A Justiça da Florida, nos Estados Unidos, marcou para 8 de setembro de 2025 o início do julgamento que pode custar à Tokio Marine Kiln, uma das maiores resseguradoras do mundo, ao menos US$ 844 milhões (cerca de R$ 4,3 bilhões pela cotação atual). O valor seria acrescido ainda de juros.
Quase um ano após acordo selado em Londres, familiares de vítimas da tragédia da Chapecoense ainda esperam pagamento de indenização que varia entre US$ 142.647,05 e US$ 367.647,05 (R$ 687.088,05 e R$ 1.770.811,83 em valores atuais).
Despacho emitido pelo juiz Ederson Tortelli, da Vara Regional de Recuperações Judiciais, Falências e Concordatas da Comarca de Concórdia, em Santa Catrarina, homologou na noite desta sexta-feira (28), o plano de recuperação judicial da Chapecoense.
Por suspeita de "ilegalidades" e "manipulação do quorum", o Ministério Público de Santa Catarina pede a anulação da assembleia de credores que aprovou o plano de recuperação judicial da Chapecoense.
O escritório de advocacia PodhurstOrseck mandou carta para seus cerca de 40 clientes no Brasil. Com data de 19 de abril, a correspondência informa uma mudança de estratégia: abrir um novo processo nos Estados Unidos contra a resseguradora Tokio Marine Kiln e iniciar o processo de execução de US$ 844 milhões (R$ 4,2 bilhões).
Audiência marcada para 20 de abril, no Tribunal de Miami, nos Estados Unidos, pode dar início formal ao processo em que sobreviventes e familiares das vítimas do acidente da Chapecoense pedem indenização da corretora de seguros e resseguradora do voo da empresa boliviana LaMia.
Neto, 37, nasceu no Rio de Janeiro, mas escolheu Chapecó para viver e criar os filhos. Ele está ligado de forma indelével ao time da cidade, a Chapecoense. Foi onde viveu os melhores momentos da sua carreira. Era a camisa que defendia quando quase morreu.
Em uma derrota para a seguradora do voo da tragédia da Chapecoense, a Tokio Marine Kiln, a Justiça da Inglaterra decidiu que o caso deve ser analisado pela Corte dos Estados Unidos, onde as sentenças foram estipuladas em US$ 844 milhões (R$ 4,77 bilhões na cotação do momento).
Em despacho publicado no último dia 10, o juiz Ederson Tortelli, da 1ª Vara Cível de Chapecó, intimou a Chapecoense a apresentar documentos, questionou comprovantes de doações feitas após queda do avião que matou 71 pessoas e ameaçou que, se o clube não pagar a administradora, o processo de recuperação judicial poderá ser extinto.
A Chapecoense pediu um desconto de até 85% para pagar as dívidas que tem com as famílias das 71 vítimas da tragédia. Além disso, o clube propôs que os depósitos sejam feitos ao longo de 13 anos.