A falta de apoio entre os militares deve ser decisiva para uma condenação e até eventual prisão de Jair Bolsonaro (PL). A análise é de integrantes do núcleo mais próximo do ex-presidente.
PENHASCO
O suporte de Bolsonaro entre os fardados ruiu, na opinião das mesmas pessoas, depois do envolvimento do general Mauro Lourena Cid no caso das joias.
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Antes disso, havia a expectativa de que setores militares pudessem "dialogar", ou seja, fazer pressão sobre o Judiciário por Bolsonaro e pela liberdade do tenente-coronel Mauro Cid, filho do general.
PENHASCO 3
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel é um dos pivôs dos escândalos que envolvem o ex-presidente, e está preso há mais de três meses.
POR DENTRO
Os indícios de que tanto o tenente-coronel quanto o general manejavam recursos de caixa dois em benefício de Bolsonaro teria desmoralizado qualquer tentativa de militares de interferir nos processos.
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Pela mesma análise, eles lavaram as mãos e se afastaram do problema, deixando Bolsonaro de lado.
POR FORA
O general Mauro Lourena Cid emergiu no escândalo depois que mensagens de seu filho, o tenente-coronel Mauro Cid, mostraram que o pai ajudou a comercializar objetos de luxo de Bolsonaro no exterior.
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O general passou a ser investigado sob a suspeita de gerar um caixa dois para o ex-presidente, fruto da venda das joias.
CORREIO
Em mensagens interceptadas pela Polícia Federal, o tenente-coronel diz que o pai general tinha US$ 25 mil para entregar a Bolsonaro. Em dinheiro vivo.
TUDO CERTO
A defesa do ex-presidente afirma que as joias foram catalogadas para pertencer ao acervo privado dele. E que, por isso, o ex-presidente poderia vendê-las no exterior sem com isso cometer um crime.
LABUTA
A atriz Barbara Reis estrelará a capa da edição de setembro da revista Cidade Jardim. Protagonista da atual novela das nove da TV Globo, "Terra e Paixão", a artista fala sobre sucesso, militância, mulheres que a inspiram, o bairro do Méier, no Rio de Janeiro, onde nasceu e vive até hoje, e o modo como encara seus projetos profissionais.
"Minha entrega pessoal e a seriedade com que levo minha profissão me alçaram até aqui. Acredito que é necessário ser comprometida e fazer o que tem que ser feito. No caso de uma atriz, é chegar no horário, com o texto decorado, sabendo de onde veio e para onde vai dramaturgicamente, tratar bem as pessoas e cumprir com seus deveres", afirma Reis. A edição da revista entrará em circulação na próxima sexta (1º).
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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