Cárcere Privado

Lindemberg Fernandes Alves manteve a ex-namorada refém por cem horas em Santo André, no mais longo caso de cárcere privado do Estado de São Paulo. A garota, de 15 anos, teve morte cerebral um dia depois de ter sido baleada na cabeça. A amiga dela, que também estava no apartamento, foi ferida por um tiro no rosto.

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val viso (3) 30/10/2008 22h45

De quem é a culpa? certamente dos orgãos de segurança responsáveis pela colocação das pessoas nesses CDHus da vida sem saber quem são e de onde vieram, por que não fazem uma triagem, ou será que isso fere a Constituição Federal, no caso a atual mulher do acusado de crimes em alagoas sabia das mutretas em que ele era acusado e ficou numa boa junto com ele, viraram crentes mas, nao contaram para o pastor por que vieram para cá. estranho isso.

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Marlon Pereira (1) 30/10/2008 22h07

A sociedade, quando precisa, quer resultados de grupos de elite da polícia da Alemanha ou dos EUA, mas se mostra indiferente aos salários que são pagos aos policiais. Não tem mágica: uma instituição que pague bem e que valorize o profissional será disputada e vai aumentar seus resultados na medida em que investir (foi assim com a Polícia Federal). O povo deveria refletir e apoiar a luta dos policiais honestos (pois os desonestos não ligam para salário), além de dar apoio à classe dos professores e médicos. Segurança, saúde e educação são condições que o povo deve exigir, e melhorar as condições dos profissionais dessas áreas é condição que não dá para ignorar.
Marlon Pereira
São Paulo - SP

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césar augusto reis figuiredo (124) 30/10/2008 20h42

Quantos criminosos como este , estão a solta pelo
Brasil afora ?
Nossa Justiça e Polícia estão inoperantes !

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M Mig (1365) 30/10/2008 20h05

Um aspecto "menos ruiim" tivemos nessa história. A doação dos orgaos de Eloá. Aproveito, com a licença do mediador, para fazer um pedido aos leitores que sejam favoráveis a doação de órgãos e tambem sejam doadores voluntários de sangue.
Sds
M Mig

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M Mig (1365) 30/10/2008 20h02

Srs. Ainda acho dificil para a policia decidir entre dar o tiro de neutralização ou não. Se der o tiro, pode atingir a refem (como já aconteceu no Rio a muitos anos atrás) ou se matar o pilantra terá que arcar com ONGs de direitos humanos, por outro lado não atirar significa necessitar da coperação do sequestrador e isso , como vimos nesse caso, nem sempre acontece.
Lembrem-se da invasão do Carandiru.

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Ivan Pedro Braga Filho (1) 29/10/2008 09h00

Embora se trate de um momento de imensa tristeza, entendo que uma lição a ser tirada desse episódio é que a Polícia deve considerar -- conforme sugerido por profissionais em mídia -- a alternativa de se preparar para atuar de forma mais específica conforme a naatureza do crime. No caso de possbilidade de consumação de crime passional, seus negociadores tem que estar preparados com estatísticas de casos anteriores e, principalmente, saber tratar as intenções de crime de forma diferenciada.

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Ricardo Copola (4) 29/10/2008 06h08

Ora ora, Sr. Dr. Ronaldo Marzagão, afinal, o GATE tinha permissão ou não de efetuar o tiro de neutralização???!!! Os Policiais dizem que não e a Secretaria da Segurança Pública diz que sim! Não entendi nada. Se os policiais do GATE tinham total permissão de agir de acordo com a situação, erraram (o que eu acho difícil), não propriamente no momento da invasão, mas principalmente no início do sequestro. Agora, se o Gate não tinha permissão de escolher entre a vida das jovens e a vida do sequestrador, quem errou foi o tal do GABINETE DA CRISE, não é verdade, Sr. GOVERNADOR, SECRETÁRIO DE SEGURANÇA e CUPULA DA PM??? O Gabinete da Crise quis apostar na não letalidade pra salvar sem precisar matar, mas pagaram caro, quer dizer, a jovem Eloa e sua família acabaram pagando.
Parabéns ao GATE (que também foram vítimas do GABINETE DA CRISE) pelo empenho, apesar dos pesares, e aos Srs. WALTER BEAR e JOEL FORTES BARBOSA pelos comentários postados em 28/10/2008

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Cida Borges (1) 28/10/2008 23h28

QUERO SABER O RESULTADO DOS EXAMES DAS BALAS QUE ESTAVAM NO CÉREBRO DA ELOÁ. PORQUE NÃO FALAM NISSO??????????

