Pela primeira vez desde setembro, Eduardo Paes (DEM) chegou à liderança do ranking de popularidade digital dos candidatos à Prefeitura do Rio. A disputa, porém, é acirrada.
Em segundo lugar, apenas oito décimos abaixo, aparece o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos). Crivella já foi o primeiro da lista, mas vinha caindo desde o fim de outubro e na semana passada ocupava a quarta colocação.
A terceira agora é deputada estadual Martha Rocha (PDT), líder até o último dia 6. A deputada federal Benedita da Silva (PT) é a quarta, com 61,4 pontos — 3,6 a menos que Paes.
O Índice de Popularidade Digital (IPD) é elaborado pela consultoria Quaest.
A métrica passou por adaptações feitas exclusivamente para a cobertura da Folha no período eleitoral. O índice avalia o desempenho dos candidatos no Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, Wikipedia e Google.
A Folha publica semanalmente o IPD dos candidatos às prefeituras de São Paulo, Rio, Salvador, Belo Horizonte e Curitiba.
São monitoradas seis dimensões: fama (número de seguidores), engajamento (comentários e curtidas por postagem), mobilização (compartilhamento das postagens), valência (reações positivas e negativas às postagens), presença (número de redes sociais em que a pessoa está ativa) e interesse (volume de buscas no Google, Youtube e Wikipedia).
Um modelo estatístico pondera e calcula a importância de cada dimensão, e os candidatos analisados são posicionados em uma escala de 0 a 100, em que 100 representa o máximo de popularidade.
Os valores são uma média móvel de 5 dias, recurso estatístico que atenua números isolados que fujam do padrão. Ela é calculada somando o resultado de cinco dias seguidos e dividindo por cinco.
No dia seguinte, é acrescentada a informação do período mais recente e excluído o dia mais antigo para o novo cálculo da média.
“Nós viveremos uma eleição que do ponto de vista das redes conviverá o tempo inteiro com volatilidade. Nas próximas seis semanas veremos muita variação porque estamos captando o pulso, o sentimento que está presente naquele momento”, diz Felipe Nunes, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretor da Quaest.
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