A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) anulou na sexta-feira (2) a sentença do ex-juiz Sergio Moro (União-PR) contra o ex-vice-presidente da Câmara, André Vargas.
O então petista foi condenado em 2015 a 14 anos e quatro meses de prisão por ter recebido ao menos R$ 1,1 milhão de um esquema de repasse de dinheiro da agência de publicidade Borghi/Lowe.
No recurso apresentado, os advogados Marco Aurélio de Carvalho, Michel Saliba, Juliano Breda, João Paulo Cunha e Vicente Cândido pediram para o STF reconhecer a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba, devido a falta de relação entre os fatos e o esquema de corrupção na Petrobras e a Operação Lava Jato.
O STF acatou o pedido, declarou nulos os atos de Sergio Moro e enviou o processo para a Justiça Federal do Distrito Federal.
Em 2013 e 2014 André Vargas (PR) foi vice-presidente da Câmara dos Deputados, um dos cargos mais importantes da República.
Forçado a se desfiliar às vésperas da campanha pela reeleição de Dilma Rousseff, hoje ganha a vida produzindo pitaias em um sítio em Ibiporã, cidade vizinha a Londrina.
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