Descrição de chapéu clima Brics Argentina

Leitoras dizem que há inércia da sociedade diante da crise climática

Comboio de motos na fronteira, irmão de Bolsonaro e José Simão estão entre os temas comentados

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Clima para 2024
Finalmente li uma reportagem sobre as barbaridades faladas na CPI das ONGs ("2024 será mais quente que 2023 e o ano mais fresco na vida de nossos netos", Marcelo Leite, Ciências, 31/12). É inacreditável o que foi dito ali. O título do artigo resume bem e é muito triste. Outro ponto que o texto acerta em cheio é sobre o enfado e resignação que nos fazem inertes diante do colapso.
Andrea Alves (Brasília, DF)

 Pescador atravessa caminhando o leito seco do rio Solimões; 2024 promete mais secas e mais ondas de calor
Pescador atravessa caminhando o leito seco do rio Solimões; 2024 promete mais secas e mais ondas de calor - Lalo de Almeida - 13.out.2023/Folhapress

Os netos olharão para nós e dirão: "Vocês sabiam e não fizeram nada?".
Virgínia Oliveira (Sorocaba, SP)


Violência no Rio
O Brasil, a sociedade como um todo, naturalizou demais a violência ("Morre no Rio filho de 9 anos de miliciano apontado como sucessor de Zinho", Cotidiano, 31/12). Os números brasileiros de todos os tipos de crimes são absurdamente incomparáveis, até com os países em guerra. Certa vez li sobre a diferença entre comum e normal. Grosso modo, um casal tirava foto numa praia brasileira e se posicionava para a foto não registrar um cadáver. Ver um cadáver assim é comum e por isso não impedia a fotografia. Mas isso não seria normal, por mais comum que fosse.
Pedro Cardoso da Costa (São Paulo, SP)

 Pai e filho estavam em carro que foi alvo de ataque em comunidade, na zona oeste do Rio, nesta sexta-feira (29)
Pai e filho estavam em carro que foi alvo de ataque em comunidade, na zona oeste do Rio, nesta sexta-feira (29) - Reprodução

Polícia Federal em alta
Déjà-vu ("PF se aproxima do Planalto, vira trunfo na segurança e amplia área de atuação sob Lula", Política, 31/12). Lembro-me de meus amigos bolsonaristas há dois anos: "Você viu como os oficiais do Exército bateram continência para ele?". E "você viu como os chefes das três armas pediram demissão ao mesmo tempo pela primeira vez?". O Exército e a PF são instituições de Estado, e não de governo.
Pery Pedro (Campinas, SP)


Ilusão antiga
Desde sempre houve barbárie, desde antes da Inquisição, o que mudou é o aumento da população, principalmente das cruéis, mas também das bondosas ("Mania de achar que as pessoas estão ficando piores é ilusão antiga", Reinaldo José Lopes, 30/12). Daí a sensação de aumento das crueldades. Jorge Amado, em 1937, escreveu "Capitães de Areia", que representa muito bem os dias e as mazelas atuais.
Marenildes Pacheco da Silva (Rio de Janeiro, RJ)


Relógio quebrado no 8/1
Esta destruição também diz muito como o Brasil trata sua história ("Governo encaminha à embaixada da Suíça relógio vandalizado em 8/1", Painel, 30/12). Uma preciosidade totalmente desprotegida mesmo dentro do Palácio do Planalto.
Lucia Oliveira (São Paulo, SP)

Relógio de dom João 6º foi destruído durante invasão de golpistas no Palácio do Planalto
Relógio de dom João 6º trazido ao Brasil em 1808 foi destruído durante invasão de golpistas no Palácio do Planalto - Reprodução

Planos de atos contra Lula
Os líderes mais perigosos do golpismo estarão participando com toda sua falsidade do lado de dentro do Congresso ou nas casernas, contra estes a vigilância e o desmonte tem que ser constante e diário ("Governo identifica movimentação para atos contra Lula no 8/1, mas não vê adesão significativa", Política, 31/12).
Josefina Martins (São José dos Campos, SP)

Em pensar que neste momento poderíamos estar sob um regime se exceção, dá calafrios.
Edson Capistrano (Bom Retiro, SC)


