'Editorial nos faz prever um futuro certamente sombrio', afirma leitor

Texto foi publicado na Primeira Página de domingo (30)

Eleições

O editorial “A hora do compromisso” toca no âmago da realidade e nos faz prever um futuro certamente sombrio para o país. Se Bolsonaro e Haddad ora anunciam ideias francamente preocupantes, como modificar a Constituição a fim de satisfazer-lhes caprichos reacionários, o que se esperar deles uma vez eleitos?

José de Sousa Santos (Teresina, PI)

 

O editorial da Folha na Primeira Página caracterizou com extraordinária precisão o deputado candidato: “nanico inconsequente”. Cabe agora ao Partido dos Trabalhadores levar a sério essa lição: a inconsequência já escolheu seu dono.

Paulo Silveira (São Paulo, SP)

Os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) - Adriano Machado/Reuters

 

A Folha, assim como seus editores e jornalistas, não possui moral para exigir nada de Bolsonaro em termos de compromisso via editorial. De forma sistemática, abusando da liberdade de imprensa, no pior exemplo de mau jornalismo, o jornal o perseguiu e tentou desumanizá-lo, desconstruindo-o de todas as formas e maneiras, deturpando suas posições, incitando ao ódio contra o candidato e manipulando a opinião pública.
Paulo Boccato (São Carlos, SP)

 

Aguardava um editorial inequivocamente em defesa de liberdade de imprensa, dada a censura imposta por Fux. Em seu lugar, veio um resumo da carta de FHC, que pode ser interpretado como uma declaração de voto da Folha.
Sírio Possenti (Campinas, SP)

 

Editorial perfeito, na medida certa. Espero que os eleitores de ambos os lados cobrem de seus candidatos o respeito ao Estado democrático de Direito.
Edelson Beserra Resende (Brasília, DF)

 

A Folha erra ao comparar Bolsonaro com o PT na questão da democracia. Haddad nunca disse que não reconheceria o resultado das eleições, nem questionou a segurança das urnas eletrônicas, nunca defendeu a ditadura e torturadores, nem atacou mulheres, negros, homossexuais e minorias, nunca falou em autogolpe nem em uma nova Constituição feita por notáveis. O PT, no poder, sempre respeitou as regras democráticas. Defender Lula até a última instância da Justiça faz parte da democracia.
Cristiano Penha (Campinas, SP)

 

 

Nem a mega manifestação do #EleNão nem a escandalosa volta à censura prévia. A manchete de domingo destacou que pessoas próximas a Haddad são investigadas e o editorial equipara Bolsonaro e Haddad no descompromisso com o Estado Democrático de Direito. Uma comparação equivocada e infeliz. Mas inocenta a Folha da pecha de petista.
Miguel Angelo Moreira (Itajubá, MG)

 

A Folha é realmente sui generis. Prefere estampar manchete batendo em Haddad do que destacar as manifestações contra Bolsonaro.  Colocar no mesmo patamar Haddad e Bolsonaro —um antidemocrata desequilibrado, se não se tratar efetivamente de um criminoso— só pode ser explicado por um cálculo político delirante.
Francisco J Bueno de Aguiar 
(São Paulo, SP)

 

Vimos protestos contra Bolsonaro pelo mundo todo e eu realmente entendo a razão para isso. Mas onde estão essas mulheres o ano todo quando milhares de brasileiras sofrem abusos e chegam a ser mortas? Não adianta só protestar contra uma pessoa. Sabemos que o machismo ainda é muito forte no Brasil assim como o racismo e a homofobia. Espero que a luta continue. Vamos lutar contra tantos preconceitos no nosso país.
Sandra Mary Stevens (São Paulo, SP)



Censura
Proibir que um presidiário dê entrevistas é condizente com sua situação de segregado da sociedade como punição aos seus crimes, mas proibir previamente a Folha de publicar material já obtido legalmente é um atentado à liberdade de expressão que fere nossos princípios constitucionais. Situação a ser dirimida com urgência pelo plenário do STF.
Radoico Câmara Guimarães (São Paulo, SP)

 

Estamos na ditadura do Judiciário? Exclusivamente baseado em posturas pessoais, o ministro Luiz Fux toma a decisão, alinhando-se ao neofascista Partido Novo, impondo censura e criminalizando o lulopetismo como posição política. Como se posicionará o plenário do Supremo Tribunal Federal?
João Jaime de C. Almeida Filho 
(Embu Guaçu, SP)

 

O Partido Novo não pode participar dos debates porque não atende ao sistema eleitoral vigente, que é ruim, viciado e injusto, mas foi o único partido que teve a coragem de recorrer ao STF contra a decisão que autorizou a Folha entrevistar o ex-presidente Lula. Felizmente o ministro Luiz Fux suspendeu a liminar. Os demais partidos ficaram calados, demonstrando que, além de covardes, são coniventes com as propostas do PT.
Izabel Avallone (São Paulo, SP)


Economia
Concordo com a visão de Paulo Feldmann a respeito da posição de Alexandre Schwartsman. Foi desrespeitosa, agressiva e antiética em relação ao economista Marcio Pochmann. Deveria, como professor, ter uma atitude mais democrática e aceitar as divergências, principalmente em assuntos sobre economia.
Maria Helena Beauchamp (São Paulo, SP)

 

Concordo em gênero e grau com o professor Pablo Ortellado. Precisamos, sim, fazer mais justiça na questão dos impostos e reduzir outros impostos no consumo. E discordo de Leandro Narloch, que faz uma estranha comparação com um Fiat 147. Pelo visto, ele não conheceu bem o carro que deu início à nova fase da indústria automobilista com novas tecnologias bem mais avançadas que as outras três marcas existentes por aqui na época.
Aparecido José Gomes da Silva (Santana de Parnaíba, SP)


Prefeitura
A reportagem “Haddad enfrenta intervenções do PT desde 2004” erra grosseiramente ao não registrar que foi a gestão de Gilberto Kassab que abriu em 2012 a apuração sobre a chamada máfia do ISS, na Corregedoria Geral do Município, órgão criado na gestão Kassab e transformado em Controladoria na gestão Haddad. Erra ainda ao omitir que a Justiça apurou e arquivou denúncia sobre suposto envolvimento do ex-prefeito.
Alexandre Gajardoni, assessor de  imprensa do Partido Social Democrático (São Paulo, SP)


Quadrinhos
Aproveito a manifestação do leitor Irineu Luiz Maia para também declarar minha opinião sobre os quadrinhos da Ilustrada. Não consigo ver nenhum, em função do baixíssimo nível de qualidade, do primarismo gráfico e do mau gosto dos mesmos —com uma rara exceção: Fernando Gonsales.
Claudio Norio Shimabukuro (São Paulo, SP)


PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br.​

Tópicos relacionados

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.