Descrição de chapéu

É descabida a afirmação de que Temer é militarista linha-dura, diz governo

Secretário de comunicação comenta reportagem sobre a presença de militares na administração

O presidente da República, Michel Temer, durante reunião com prefeitos no Palácio do Planalto, em Brasília
O presidente da República, Michel Temer, durante reunião com prefeitos no Palácio do Planalto, em Brasília - Pedro Ladeira/Folhapress

Militares no governo

É descabida a afirmação de que Michel Temer, do MDB, partido opositor à ditadura, é militarista “linha-dura”. Além de absurda, a tese de Valente e Uribe tem lacuna abissal: “esquece” que as GLOs no Rio foram coordenadas pelo civil Raul Jungmann, ex-ministro da Defesa, hoje na Segurança. E a intervenção foi assinada por outro civil, o presidente Temer —como dito em resposta editada, enviada aos autores, que erram ao afirmar que a Abin é dirigida por militar e ao ignorar a interinidade na Defesa.

Márcio de Freitas, secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República.

Resposta dos jornalistas Rubens Valente e Gustavo Uribe  - A reportagem se ampara em fato notório, o aumento da presença militar no governo. A Abin voltou a ser subordinada ao GSI.


Eleições

Pelo que conheço da legislação eleitoral, somos obrigados, sim, a aceitar alguns políticos que são alçados à condição de eleitos quase sem representatividade (“Um novo Congresso”). O último caso de que me lembro foi o da grande votação em Tiririca, que “puxou” candidatos de sua legenda. É urgente que se mude essa legislação, e é claro que os “tubarões” que lá estão não vão querer mexer no que lhes é favorável. Nesse sentido, é de suma importância uma renovação.

Renan Barbosa Ferreira (São Paulo, SP)

 

Sabemos que é imperiosa a renovação, com candidatos com ficha limpa, além de moral e caráter ilibados. Grande parte dos eleitores, entretanto, não se atina com os votos para o Legislativo, decidindo na véspera das eleições sem conhecer o histórico e o currículo do candidato. É necessário criar um movimento nas redes sociais, apontando nominalmente, por região do país, quem são os 238 parlamentares que respondem a procedimento investigatório no STF.

Pedro José Ferraro (São Paulo, SP)


João Doria

Eduardo Tuma cita uma frase de Mário Covas para justificar seu apoio à candidatura de Doria ao governo. Ele esquece que Covas era ético e nunca abandonou seus eleitores para galgar posições políticas. Nunca usou como trampolim os cargos para os quais se elegeu, nunca governou pensando apenas no próximo passo.

Carlos Alberto Ribeiro de Mello, empresário (São Paulo, SP)

 

Após ser eleito para um mandato de quatro anos, o prefeito prepara-se para abandonar o cargo para se aventurar em voos mais ambiciosos. Antes de se despedir, assinou um decreto para um esquema de segurança prestado pela PM. Segundo a prefeitura, não haverá aumento do efetivo nem de custos. Já que essa mordomia é de graça, por que não estendê-la a todos os contribuintes? Seria uma medida mais efetiva do que a intervenção militar no Rio.

Fernando Pacini, economista (São Paulo, SP)


FHC

Na entrevista, Fernando Henrique Cardoso apenas toca de passagem no nome de Geraldo Alckmin, pré-candidato de seu partido à Presidência da República. Por outro lado, rasga elogios a Luiz Inácio Lula da Silva. Alguma pessoa mais desavisada concluiria que o petista é o candidato do coração do cacique do PSDB. Essa é mais uma das oportunidades em que FHC exalta outro possível candidato em detrimento do competente governador de São Paulo. Tucanos, fiquem de olho.

Osvaldo Cesar Tavares (São Paulo, SP)


Sistema de ônibus

A mudança no sistema de ônibus de São Paulo, anunciada pela prefeitura, bem que poderia retirar de bairros com ruas estreitas e sinuosas, como as da Vila Madalena, os enormes ônibus dimensionados para corredores de grandes avenidas. Coletivos de tamanho médio seriam uma solução de bom senso para substituir esses veículos gigantes, que atravancam ainda mais o trânsito, solapam o asfalto e guias e fazem tremer construções mais antigas.

José Luiz Teixeira (São Paulo, SP)


Helena Solberg 

O título [“Mostra redescobre cinema de Helena Solberg, 80”] e os artigos de Naief Haddad e Inácio Araújo esquecem a retrospectiva pioneira da obra cinematográfica de Solberg realizada em 2014 pelo É Tudo Verdade. Seus principais títulos, como o curta “A Entrevista” (1966) destacado por Haddad, foram então exibidos, acompanhados pelo lançamento do livro “Helena Solberg – Do Cinema Novo ao Documentário Contemporâneo”, de Mariana Tavares, como reconhecia o título do texto publicado nesta Folha em 6 de abril de 2014 [“Festival traz à luz cinema de Helena Solberg].  

Amir Labaki, diretor do É Tudo Verdade (São Paulo, SP) 


Auxílio-moradia

Excelente o texto “A lesma lerda”, de Reinaldo Figueiredo. Com sutileza e humor, explicitou o comportamento escarnecedor com que os integrantes do Judiciário atuam em benefício próprio.    

Carlos Alfredo Hermann (Rio de Janeiro, RJ)


Língua Portuguesa

Lendo o texto “Eu googlo,  tu googlas, ele googla”, de Ruy Castro —ele é realmente insuperável—, fico imaginando quando aparecerá o “Novo Dicionário da Língua Portuguesa”.

Maria Ângela P. Mangeon Elias (Itu, SP)


Roubo de cargas 

É lamentável, pois passam os governos (não importa de que tendência são) e tudo fica na mesma. Se houvesse a implantação de ferrovias, ou melhor, recuperassem as que existem e/ou existiam, certamente o problema de roubos de carga nas estradas cairia, sem precisar pensar em malabarismos de logística e segurança (“Roubos de cargas viram epidemia no Rio”). 

Mauro Sznelwar, fotógrafo (São Paulo, SP)


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