Leitores criticam procurador-geral por criar benefício visto como privilégio a procuradores

Elogio a coronel da PM, pedido de transparência ao Sistema S e desaprovação por voos de ministros em aviões da FAB fazem parte dos comentários dos leitores

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Procurador-geral ou classista?
Imoral é pouco ("Aras cria benefício de até 10 folgas por mês que pode turbinar salário de procuradores", Política, 21/5). Num país democrático, o que se espera é o fim de privilégios de classe e não usá-los para estender a outras categorias. O Judiciário e o Ministério Público, como os Legislativo, possuem vários penduricalhos e privilégios em seus rendimentos. Tudo isso é uma grande vergonha nacional, que oprime mais e mais o povo e deixa os funcionários públicos de base, como professores, médicos e enfermeiros, com fama de abutres e de maus exemplos enquanto trabalhadores.
Maria Dolores de Nunes (São Paulo, SP)

É um aumento de salário disfarçado. Deltan foi cassado porque fraudou a Lei da Ficha Limpa, e o PGR aqui está fraudando o difícil esforço de ajuste fiscal. É vergonhoso. A sociedade civil precisa se manifestar contra esse desprezo pela nação.
Alberto Melis Bianconi (Taubaté, SP)


Aviões da FAB e ministros
Desvio de finalidade no uso do dinheiro público ("Ministros marcam agendas em suas cidades às sextas para voar de FAB e emendar fim de semana", Painel, 20/5). Segue a festa. Dão aparência de legalidade, mas se esquecem de que o princípio da moralidade também existe.
Fabiana Passos de Melo (Curitiba, PR)


A nova cara da pobreza
Pois é, Folha, aprovaram as reformas previdenciária e trabalhista com a promessa de gerar 8 milhões de emprego no primeiro ano ("A nova cara da pobreza brasileira", Laura Machado, Mercado, 20/5). Os governos Temer e Bolsonaro concederam vários benefícios fiscais também com promessas de emprego. Cadê os empregos que os parlamentares prometeram para o povo brasileiro? Nada, absolutamente nada. Só se vê um monte de parlamentar gravando vídeo no plenário para lacração nas mídias sociais.
Ailton Souza (Cascavel, PR)


Planos de saúde podem tudo?
Depois de ler "Em crise, planos de saúde rescindem contratos e deixam crianças sem tratamento" (Mercado, 19/5), eu queria deixar uma pergunta para os responsáveis por esse tipo de decisão: vocês servem para quê? Pagamos um plano justamente para ter a garantia de tratamento. Aí, quando precisamos usar, somos cortados como se estivéssemos sendo punidos. A ideia do plano então é só receber o dinheiro e enfiar no bolso, é isso? Espero que essa reportagem/denúncia abra os olhos do poder público e que seja tomada alguma atitude contra essa barbaridade.
Marina Jarouche Aun (São Paulo, SP)


Calculadora e combustíveis
Aí, por uma mixaria o sujeito completa com gasolina e reclama das queimadas na Amazônia e da poluição nos grandes centros. Para esses a calculadora é uma mão na roda ("Calculadora da Folha mostra se é melhor abastecer com etanol ou gasolina", Mercado, 21/5).
Silvio Alpendre (São Paulo, SP)


Estudante voador
"Para escapar do aluguel, estudante vai de avião para a faculdade nos EUA" (Mercado, 20/5). No final do curso, ele vai receber o diploma de bacharel em aquecimento global.
Marcelo Fernandes (São Paulo, SP)


Carandiru
Coronel, você foi muito lúcido. Estou admirado, de coração. Tenha paz e pague o que tiver que pagar, mas acho que você deveria ser ouvido novamente para não ter injustiça ("Coronel condenado no caso Carandiru diz que não é nem assassino nem herói", Cotidiano, 21/5).
Marcelino José Santana (Joinville, SC)


