos. Nela uma mulher segura o jornal e diz MCMXXI  ao lado um desenho da a Laerte segurando um celular na sua mão direita e diz XI
Charge do Laerte para o caderno especial 100 anos - Folhapress

História
“Sem contracheque ou cargo de repórter, seu Frias foi funcionário exemplar” (Especial Folha, 100, 28/2). Excelente artigo. Deviam colocar o Hélio Schwartsman para escrever mais.
Paulo César de Oliveira (Franca, SP)

“Otavio Frias Filho era um radical defensor da liberdade de expressão” (Especial Folha, 100, 28/2). A democracia se ressente da falta de homens como Otavio Frias Filho.
Claudia Roveri (Blumenau, SC)

Acervo
“Parceria com o Google resgata fotografias do acervo Folha” (Especial Folha, 100, 28/2). Queremos cumprimentar a Folha pelo incrível trabalho de organizar e disponibilizar o acervo de mais de 2,5 milhões de imagens. Organizar, preservar, indexar e tornar acessível os acervos documentais estão no cerne da profissão de bibliotecário e uma notícia como essa demonstra a importância da atuação do profissional Jair do Santos para o sucesso desse projeto.
Ana Claudia Martins, presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia (São Paulo, SP)
Dina Elisabete Uliana (São Paulo, SP)

Falha ou foice
“Quando a Falha encontra a Foice” (Especial Folha, 100, 28/2). Sem Folha não se garante a democracia. Mas só defendendo a democracia que a Folha garantirá novos centenários.
Elizabete Oliveira (Jaú, SP)

Acho no mínimo arriscado ficar se informando por redes sociais. Elas só mostram o que você quer ver, transformando a sociedade em bolhas de pessoas cada vez mais extremistas e destruindo o debate saudável que faz a democracia.
Eduardo César Diniz Macêdo (Fortaleza, CE)

Gosto quando é Folha. Entendo quando falha. Ultimamente está entrando no delírio identitário e sendo muito foice. Se continuar se afundando nisso, um dia será Foi-se de S.Paulo.
Bárbara Maidel (São Paulo, SP)

E eu?
“Imprensa ignora abismos de diferenças entre evangélicos, diz ativista” (Especial Folha, 100, 28/2). Os jornalistas precisam visitar um número expressivo de igrejas, participar dos cultos, entrevistar centenas, talvez milhares de pessoas. Precisam saber, por exemplo, que numa igreja evangélica não se aplica a palavra “fiel”, mas membros, irmãos. O termo fiel é católico e está definido no Código de Direito Canônico.
Jesser Pacheco (Belo Horizonte, MG)

Fuga para a frente
“Educação digital e PF são essenciais contra fake news” (Especial Folha, 100, 28/2). Felipe Neto é uma das boas surpresas de tempos sombrios. Tem público jovem e essa influência é também um dos motivos dos ataques que sofre. Lúcido e inteligente. Concordo com ele, é preciso união de todos.
Maria Torres (São Paulo, SP)

Imagem da entrevista com Felipe Neto, feita por Patrícia Campos Mello para o Especial Folha 100 anos
Imagem da entrevista com Felipe Neto, feita por Patrícia Campos Mello para o Especial Folha 100 anos - Folhapress

Lava Jato
“O pós-Lava Jato” (Opinião, 27/2). Não sei que espécie de jurista a Folha consulta para difundir a tese —esta sim, extravagante e heterodoxa— de que a suspeição em relação ao réu se aplicaria a determinado processo e não à pessoa do magistrado que nele atua. Não é o que diz a lei nem a doutrina. Não há meia suspeição nem meia justiça. Enveredar por um caminho injurídico, para limitar ao caso tríplex os efeitos do habeas corpus que abrange explicitamente todos os atos de Moro em relação a Lula, seria confirmar a natureza essencialmente política da perseguição judicial ao ex-presidente.
Gleisi Hoffmann, presidente do PT (clique aqui para ler a íntegra do texto)

Do ponto de vista lógico, não há como considerar Moro parcial no processo do apartamento e, ao mesmo tempo, imparcial no do sítio.
Cristina Dias (Curitiba, PR)

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