O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, acatou o pedido do delegado Franco Perazzoni e enviou para a Justiça do Pará a operação Akuanduba, responsável por realizar busca e apreensão em endereços do então ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.
Ao pedir a transferência do caso para o Pará, o delegado Perazzoni argumenta que Salles perdeu o foro privilegiado após pedir demissão e que a origem da madeira são reservas florestais em Altamira (PA).
Moraes concordou com a PF e afirmou em sua decisão que "os elementos de prova produzidos indicam, neste momento processual, que os crimes teria ocorrido, primordialmente, no município de Altamira".
Deflagrada em 19 de maio, a operação investiga um suposto esquema de facilitação de exportação ilegal de madeira do qual Salles faria parte.
A investigação teve início após as autoridades americanas enviarem ao Brasil indícios de conluio entre agentes públicos brasileiros e compradores americanos para legalizar carregamentos de madeira ilegal
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