Dia da coxinha e da discórdia
Todos estão certos, e você matou a pau, impecável ("A coxinha da discórdia e da polarização", Marcos Nogueira, Folha Corrida, 20/5).
Luis Gomes (Campinas, SP)


Amores inesquecíveis
Lindo texto ("A professora particular", Pedro Mairal, Folha Corrida, 21/5)! Nossas memórias dos amores platônicos adolescentes nos invadem envoltas de muita ternura. De um tempo em que os sentimentos tinham uma ingênua intensidade.
Cleidinalva Silva Cerqueira (Salvador, BA)


Ombudsman
Muito boa notícia saber que a Folha renovou o mandato de seu ombudsman ("Ombudsman da Folha tem mandato renovado por 1 ano", Política, 21/5) e ter a possibilidade de, semanalmente, continuar a ter acesso a texto crítico, olhar pluralista e análises cirúrgicas sobre o ambiente deste jornal e de todo o seu entorno. O jornalista José Henrique Mariante, na minha opinião, é um dos melhores que já ocuparam a função. Golaço da Folha!
Adamilton Andreucci (Mogi das Cruzes, SP)

O ombudsman da Folha, José Henrique Mariante
O ombudsman da Folha, José Henrique Mariante - Eduardo Anizelli/Folhapress

Sistema S
Danilo Santos Miranda, imperador do Sesc paulista, me perdoe, mas seu chororô sobre a possível destinação de 5% de recursos do Sistema S, que suga bilhões de dinheiro público, para a Embratur não se sustenta. FHC e Fernando Haddad já buscaram melhor destinação dos recursos do Sistema e não conseguiram. Marcelo Freixo ilumina a questão ("Turismo e cultura são aliados", Tendências / Debates, 21/5). Artistas e produtores culturais que se apoiam no Sesc e no Sesi, fiquem tranquilos. Nenhuma atividade ou unidade será fechada. Há dinheiro sobrando nas burras do Danilo e de outros. Do Sistema S queremos, também, mais transparência.
Luiz Fernando Emediato (São Paulo, SP)


Reedição de livros
Já que é para ser politicamente correto, temos que corrigir a Bíblia, que ofende várias raças e tribos, além de ser machista e cheia de crueldades ("Revisão de livros para excluir termos racistas inflama debate sobre censura", Ilustríssima, 21/5). E, então revisaremos e alteraremos "Os Lusíadas", "Dom Quixote", "A Divina Comédia", "Ilíada", "A Odisseia", o antigo de Maquiavel e o moderno de Saint-Exupéry, além dos gregos machistas como Sócrates e Platão. Deixem a nossa história e a nossa literatura em paz e vamos corrigir os verdadeiros problemas do Brasil.
Maria Cristina Gennari (São Paulo, SP)

Ilustração de Adams Carvalho para texto sobre livros adulterados para adequação de conteúdo a exigências de tempos modernos
Adams Carvalho - Adams Carvalho

Picapes e ruas
"Picapes crescem em participação e se consolidam entre modelos mais vendidos do Brasil" (Mercado, 21/5). Outro motivo para muitos escolherem picapes é, na teoria, maior resistência ao péssimo pavimento do asfalto brasileiro. Acham que podem cair em buracos, panelas, crateras e passar em cima de outras irregularidades no piso asfáltico sem maiores danos.
Marcos Antônio (Manaus, AM)


MST
Eu votei na democracia, acho que a reforma agrária é uma pauta que precisa ser implementada, mas a invasão de terra, quer seja por grileiros, posseiros, MST, garimpeiros etc., não é questão de governo, e sim de cumprimento da lei. Ou seja, a lei deve se garantir a integridade e a posse aos devidos donos com uso da força necessária para isso, bem como multas e prisões para responsáveis, executantes e estimuladores ("MST quer reforma agrária com trator chinês e lotes próximos a centros urbanos", Política, 21/5).
Benedito Claudio Pacifico (Duque de Caxias, RJ)

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