Pelo terceiro ano consecutivo, a Protege foi escolhida como a melhor empresa de segurança privada, com 6% de menções entre os entrevistados das classes A e B da cidade de São Paulo.
No universo dos que participaram da enquete realizada pelo Datafolha, chama a atenção o alto índice de pessoas que não souberam ou não quiseram opinar, 71%.
Mas isso não chega a ser preocupante para Marcelo Baptista de Oliveira, presidente do Grupo Protege. "Vejo com naturalidade. Nos últimos meses, inclusive, notamos que pesquisas de opinião pública apontam o aumento da sensação de insegurança por parte da população. Então, é normal que as pessoas não se identifiquem com esse tipo de segmento", avalia o executivo.
De acordo com a pesquisa, a Protege atingiu 9% de menções entre os homens.
Com faturamento de R$ 1,8 bilhão no último ano, a empresa pretende agora aumentar o trabalho com vigilância para clientes corporativos. O transporte de valores ainda é o carro-chefe, mas não mais a única área de atuação da Protege. "A cada dia, estamos mais presentes no varejo com soluções de segurança", afirma Oliveira.
Para o empresário, seu ramo de atuação é muitas vezes "invisível" e não necessariamente consumido diretamente pelo cidadão. "Para o público final, divulgamos a marca por meio de patrocínios culturais, como filmes, teatro etc. Além da presença nas redes sociais", completa. A Protege tem 292 mil seguidores em seus perfis na internet.
De fato, um dos vídeos mais recentes em uma das páginas da empresa trazia o ator Paulo Gustavo fazendo um agradecimento aos patrocinadores pelo sucesso da produção "Minha Mãe É uma Peça 2", um dos filmes mais vistos no cinema brasileiro, com 9,8 milhões de espectadores. Comédia também é coisa séria.
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Protege
Fundação: 1971
Frota: 1.800 veículos
Atuação: 24 Estados mais o DF
protege.com.br
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Marcelo Baptista, presidente da Protege
"A região Sudeste é a que mais 'consome' segurança. E a cidade de São Paulo, certamente, é o maior mercado. Não diria que é o cliente mais difícil, mas com certeza é o mais desafiador.
As operações na capital requerem uma logística diferenciada por algumas restrições de circulação e também pelo tamanho da operação", diz Marcelo Baptista, presidente da Protege.