Leitores falam de ataques à democracia, machismo e cancelamento

"Sociedade civil foi leniente e covarde em relação aos militares"

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Ataque à democracia
Na edição de 15/1, a entrevista do professor Piero Leiner ("Comparar os ataques em Brasília a Capitólio oculta dedo de militares", Política), a coluna de Elio Gaspari e o texto de Thiago Amâncio ("Crimes do Brasil devem ser julgados, diz promotor de ‘Argentina 1985’", Mundo) mostram o quanto a sociedade civil foi leniente e covarde em relação aos militares e suas seguidas intimidações, que continuam. O governo Lula, com o apoio da sociedade civil, tem oportunidade única de colocá-los no seu lugar constitucional, de uma vez por todas, com respeito mas sem covardia.
Nicola Granato (Santos, SP)

Partidários golpistas do ex-presidente Jair Bolsonaro invadem a praça dos Três Poderes e depredam os prédios uma semana após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - Gabriela Biló - 8.jan.23/Folhapress

Será que os livros de história do Brasil registrarão o 8 de janeiro de 2023 como originado na cracolândia ideológica sediada em frente ao QG do Exército em Brasília?
Fernando José Gomes Landgraf
(São Paulo, SP)

Caso esses terroristas não recebam punição exemplar, outros vão pensar que podem fazer o mesmo. Nenhum país civilizado admite uma baderna que destruiu as sedes dos três Poderes como aconteceu no Brasil. É preciso botar um freio nesses movimentos antidemocráticos para que a vida possa seguir em paz ("Governo Lula lida com pressão por punição, mas discurso de anistia resiste na oposição após ataques", Política, 15)1.
Ana Maria Marques (Jundiaí, SP)

Hall dos bustos do Supremo Tribunal Federal, na entrada principal do prédio em Brasília, após invasão e depredação por bolsonaristas que pediam golpe de Estado em 8 de janeiro - Pedro Ladeira - 11.jan.23/Folhapress

Supremo depredado
Não atingiram só o governo Lula, atingiram o povo brasileiro, todo estrago era nosso patrimônio. Havia objetos que foram presenteados ao Brasil ("Veja como ficou a sede do STF após o ataque golpista ", Política, 14/1).
Paula Passos Santiago (São Paulo, SP)

A hora de soltar
Se o colunista ("Quem prende deve pensar na hora de soltar", Elio Gaspari, 15/1) mede a eficácia coercitiva pelos padrões da ditadura, deveria ter incluído medidas ilegais: torturas, mortes e desaparecimentos. O governo Lula, felizmente, não as utilizará. Na legalidade, tempo de prisão não é decisão estratégica. Basta seguir as leis.
Flávio Lofêgo Encarnação (Rio Branco, AC)

Comparar prisões durante as manifestações democráticas de 1968 e 1977 com os atos de terrorismo e criminosos —pedir intervenção militar é crime— de 2023 é delírio.
Fernando Moreira (Brasília, DF)

Manada
"São de fato almas mortas, que tentam devorar, como zumbis, a alma da nação". É isso aí, valeu! ("O nome da manada", Muniz Sodré, 14/1).
José Antônio Carmo (Niterói, RJ)

Denuncismo
Pessoas brancas e privilegiadas, mesmo que tenham cometido crimes gravíssimos contra a sociedade, ainda assim encontram articulistas e mídia dispostos a achar princípios filosóficos para passar pano em tamanha violência física, verbal e via fake news ("Procura por vândalos após ataques golpistas abre debate sobre denuncismo", Política, 14/1).
Sueli Iosso (Ribeirão Preto, SP)

Devido processo legal
Se Bolsonaro tem envolvimento com o 8/1, precisa ser processado e julgado, garantidos a ele os mesmos direitos de devido processo legal que os petistas dizem que faltaram a Lula lá atrás. Vamos seguir a Constituição e acabar com faccionismo ("A Intentona Bolsonarista", Celso Rocha de Barros, 15/1).
André Silva de Oliveira (Belém, PA)

Medo de mulher
As mulheres têm de conviver com uma herança psicológica da época em que ser esposa era a única opção viável ("Os homens têm medo de mim", Mariliz Pereira Jorge, 15/1). Hoje está tudo mais fácil, ela paga seus boletos, casa se quiser, não deveria estar nem aí para o que os homens e a sociedade esperam dela. Mas tem mulher que ainda insiste em tentar atender as expectativas de um mundo que não existe mais.
Ana Rodrigues (Vitória, ES)

Entendo o que a Mariliz escreveu e sempre critiquei a frouxura de homens que, realmente, têm medo de mulheres interessantes.
Sérgio Pombo (Belém, PA)

Regina Duarte e Cássia Kis
Ditadorzinho... ("Arte exige empatia, e Regina e Cássia Kis não podem ser chamadas de artistas, diz Emilio Dantas", Ilustrada, 15/1).
Helio Loureiro
(São José dos Campos, SP)

É desrespeitoso dizer que Cássia Kis e Regina Duarte não são artistas, pois com certeza merecem esse título muito mais que esse moleque que está iniciando a vida de ator.
Beatriz França (São Paulo SP)

Monark
("Justiça bloqueia contas de Monark nas redes sociais depois de apoio a golpistas", Ilustrada, 14/1). A única linguagem que esse protofascista reconhece é a monetária.
Adriana da Silva Moreira (Porto Alegre, RS)

Não há ditadura quando se tira de circulação desinformação contra o Estado democrático de Direito. A liberdade de expressão não condiz com atitudes criminosas. É preciso moralizar a internet para que deixe de ser terra de ninguém.
Ana Lúcia Soares Pereira (Macapá, AP)

Taxa para turistas
Concordo com os leitores Vitor Oliveira e Paulo de Matos (Painel do Leitor, 15/1) a respeito da linda cidade de Ubatuba. Frequento a cidade há mais de 20 anos e, entra prefeito e sai prefeito, os buracos são os mesmos. Aceito pagar a taxa de turismo, desde que faça desse paraíso o que ele merece.
Deolinda de Oliveira Massa (São Paulo, SP)

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