Para leitor, não cabe ao Judiciário fiscalizar condutas morais

Ausência da oposição em ato sobre 8/1 é outro assunto comentado

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Nepotismo
"Justiça suspende nomeação de filho de governador de SC em secretaria" (Política, 4/1). O que o governador fez é imoral, mas não é ilegal conforme decisão do STF. Não cabe ao Judiciário fiscalizar condutas morais, isso levará inevitavelmente a perseguições, se não agora, no futuro.
Claudio Conde Fernandes (São Carlos, SP)


Essa é a forma da direita governar: primeiro acusa os outros e depois começa a nomear parentes e desviar dinheiro, claro, tudo em nome do conservadorismo.
Jose Mauricio Medici (Guarulhos, SP)

Governador Jorginho Mello participa do 38º Congresso Internacional de Missões - Roberto Zacarias/Secom

Acima da lei
"PM apreende Porsche e Camaro de influenciadores durante racha em Peruíbe" (Cotidiano, 4/1). Multa de R$ 2.000 é muito leve para esses seres. Têm que perder a CNH e responder criminalmente. Criminosos em potencial.
Paulo Cesar de Camargo Miranda (São Paulo, SP)

Compensação
"Gula obscena" (Hélio Schwartsman, 4/1). Concordo que é absurdo e reflete o descalabro da política nacional. Mas, já que esses vultuosos recursos já foram destinados para tal fim, gostaria de sugerir uma medida compensatória. Cada vez que um parlamentar pedisse uma CPI injustificada ou mesmo propusesse um PL inconstitucional, o partido teria que devolver parte da verba aos cofres públicos. O Legislativo é bem remunerado e gastar tempo e recursos só para fazer pressão ou cortina de fumaça também é injustificável.
Dora de Oliveira e Silva (Brasília, DF)

Devemos ser favoráveis a qualquer uso transparente dos recursos. Melhor bem remunerados do que desviando. Precisamos é garantir que seja aplicado de forma meritocrática entre os servidores que mais geram impacto positivo no país. Remuneração tem que ser compatível com poder e competência.
Eduardo Giuliani (São Paulo, SP)

O valor do fundo eleitoral é escandaloso e atende interesses partidários muito pouco republicanos.
Márcia Meireles (São Paulo, SP)

Operadora
"PF cita email e diz que software espião da Abin tentou invadir rede de telefonia" (Política, 5/1). Quer dizer que as ligações que recebemos diariamente de números falsos, além de visarem golpes financeiros, podem ter intenções políticas? Se esse tipo de tecnologia tem sido amplamente usado desde o governo Temer, imagina a quantidade de informações que os governos bolsonaristas têm acesso atualmente.
Victor Rebelo (Florianópolis, SC)

Ausência
"Governadores de oposição a Lula citam viagem, férias e check-up e desfalcam ato no 8/1" (Política, 4/1). A recusa dos governadores de oposição ao governo Lula mostra, no mínimo, que eles eram coniventes com a ideia de golpe. E também falta de educação e subserviência ao ex-presidente Bolsonaro. Não querem desagradar o chefe.
Eva Stal (São Paulo, SP)

Creio que os governadores ausentes no ato convidado por Lula fazem um favor ao Brasil ao explicitar a sua concordância com o ocorrido no 8/1. É "louvável" o fato de mostrarem a cara, coisa rara entre políticos, lambaios e puxa-sacos, que geralmente usam o modo covarde "meio virgem". Inimigos da democracia, obrigada. Que sejam por ela julgados.
Maria Ester Freitas (Guarujá, SP)

Acessível aos leigos
Anda bem o CNJ com a medida para incentivar o uso de linguagem simples nas peças legais ("Menos juridiquês", Editoriais, 3/1). É mais do que necessário e pertinente na atualidade tornar os documentos judiciais acessíveis a todos, inclusive com o uso de recursos gráficos. Com tal medida, fica o Judiciário em sintonia com iniciativas já existentes em várias esferas do setor público.
Gustavo Rogério (Limeira, SP)

Medida muito bem-vinda! Trabalho na área e, de fato, às vezes parece haver um esforço para complicar o texto. Procuram a erudição, mas acertam no ridículo.
João Gabriel de Oliveira Fernandes (Guarulhos, SP)

Eleitorado
O excelente artigo "A irresponsabilidade fiscal é filha da injustiça tributária" (André Roncaglia, 4/1), dentre tantos outros, demonstra como a maioria da população de baixa renda vem perpetuando uma elite política que somente concentra privilégios. A população mais pobre, a maior parte do eleitorado, "vota" aleatoriamente em campeões de audiência da mídia ou de nomes requentados.
Jason César de Souza Godinho (Santos, SP)

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