Tenho nojo de quem usa o discurso bíblico para se promover, diz leitor

Assinante diz que anda com a Bíblia debaixo do braço e sabe versículos na ponta da língua

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Pregação política
"Fala de Nikolas ao lado de Bolsonaro expõe direita acuada e mira mobilização" (Política, 26/2). Se apoderaram do evangelho de Jesus para proferir insanidades e destilar ódio e preconceito.
Maria F. Luporini (Campinas, SP)

Eu sou muito crente, ando com a Bíblia debaixo do braço e com versículos na ponta da língua. Porém, que nojo horripilante tenho desses aí que usam o discurso bíblico para se promoverem na política.
Mizael Dias (Patrocínio, MG)

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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) durante ato na avenida Paulista em defesa de Bolsonaro  - Bruno Santos/Folhapress

Capital privado
"Lula diz que Vale não é dona do Brasil e que empresas devem seguir pensamento do governo" (Mercado, 27/2). Lula tem razão. É preciso enquadrar essas empresas. Quem regula essa zorra? Contratam CEOs genéricos que só entendem de balanços trimestrais e distribuição de lucros e isenção de impostos. Se o custo for provocar desastres e danos à população, paciência...
Rachel Matos (Belo Horizonte, MG)

Lula perdeu mais uma vez a oportunidade de ficar calado. Se as empresas pensarem igual ao governo, elas ficam loucas. Já pensou? Entra de direita aí muda tudo, entra esquerda muda novamente. Empresa é iniciativa privada, livre comércio, o resto é atraso. Governo já é um sócio indesejável que só tira, não contribui com nada.
Marcelino José Santana (Joinville, SC)

Rendimento domiciliar
"Renda no Maranhão é menos de 30% da registrada no DF; veja ranking das UFs" (Mercado, 28/2). São regiões do Brasil que os coronéis são donos da indústria, comércio, agro, rede de hotéis e também das verbas públicas que são direcionadas para esses estados. Partes do Brasil que nunca serão desenvolvidas.
Eduardo Freitas (São Paulo, SP)

Se a política no Brasil fosse séria, haveria uma reforma na qual o desempenho econômico de cada estado seria levado em conta na distribuição das cadeiras no Congresso. Isso obrigaria o político a trabalhar mais para seu estado e menos para si mesmo.
Marco José Cornacchia Landucci (Campinas, SP)

Impagável
"Ministro da Noruega sugere a Haddad que cobre mais imposto de quem explora ambiente" (Painel S.A., 28/2). Não se pode dar preço ao que não tem preço. Por exemplo, uma árvore tem o seu valor pelo simples fato de existir, independe de ser transformada em um objeto. Pouco importa para uma espécie em extinção se estão pagando mais impostos pela destruição de seu habitat.
Ednilson Alves Deo (Santo André, SP)


Reprovação por banca
"USP cancela matrícula de cotista de medicina por negar que ele seja pardo" (Educação, 29/2). Isso é uma violação de direitos, um claro ato de negligência e irresponsabilidade. Enquanto pessoas brancas fraudam cotas nas universidades brasileiras, esse jovem tem seu biotipo e ascendência negra invalidados. Revoltante.
Isabella Lima (Brasília, DF)

Investimento
"Curso de medicina em universidade dos EUA será gratuito após doação de US$ 1 bilhão" (Mundo, 27/2). Eles têm essa cultura por lá. Aqui a cultura é estudar de graça, ficar milionário e dar uma banana para às instituições de ensino.
Marcos Longaresi Carvalhães (Sertãozinho, SP)

Quebra de expectativa
"Hipervalorização da performance sexual atrapalha a satisfação conjugal" (Mirian Goldenberg, 28/2). Há uma supervalorização do prazer. As pessoas hoje querem viver, continuamente, numa rotação alta. E naturalmente, numa relação estável, a rotação do desejo (leia-se: vontade de sexo) tende a diminuir e se firmar em uma rotação mais cadenciada. Muitos casais de jovens se separam afirmando que amam a pessoa, mas a relação esfriou.
Ramon Carvalho (Picos, PI)

Relato saudoso
"Marsilac, o bairro mais remoto de São Paulo" (Andanças na Metrópole, 27/2). Vivi em Marsilac até os 12 anos de idade. Depois tive de me mudar para São Paulo para poder estudar, pois lá só tinha até a quarta série. Era um pequeno vilarejo ao redor de uma estação de trem. Infelizmente, a indústria do petróleo e automobilística, aliadas a governantes corruptos, acabaram com as ferrovias no Brasil. Hoje só passa ali trem de carga. Enfim, Marsilac tornou-se um bairro dormitório. Para mim, apenas um retrato pendurado na parede.
Jose Luiz Teixeira (São Paulo, SP)

Galinhas felizes
"Cresce a procura por ovos orgânicos, caipiras e ‘cage free’; entenda a diferença" (Comida, 28/2). A probabilidade de picaretagem é elevada. Indicador disso são os preços cobrados nos tais orgânicos. A qualidade do ovo decorre, além da raça, da qualidade do alimento fornecido.
Adonay Anthony Evans (Marília, SP)

Esses ovos são muito caros. Sou assinante de uma dessas empresas e o sabor vale a pena, mas tem um bom peso em meu orçamento.
Marcelo Silva Teixeira (São Paulo, SP)

Hábito
"Um brasileiro chamado Garrincha" (Ruy Castro, 29/2). Difícil falar de um hábito arraigado em grande parte da população. Bebe-se porque todo mundo bebe. Se você é abstêmio ou ex-alcoólico e vai numa festa, todos olharão atravessado para você, como se fosse um E.T. Não tem festa sem bebedeira. Aliás, festa não combina com refri ou água com gás, gelo e limão.
Francisco Vieira (Cruzeiro, SP)

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