Comboio de motos na fronteira
Receita Federal, Polícia Federal e Forças Armadas não conseguem controlar uma ponte, em um sentido ("Contrabando adota comboio de motos na ponte da Amizade para driblar repressão", Mercado, 31/12). Inacreditável.
Ivan Bastos (Nova Friburgo, RJ)

 Comboio de motos para tentar evitar fiscalização na aduana da Ponte da Amizade, entre o Brasil e o Paraguai
Comboio de motos para tentar evitar fiscalização na aduana da Ponte da Amizade, entre o Brasil e o Paraguai - Bruno Santos/Folhapress

Leitos públicos e privados
"Einstein e Sírio-Libanês já administram mais leitos públicos do que privados" (Saúde, 1º/1) mostra a importância das parcerias que Einstein e Sírio mantêm com o poder público para entregar mais e melhor saúde aos usuários do SUS. As duas OSSs (Sírio-Libanês e Albert Einstein), somadas a outras, são responsáveis pelo aumento da qualidade do atendimento das pessoas, o que justifica a expansão da cessão de leitos públicos para gerenciamento por entidades privadas. Nenhum modelo é perfeito e todos precisam de aprimoramento, mas alguns são melhores do que outros.
Josenir Teixeira (São Paulo, SP)

Leitos da UTI infantil do Hospital M´Boi Mirim, na zona sul de São Paulo; instituição é administrada pelo Hospital Albert Einstein
Leitos da UTI infantil do Hospital M´Boi Mirim, na zona sul de São Paulo; instituição é administrada pelo Hospital Albert Einstein - Zanone Fraissat/Folhapress

Livro de Ivan Angelo
Baixei no e-book e, pela primeira página, repleta de humor, ironia e citações a fatos, pareceu-me um dos melhores romances sobre o Brasil que lerei ("Faltou um livro na lista dos melhores do ano", Alvaro Costa e Silva, Opinião, 30/12). A propósito, barbacenense que sou, orgulho-me de ser conterrâneo do autor, como também de Sobral Pinto.
Raul Cunningham (Belo Horizonte, MG)

Algumas das principais obras de Ivan Angelo, ao lado do novo romance, "Vida ao Vivo": "A Festa", "A Casa de Vidro" e "Amor?"
Algumas das principais obras de Ivan Angelo, ao lado do novo romance, "Vida ao Vivo": "A Festa", "A Casa de Vidro" e "Amor?" - Alvaro Costa e Silva

Há guerras no mundo
Dolorosamente preciso, professor Sodré ("Apagando realidades", Muniz Sodré, Opinião, 31/12)! Expôs as vísceras da banalização do mal!
Carlos Ernesto de Oliveira (São Paulo, SP)

A verdade real é que as guerras são assistidas a distância como mero entretenimento midiático.
Enir Antonio Carradore (Criciúma, SC)


José Simão, 80 anos
Simão é mais que urgente, é necessário ("A graça infinita de José Simão", Ilustrada Ilustríssima, 31/12)! O melhor esculhambador geral dessa republiqueta de bananas. Viva o Macaco Simão! Parabéns pelos 80 anos!
Allis Bezerra (São Paulo, SP)


Irmão de Bolsonaro
Uma família de políticos inconsistentes, interesseiros e com mentalidade muito aquém do que um país como o Brasil precisa ("Na TV, irmão de Bolsonaro se diz ‘genérico’ do ex-presidente e pavimenta candidatura", Painel, 25/12). Encaram comandar uma nação como cuidar de seus quintais e o povo, como um galinheiro. Ridículo, no mínimo.
Carlos Antonio (Botucatu, SP)


Milei e Brics
Talvez seus projetos não passem no Congresso, mas que Milei tem coragem de propor, tem! Como qualquer humano racional, ele prefere ser sócio do clube dos ricos, a OECD, do que de Rússia, Irã e outras nações que não toleram a democracia ("Milei rejeita entrada da Argentina no Brics em carta a Lula e líderes do bloco", Mundo, 30/12). Não é tão louco como o pintam.
Igor Cornelsen (São Paulo, SP)


Boas-festas
A Folha agradece e retribui votos de boas-festas recebidos de Paulo Roberto Feldmann, professor da FEA USP, Igor Hideki Hamada (Bastos, SP) e Vera Moreira Comunicação.

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