Amazônia é muito importante para ser deixada com militares, diz leitor

Exército fica à frente de ação na região para dar recado sobre soberania

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Amazônia

Já vi esse papo na intervenção do Exército no Rio ("Exército fica à frente de ação na Amazônia para dar recado sobre soberania"). Adiantou alguma coisa?

Antonio Dias (Rio de Janeiro, RJ)

Há uma parte do Brasil lutando para destruir o país. Ela precisa da miséria e do caos para voltar ao poder ("França diz que Bolsonaro mentiu sobre ambiente e ameaça barrar UE-Mercosul").

José M. Leal (Campinas, SP)

A natureza cria suas próprias fronteiras e sua cadeia de dependência. Daí a importância dela para todo o planeta. E a Amazônia é muito importante para ser deixada apenas nas mãos dos militares com visão estreita sobre o mundo.

José Alberto Lakatos (São Paulo, SP)

De repente, o mundo volta a falar em queimada na Amazônia. Chefes de Estado de países que devastaram seus territórios exigem providências brasileiras. O comportamento de Angela Merkel e Emmanuel Macron dá mostras do olho gordo internacional sobre nossa floresta. É preciso vigilância, providências e impedir o fogo, seja natural, seja criminoso, seja ideológico. Também é fundamental defender e manter a soberania nacional na área.

Dirceu Cardoso Gonçalves (São Paulo, SP)

O presidente da França, Emmanuel Macron - Michel Spingler/AFP

O presidente que tem dado melhor exemplo para o mundo é o francês ("Queimadas na Amazônia acuam governo Bolsonaro e criam embate com Macron"). Tem acolhido e defendido os imigrantes e refugiados. E agora convocou o G7 para discutir o problema da Amazônia. Quando um presidente desgoverna, os outros precisam intervir. Quem deve ganhar não é o Brasil nem a UE-Mercosul e, sim, o mundo. Um bom presidente pensa no bem-estar de seu país e do mundo como um todo.

Rogério de Souza Pires (Umuarama, PR)

As queimadas, não só na região amazônica, são um perigo para o futuro da humanidade. Por outro lado, será que os países ricos do G7 e a ONU não deveriam estar também preocupados com os altos níveis de poluição industrial dessas mesmas nações e, ainda, com o uso excessivo de combustíveis fósseis?

Rodolpho Odair Sverzutti Cava (Cafelândia, SP)

Sou pesquisador da área ambiental do Ipea. O instituto foi descrito como a consciência crítica do governo, desde o seu início. Hoje essa consciência arde em chamas pelo meio ambiente brasileiro. Vamos continuar trabalhando na proposição de políticas públicas que encaminhem soluções para esse problema e brigando para que sejamos ouvidos.

Albino Rodrigues Alvarez (Brasília, DF)

Bruno Boghossian é um dos jornalistas que melhor estão decifrando esse presidente. A Europa só acelerou o acordo com o Mercosul para poder controlar de alguma forma o "quixotesco piromaníaco". Os artigos "As fantasias de Nero" e "Palanque amazônico" explicam muito bem o que está acontecendo e suas gravíssimas consequências.

Francisco José Bedê e Castro (São Paulo, SP)


Sergio Moro

A Lava Jato combateu a corrupção "de esquerda" —se é que a corrupção tem lado. A Lava Jato é um instrumento político e desgasta o Judiciário. Moro não agiu como juiz e agora está cauteloso, pois o fogo está ardendo ("Silêncio de Moro após interferência de Bolsonaro incomoda cúpula da PF"). A PF, a Receita e o MPF tiveram autonomia e responsabilidade desde 1988, o que parece estar ruindo e nos levará a mais uma ruptura democrática, como tantas em nossa breve história republicana.

André P. R. Scavone (São Paulo, SP)

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro Sergio Moro - Pedro Ladeira - 13.ago.2019/Folhapress

Moro é um ministro zumbi e não manda nada. Deveria sair do governo, se é que lhe resta ainda alguma dignidade. Do contrário, só lhe resta agarrar-se a Bolsonaro e comer migalhas.

Manoel Marcilio Sanches (São Paulo, SP)


Deltan

Mais promiscuidades saindo das profundezas da Lava Jato ("Deltan mudou contratos de palestras, e filantropia ficou de lado, apontam mensagens"). E, novamente, Deltan vem com esse papo de filantropia e atividade docente. Gostaria de saber desde quando ele é ou foi professor. Prevaricação total dessa turma da república de Curitiba.

José Aldeci Silva (Fortaleza, CE)

Não gosto da Lava Jato por conta de sua inclinação vigilantista e gosto muito menos do Deltan, mas estamos falando de alguém que doou ao menos 30% de seus rendimentos como palestrante. O título deveria ser a parcela que ele doou espontaneamente. Neste quesito, Deltan está de parabéns.

Isaias da Silva (São Paulo, SP)


Reforma tributária

A ideia seria desonerar o empresário e a diferença ser repassada para o restante da sociedade sob a forma do famigerado imposto de transações financeiras ("Governo estuda aumentar alíquota da 'nova CPMF' após implementação"). Gostamos de imitar os países desenvolvidos, mas não há imposto semelhante nesses países. O imposto incidirá até sobre as exportações tornando o país menos competitivo, já que incidirá em todas as etapas de produção.

Minoro Itto (Mogi das Cruzes, SP)


Educação

Há muitas pessoas que falam mal do presidente Jair Bolsonaro, mas poupam o ministro Paulo Guedes. Eles são tampas do mesmo balaio, tanto na visão de mundo como no comportamento despudorado. Apoio totalmente os argumentos e a posição de Cesar Callegari em defesa da educação ("O 'chiqueirinho' de Paulo Guedes").

Flávia Aidar, professora (São Paulo, SP)


Diferenças

Ilustração
Linoca Souza/Folhapress

Com a Ilustrada de sexta (23), tive a impressão de ler um caderno de horrores. Na capa, matéria sobre o livro de Laurentino Gomes sobre escravidão. Na terceira página, um ministro ficou zangado com o Camões recebido por Chico e a censura de uma série com a temática LGBT. E, na última página, Djamila Ribeiro, com a lucidez de sempre, apontando para o genocídio atual dos negros ("Aqueles que se devem destruir"). Quando o Brasil vai entrar no século 21 e aprender a viver com as diferenças?

Paulo Venturelli (Curitiba, PR)


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