Mascarados
Bolsonaro desdenha da pandemia, atrapalha os que querem combatê-la, desacredita a ciência e faz campanha contra a vacina. Mas bastou a fala de Lula favorável a medidas contra o vírus para que começasse a aparecer de máscara e a falar na urgência da compra de vacinas. Acrescento, então, mais um item às suas qualificações: cínico!
Paulo R. de Oliveira (São Paulo, SP)
O discurso de Lula foi tão devastador que obrigou Bolsonaro a se manifestar e a se defender, usando máscara e até falando bem das vacinas ("Bolsonaro ataca Lula e diz que campanha é baseada em mentiras", Poder, 11/3). Muita expectativa para a próxima pesquisa Datafolha com o nome de Lula.
Pedro Valentim (Bauru, SP)
Obrigado, Lula. Com apenas um discurso conseguiu o milagre que cientistas, infectologistas, OMS e médicos não conseguiram. Lula foi a única pessoa que conseguiu convencer Bolsonaro e sua equipe a defender as vacinas, a manter o distanciamento e a usar máscara.
Henrique Ventura dos Reis (Rio de Janeiro, RJ)
"'Enfia no rabo', diz Eduardo Bolsonaro sobre uso de máscara contra Covid" (Poder, 11/3). Quando um deputado federal se dirige a repórteres --referindo-se às máscaras-- usando uma expressão obscena do mais baixo nível, é o caso de se perguntar onde ele aprendeu. De onde vem o exemplo?
Maria Helena Rabelo Campos (Nova Lima, MG)
Vacinas
"Netanyahu disse a Ernesto que sucesso de vacina em Israel ocorreu por aposta antecipada na Pfizer" (Mundo, 11/3) Aqui, Bolsonaro achou que as empresas deveriam procurá-lo e implorar para que o Brasil comprasse as vacinas. O resultado de tamanha inteligência está aí: mais de 2.000 mortos por dia.
Júlio Oliveira (Jales, SP)
Isso mostra a culpa de Bolsonaro por milhares de mortes. Muitos poderiam estar vivos se Bolsonaro não tivesse recusado por três vezes a proposta da Pfizer. Se tivéssemos um estadista na Presidência hoje estaríamos todos vacinados, seríamos um exemplo para o mundo. Mas o povo brasileiro optou pelo genocida.
Sonia Pereira Gomes (Santo André, SP)
Como Ernesto Araújo considera comunismo e nazismo a mesma coisa, certamente ele não entendeu nada do que disse o líder israelense. Volta ao país pregando o uso da spray nasal no lugar da vacinação. Tudo igual...
José Vanzo (Franca, SP)
2.200 mortes
"Brasil tem mais de 2.200 mortes por Covid e completa 50 dias de média móvel acima de 1.000" (Saúde, 11/3) O presidente que os fascistas elegeram é o verdadeiro cavaleiro da morte! Aquele vem sem máscara e com uma foice na mão direita!
Noel Neves (Poços de Caldas, MG)
Lula
É preciso ficar bem claro para o povo brasileiro que a Justiça não inocentou Lula! A Justiça disse apenas que o processo e a cadeia não podem ficar em Curitiba; tem que ser em Brasília.
Renato Maia (Prados, MG)
Moro
Irrepreensíveis o artigo da colunista Catarina Rochamonte de 10/3 ("Não se tem notícia de transmutação de valores como a de Gilmar Mendes", Poder) e a manifestação da senhora Vera Lúcia von Gossler (Painel do Leitor, 11/3). De fato, esse verdadeiro linchamento moral que está sendo feito com o ex-juiz Moro só atende aos interesses dos que querem a volta da impunidade. Se houve irregularidades nos processos de condenação de Lula, aparentemente foram formais, não de cometimentos de ilegalidades. Valoriza-se a forma e esquece-se do conteúdo daquela que foi a maior operação de combate à corrupção no Brasil.
Marco Antonio S. Oliveira (São Paulo, SP)
Butantan
Parabéns ao ex-diretor do Instituto Butantan Paulo Lee Ho pelo artigo "Professor Isaias Raw, um herói brasileiro" (Tendências / Debates, 11/3), em que lembra o grande defensor da saúde pública, o professor Isaias Raw, também ex-diretor do mesmo instituto. Ao completar 120 anos de fundação, não observei nenhuma homenagem ou citação desse grande cientista brasileiro pelos atuais comandantes do Butantan e muito menos pelo governo do estado.
José Otávio Pinto e Silva (São Paulo, SP)
Estádio Mário Filho
Por demais oportuno o excelente texto do historiador Luiz Antonio Simas ("Maracanã, o sonho encarnado de Mário Filho", Esporte, 11/3). É leitura obrigatória para os membros do Poder Legislativo fluminense que votaram pela cassação da justa homenagem àquele notável jornalista. Resta ao governador em exercício vetar o oportunismo ridículo.
Antonio Francisco da Silva (Rio de Janeiro, RJ)
Dilma Rousseff
Diante do rol de crimes cometidos por Sergio Moro e pela Lava Jato, como apura o Supremo, a Folha produz mais um de seus editoriais falsificadores da história ("A barafunda do STF", Opinião, 11/3). Expõe pérolas de desonestidade intelectual e de impostura histórica impossíveis de serem comentados neste exíguo espaço. Minha posição está neste link.
Dilma Rousseff, ex-presidente da República (Porto Alegre, RS)
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.