'Nada tem a ver o sistema militar com o ensino básico civil estadual e municipal', diz leitor

Assinantes também comentam bronca de Janja e artigo de Ciro Nogueira

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Disciplina
"Governo Lula decide acabar com escolas cívico-militares, bandeira de Bolsonaro" (Educação, 12/7). Num momento em que se reclama da falta de respeito dos alunos, de suas agressões físicas aos professores e da falta de disciplina nas escolas, é incompreensível o governo federal terminar com o apoio às escolas militares. Fazem bem os estados em reagirem e bancarem o ensino de qualidade ministrado nestes estabelecimentos. Em quase tudo que se reclama da baixa qualidade das matérias essenciais, como português e matemática, nas escolas comuns, as escolas militares suprem estas reclamações.
Mário Negrão Borgonovi (Petrópolis, RJ)

Foi um erro a criação das chamadas escolas cívico-militares, pois nada tem a ver o sistema militar com o ensino básico civil estadual e municipal. As portas de escolas militares de fato, onde o aluno é um militar, estão abertas a todos a partir dos 14 anos, como as preparatórias. É inadmissível o que já se viu nas cívico-militares, com monitores militares dando "ordem unida" a adolescentes.
Heitor Vianna P. Filho (Araruama, RJ)

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O presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), em 2019 - Pedro Ladeira/Folhapress

Procedimento
"Janja dá bronca em mestre de cerimônias durante evento no Planalto" (Painel, 12/7). Essas cerimônias costumam ser assim, como uma colação de grau. Já vão chamando o próximo enquanto o da vez recebe o grau, senão não termina nunca. Janja talvez tenha alguma experiência como cerimonialista, mas não é a chefe dela e não pode interferir no seu trabalho, muito menos para dar alguma bronca.
Ney Fernando (Curitiba, PR)

Papel da oposição
"Direita é ser direita e não antiesquerda" (Opinião, 11/7). Agora que o discurso do "acabou o politicamente correto" morreu, voltaram com a velha dissimulação? Acha que vai enganar alguém? Aceita que perdeu que dói menos.
Eliana Marcia Da Ros Wendland (Porto Alegre, RS)

Todos os ritos de transição não foram cumpridos. O ex-presidente foi para os Estados Unidos e não entregou a faixa presidencial. Não dá para fazer de conta que não aconteceu.
Ana Rodrigues (Guarulhos, SP)

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O senador Ciro Nogueira durante evento do Grupo Esfera, em São Paulo - Ronny Santos/Folhapress

Desgaste
"Barroso diz que ‘derrotamos o bolsonarismo’, e aliados de Bolsonaro pedem impeachment" (Política, 13/7). Não sei se é ilegal ou antiético um ministro do Supremo subir em um palanque e dizer que ele derrotou uma corrente que teve aproximadamente 50% dos votos dos eleitores brasileiros. Não me parecem ser palavras adequadas a um juiz que deveria primar pela imparcialidade. Fica a impressão de que age com uma finalidade política incompatível com sua função técnica. Somos todos manés?
Joao Braga (Marília, SP)

Ministro Barroso será sempre lembrado com gratidão pelos democratas. E por sua atuação como ótimo ministro do TSE em tempos tão perigosos.
Maria Lopes (São Paulo, SP)

Radicalismo
"Israel em crise no tempo mais trágico do judaísmo" (Opinião, 12/7). Enquanto os EUA continuarem sendo hipócritas, permitindo e apoiando Israel naquilo que não diferencia palestinos de ucranianos, ou seja, a ocupação à força em terras alheias, nada vai mudar. Sem que haja custos políticos, econômicos e de defesa, a cada eleição Israel terá coalizões mais radicais no poder.
Joaquim Branco (Rio de Janeiro, RJ)

Fome
"Brasil tem 10,1 milhões passando fome, diz ONU" (Cotidiano, 12/7). O Brasil existe apenas para sustentar políticos. Na hora de se beneficiar, não existe direita, esquerda, situação, oposição: eles se dão as mãos como se fossem irmãos.
Neli Faria (São Paulo, SP)

Violência
"O que está acontecendo conosco?" (Ruy Castro, 12/7). É o nosso zeitgeist. No micro, temos a internet, ferramenta extremamente individualista e, com os celulares, dá um poder individualista muito grande, o mundo cabe na sua mão. No macro, a mídia cultural e seus filmes mórbidos e violentíssimos que, mesmo que sejam críticas, acabam tornando isso natural e até bonito.
Marcos Valério Rocha (Luziânia, GO)

Passeio
"Cruzeiro do Safadão: veja imagens do navio que reúne Arthur Lira e Jojo Todynho" (Turismo, 12/7). Retrato da política e arte musical desses tempos decadentes.
José Felipe Ledur (Porto Alegre, RS)

Quanta cafonice!
Graciela Rundle (Salvador, BA)

Aglomeração
"Itália tem recorde de turistas, mas ainda é possível fugir de multidões; veja dicas" (Turismo, 10/7). Excelente reportagem! Ainda bem que fui à Itália há muitos anos e pude aproveitar um turismo pacífico. Não era lotado de pessoas. Viajei muito de carro e andei a pé. Possivelmente não voltarei jamais, porque sinto que turismo é algo mágico, não esse amontoado de pessoas.
Christian Feitosa (Vila Velha, ES)

Observações
"Secretário do clima da cidade de São Paulo diz que planeta ‘se salva sozinho’ e humanos são ‘parte do problema’" (Ambiente, 12/7). Duas observações sobre a entrevista do secretário de Mudanças Climáticas da prefeitura de São Paulo: 1) sim, o planeta pode "resolver" a questão climática sem nossa cooperação, mas isso significaria uma piora sensível da vida humana na Terra, talvez o próprio desaparecimento de nossa espécie —porque o planeta não foi feito especificamente para nós; 2) o secretário menciona o calendário juliano, mas parece esquecer que não o seguimos desde 1582, quando o papa Gregório 8º introduziu o atual calendário, por isso mesmo chamado de gregoriano.
Renato Janine Ribeiro, presidente da SBPC (São Paulo, SP)

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