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Manoel Gutierrez (99) 28/10/2008 21h14

A cada dia que passa as mazelas e as víceras da familia Eloá ficam expostas e devoradas pelo publico em geral e pelos internautas em particular. Isso vende jornais, mantem um publico cativo e com a ilusão de que está efetivamente cooperando e sugerindo mudanças! Sugiro deixarmos de nos projetar como abutres e destimular essa recriação e releitura dos dramas humanos. Partindo desses fatos, nos mesmos espomos as incopetencias e fazemos apologia da impunidade. Considero os fatos criminosos aqui revelados, e o fato social como esgotados em si mesmos. De agora em diante, embora tenha sido comovente, não deve mais ser explorado dessa forma. Logo, chega da mesma "meleca" .... Temos assuntos mais importantes e realmente polemicos a tratar .....

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Diocleciano Campos (127) 28/10/2008 20h53

ESSE CASO OCORRIDO EM UMA FAMÍLIA SIMPLES, COM CERTEZA JÁ RENDEU MILHÕES AOS PROGRAMAS SENSACIONALISTAS EXIBIDOS NA TELEVISÃO. SÓ PARA SE TER UMA IDÉIA: DATENA E SUA TURMA FATURAM EM MÉDIA 80 MIL REAIS A CADA 30 SEGUNDOS DE PROPAGANDA. DADOS PUPLICADOS EM REVISTA ESPECIALIZADA. É ABSURDO, NÃO!? SE QUISER PROTESTAR: NÃO COMPACTUE VENDO O PROGRAMA. DESLIGUE !!!

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lúcio asfora (4) 28/10/2008 16h31

O poder público assistiu, inerte e incompetente, a uma menina de 15 anos passar 100 horas de agonia, à espera de sua execução, num corredor da morte. A isto se pode simplesmente qualificar de "crime passional"?

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Paulo Roberto Varela Martins (2) 28/10/2008 14h43

Nunca vi tanta hipocrisia. Se a policia matasse o delinquente, seria acusada de incompetente e violenta. como não atirou é incompetente. afinal, "O QUE SE QUER DA POLICIA". E a imprensa que fez do bandido uma celebridade? O que devemos falar? Eta País de falsidade. Decidem-se o que querem.

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Eme Mauricio (44) 28/10/2008 13h19

Eu credito à imprensa televisiva o desfecho trágico deste caso, não podemos mais permitir o disparate das emissoras de tv que no afã de audiência, partem para a interferência no local e com os personagens do fato, vejam o caso em que o seqüestrador foi entrevistado ao vivo por telefone por uma apresentadora de programa sensacionalista.
Se pararmos para pensar, o seqüestrador estava mais bem informado do que a própria polícia, as emissoras de tv ficaram horas e horas com programação ao vivo passando informações que o seqüestrador viu assistindo tv e pode se situar cada vez mais sobre os negociadores da polícia.
Não podemos permitir que a liberdade de imprensa coloque em risco a vida de alguém ou interfira no trabalho da polícia.

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Luis Duraes (48) 28/10/2008 12h40

Ate quando iremos ver a imprensa em devaneios sobre o tal tiro que teria iniciado a acao do GATE. Ate quando teremos que suportar comentarios de "especialistas" que estavam bem longe da acao e que apos ela apresentam uma porcao de opinioes convenientes para a imprensa. Nao vejo ninguem discutindo o fato de que os tiros acertaram as refens foram disparados unica e exclusivamente pela arma do sequestrador. A jovem Eloa so morreu porque a imprensa e a sociedade ficam sonhando com uma Policia utopica que nao existe nem em contos de fadas ! Policia, em qualquer lugar do mundo , existe para reprimir o crime e punir os criminosos. Essa conversa toda sobre o caso de Santo Andre ja cansou pois o GATE tem treinamento suficiente para resolver estas questoes e o que precisa e´ que a imprensa faça a sua parte pois transmitir ao vivo uma ocorrencia de seuqestro com refens ajuda mais o criminoso do que a Policia. E tenho certeza de que a mauior parte da imprensa brasileira ficou triste com o fato de que nenhuma bala da PM foi encontrada no corpo das vitimas e que o sequestrador nao foi atingido por nenhum tiro. Pois se isso tivesse acontecido hoje estariam esculhando com a corporacao ! Mas, quebraram a cara e por isso estao discutindo agora o tal tiro!

