Descrição de chapéu Tóquio 2020

Veja as medalhas brasileiras nas Olimpíadas de Tóquio

Canoagem, boxe e futebol fazem crescer a coleção de ouros

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São Paulo

Neste domingo (8), último dia das Olimpíadas, o Brasil ganhou mais duas medalhas de prata. Uma no boxe, com Bia Ferreira, e outra no vôlei feminino. O país encerra assim sua participação em Tóquio com 21 pódios ( 7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes).

Na Rio-2016, recorde brasileiro até então, o país teve a mesma quantidade de ouros e pratas, mas ficou com dois bronzes a menos.

Na madrugada deste domingo, o Brasil perdeu a chance de superar também o número de medalhas douradas do Rio. A seleção brasileira de vôlei feminino foi derrotada pelos Estados Unidos e ficou em segundo lugar. Antes, a boxeadora Beatriz Ferreira ficou com a prata ao perder a luta para a irlandesa Kellie Harrington na categoria peso leve, até 60 kg.

A jornada de sábado (7) teve três ouros. O primeiro foi com Isaquias Queiroz, campeão na categoria C1 1.000 metros da canoagem de velocidade. Com a conquista, ele chegou a quatro pódios em duas Olimpíadas. No total, só está atrás dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, que têm cinco medalhas cada um.

Mais tarde, o lutador Hebert Conceição, 23, venceu o ucraniano Oleksandr Khyzhniak e conquistou o segundo ouro do Brasil no boxe em Olimpíadas.

Completando seu dia mais dourado nos Jogos, a seleção masculina de futebol venceu a decisão contra a Espanha. Assim, o Brasil passou a acumular 19 medalhas.

O primeiro brasileiro a subir ao pódio no Japão foi Kelvin Hoefler, 28, no dia 25 de julho. Ele, que na infância era o “menino maluquinho” e ganhou o skate para gastar energia, ficou com a medalha de prata no skate street.

Horas depois de Hoefler foi a vez de Daniel Cargnin, 23. O gaúcho conquistou o bronze no judô, na categoria até 66 kg. Ele conseguiu o feito mesmo tendo sua preparação para os Jogos prejudicada por ter contraído coronavírus.

Já nas primeiras horas do dia seguinte, Rayssa Leal, 13, fez história e se tornou a medalhista mais jovem do Brasil. Conhecida como Fadinha, ela ficou com a prata na disputa do skate street.

No mesmo dia 26, foi a vez do nadador Fernando Scheffer, 23, conquistar o bronze nos 200 m livre. Durante sua preparação para Tóquio, ele chegou a treinar num açude, por causa das restrições impostas durante a pandemia.

Veio então o surfe, no dia 27, e com ele a primeira medalha de ouro para o Brasil, de Italo Ferreira, 27. O menino potiguar que pegava ondas numa tampa de isopor venceu o japonês Kanoa Igarashi, 23, na final da modalidade. Gabriel Medina, cotado como favorito, acabou ficando em quarto lugar.

No dia 28, a judoca Mayra Aguiar, 29, ganhou o bronze na categoria até 78 kg. Ela é a primeira atleta brasileira a ganhar três medalhas num esporte individual. Também foi medalhista de bronze em Londres-2012 e nos Jogos do Rio-2016. O judô é o esporte que mais deu medalhas ao país na história das Olimpíadas. Já são 24. Relembre aqui todas elas.

Horas depois de Mayra, a ginasta Rebeca Andrade ganhou a prata na modalidade individual geral, a primeira do Brasil no feminino. Ela encerrou sua apresentação com uma performance no solo ao som de “Baile de Favela”.

No dia 31, o tênis brasileiro alcançou o pódio pela primeira vez em uma edição dos Jogos Olímpicos. A dupla feminina Luisa Stefani e Laura Pigossi venceu as russas Veronika Kudermetova e Elena Vesnina para conquistar a medalha de bronze.

O lugar no pódio em Tóquio-2020 é o capítulo final de um enredo inusitado que levou Stefani e Pigossi para o Japão.

Apenas faltando quase uma semana para o começo do evento, mais exatamente no dia 16 de julho, é que elas, que não atuam juntas no circuito, foram avisadas de que poderiam participar da competição.

O nadador Bruno Fratus trabalhava fazia tempo na expectativa de subir ao pódio. Em 2012, não conseguiu por 0s02. Em 2016, voltou à final e, de novo, não alcançou a medalha. Agora, nas Olimpíadas de Tóquio, buscou o terceiro lugar e a medalha de bronze nos 50 m livre, na noite do dia 31.

Horas depois de Fratus, já na madrugada do dia 1º de agosto, a ginasta Rebeca Andrade foi absoluta na final do salto. Com o ouro na prova, ela se tornou a primeira brasileira a conquistar mais de uma medalha em uma edição dos Jogos Olímpicos.

A brasileira já havia conquistado a prata no individual geral. O único brasileiro a somar três medalhas no mesmo evento foi o canoísta Isaquias Queiroz nos Jogos do Rio-2016.

A madrugada desta terça-feira (3) foi de novas conquistas. Alison dos Santos, o Piu, foi o primeiro brasileiro a subir ao pódio em provas de velocidade desde 1988. O atleta de 21 anos conquistou o bronze nos 400 m com barreiras. Ficou atrás apenas do norueguês Karsten Warholm, que quebrou com folga o recorde mundial, e do americano Rai Benjamin.

Menos de uma hora depois, foi a vez de Martine Grael e Kahena Kunze conquistarem a medalha de ouro na vela, repetindo o feito da Rio-2016. Competindo na categoria 49er FX, as duas ficaram na terceira posição na regata decisiva, garantindo o topo da classificação geral.

O dia 3 de agosto teve ainda o bronze de Abner Teixeira, na categoria até 91 kg do boxe. Nas semifinais, ele perdeu para o cubano Julio La Cruz e não foi à decisão. Ficou no pódio, já que na modalidade não há disputa de terceiro lugar —os dois derrotados da sêmi recebem medalha.

No salto com vara, Thiago Braz, ouro nos Jogos do Rio-2016, ficou com o bronze. Seu melhor salto foi 5,87 m. O americano Christopher Nilsen, com 5, 97 m ficou com a prata, e o sueco Armand Duplantis, com 6,02 m, levou o ouro.

Na manhã seguinte do Japão, foi a vez de Ana Marcela Cunha receber a sua medalha. E ela foi dourada. A brasileira fez ótima prova na maratona aquática e completou os 10 km de percurso em 1h59min30s8, à frente de todas as concorrentes.

Na madrugada de quinta-feira (5), último dia do skate nas Olimpíadas, Pedro Barros conquistou a terceira prata para o Brasil na modalidade, dessa vez na categoria park.

Na noite de sexta-feira (6), Isaquias Queiroz conquistou sua quarta medalha olímpica, dessa vez um ouro. O brasileiro dominou a disputa da categoria C1 1.000 m desde as eliminatórias, venceu a final e sagrou-se campeão.

No mesmo dia, o boxeador Hebert Conceição, 23, venceu o ucraniano Oleksandr Khyzhniak por nocaute e conquistou o segundo ouro do Brasil na modalidade em Olimpíadas. Em seguida, o time masculino de futebol, campeão no Rio de Janeiro em 2016, buscou o bi.

Erramos: o texto foi alterado

O apelido do atleta Alison dos Santos é Piu, e não Pio. E Karsten Warholm, campeão dos 400 m com barreiras, é norueguês, não canadense. O texto foi corrigido.

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