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walter bear (2) 28/10/2008 12h14

Penso que cada um deve desempenhar o seu papel.
As funções do Governo do Estado de São Paulo não são a de decidir sobre ações táticas das polícias Civil e Militar. Se esses são treinados e recebem pagamento por isso, devem ter autonomia para agir.
Ora, se eu tenho que decidir sobre a vida de um bandido e a de uma vítima que tem grandes probabilidades de ser morta, nem preciso pensar duas vezes, vocês não acham?
O Lindemberg deveria ter sido fuzilado na primeira oportunidade.
Uma outra coisa que percebo nesse verme do Lindemberg, é o QI diminuto que ele possui.

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zilda bueno (2) 28/10/2008 12h09

É lastimável que todos estejam interferindo na atuação e na ação da policia, muitos dizem fariam isso ou aquilo, mas se alguém tinha opções e idéias melhores, pq não as deram antes, somente agora dizem isto. Tbém disseram que era para o GER negociar, e onde estava o GER no dia...è muito fácil achar culpados ou culpar a policia, dificil é dar a cara a tapa e ir la negociar e resolver da melhor forma possivel, devemos ser solidários a familia de Eloá sim, mas tbém devemos lembrar que os homens que estavam la, são seres humanos e podem acertar como errar como todos, eles são humanos e não super-heróis.

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Joel Fortes Barbosa (3) 28/10/2008 12h07

Já tive oportunidade de comentar notícia semelhante em um forum de debates! Penso, primeiramente, que o G.E.R. é quem deveria tomar a frente da ocorrência, porque é tropa capacitada (inclusive no exterior) e não cometeria as erronias do GATE que, embora producente nas suas atuações, demonstrou pusilanimidade e demora no agir e, pior, devolvendo uma ex-refém, liberada dia antes, à toca do lobo, do desequilibrado Lindemberg! O Gabinete deveria ter autorizado o disparo de precisão, desimportando, aqui, se Lindemberg era bo0m menino, um apaixonado! A partir da invasão indevida do apartamento e ilegalmente armado, ele atravessou a fronteira do bom-mocismo para a criminalidade! Portanto, deveria ser tratado como delinquente comum, mesmo sem ter antecedentes! Estava ele colocando em risco a vida de duas meninas! Preocupou-se o GATE e o Gabinete de Crise com as repercussões na sociedade! Penso que a polícia deva trabalhar , despreocupando-se com os ecos de suas ações! Trabalhar e fazê-lo bem! Preferível Lindemberg morto que a infelicitada Eloá! Mais, que o Governo assuma a responsabilidade pelo evento funesto!

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Wesley Caiapó (8) 28/10/2008 11h57

Nos três lugares possíveis destas história, se fosse obrigado a estar num deles, eu não queria ser nem a polícia e nem as vítimas. A polícia vai acabar indo parar na cadeia, e se descuidar, o sequestrador sai.

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Alvaro Risso (17) 28/10/2008 11h33

A imprensa deitou e rolou com a cobertura desse caso. O Ibope deve ter dado varios pontos e muita grana para os comerciais.
Acontece que tentam de todo o jeito, colocar a culpa na policia, alegando que não houve o tiro anterior à invasão. Pensem um pouco: a polícia explodiu a porta e tentou entrar pela barricada armada pelo Lindenberg, e isso deu tempo a ele não para se entregar como seria o esperado, mas sim para assassinar, a sangue frio, a Eloá e a Nayara. Sorte desta última que não morreu, mas o tiro foi com objetivo de matá-la também. Colocar a culpa na polícia, ou como ouvi um psicólogo no telejornal colocar a culpa na sociedade de consumo, pelo ato do assassino, aí já é demais.
Se a doação dos orgãos da Eloá, serviram para alguma coisa, era melhor ter matado o Lindenberg e doar os orgãos dele. Dúvido que a mãe do mesmo concordaria com isso.
Não inocentem o rapaz. Não se resolve rompimentos amorosos com arma em punho. Só psicopatas o fazem.

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jairo pereira (5) 28/10/2008 11h26

A situação de Eloá e Lindemberg, do ponto de vista policial, é uma típica situação de crise. É sabido que não há um único grupo no mundo que tenha obtido êxito em libertar o refém em todos os casos que atuou; a experiência mostra que, por vezes, o refém morre, ainda que a Polícia atue com o máximo de eficiência, técnica e conhecimento;
O GATE é um grupo de elite; seus policiais são muito bem treinados, escolhidos "a dedo"; obtiveram êxito na maioria das ações que atuou;
Infelizmente, há sempre que se escolher alguém para pôr a culpa: mais fácil que entender porque um jovem, como Lindemberg, comete um crime tão grave quanto este e dizer que a culpa é da polícia e destituir o coronel de suas funções.

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