Água como arma política
Depender de recursos públicos que não são usados para o bem do cidadão, mas de "eleitores", perpetua a desigualdade tão combatida no discurso daqueles que estão no poder e não deveriam ver diferenças partidárias ("Refém de carro-pipa esquecido por emendas parlamentares recebe água sem tratamento", Política, 15/10). Somos um povo, uma nação.
Oseias Bueno Ribeiro (São Paulo, SP)
Água tratada só com corrupção. Vai funcionar com a velha e corrupta Codevasf.
Nacib Hetti (Belo Horizonte, MG)
Exclusão dos 60+
Como idoso, só tenho a dizer: é próprio de civilizações incultas e pouco vividas esse desprezo por pessoas de mais experiência. Orientais e povos originários têm visão mais abrangente, sem esquecer o viés capitalista, onde só o jovem é promissor consumista ("Brasil exclui do consumo idosos 60+, que já superam jovens de 20 anos", Mercado, 15/10).
Tadeu Humberto Scarparo Cunha (Rio das Ostras, RJ)
Os jovens consomem utilizando a mesada oferecida pelos pais idosos.
Lorena Machado Fabrico (Brasília, DF)
Exército roubado
São armas que não farão falta para o Exército ("Ladrões levam 21 metralhadoras de arsenal do Exército em Barueri", Cotidiano, 15/10). Melhor que sejam substituídas por instrumentos de trabalho para que as gloriosas Forças Armadas tenham o que fazer. E, quanto ao destino do armamento roubado, será de grande utilidade para o crime, cada vez mais robusto e disseminado no Brasil.
Mateus Vaz de S. Sá (Goiânia, GO)
Ibama
Para que servem os militares ("Ibama driblou militares e improvisou cabo de aço para destravar ações nos yanomamis", Política, 15/10)? Para desestabilizar o país? E ainda ganham mais do que todos? Que Brasil mais errado.
Christina Tigre (Rio de Janeiro, RJ)
Etiqueta na comunicação
A melhor forma de se comunicar é ligar e falar —é rápido, é claro, é eficiente ("Sete etiquetas sociais para se comunicar melhor por mensagem de texto", Equilíbrio, 15/10). O resto é o retorno à barbárie, comparado só aos sinais de fumaça. Mas, infelizmente, vivemos a era do atraso com tons de modernidade, só que não!
José Sampaio (São Paulo, SP)
Arte e mercado financeiro
Essa relação estranha, quase sempre nefasta, entre arte e mercado não é novidade. E não atinge apenas as artes plásticas ("Arte contemporânea, engolida pelo mercado financeiro, vive declínio", Rafael Cardoso, Ilustríssima, 15/10). A literatura, mais do que nunca, está submetida a interesses de mercado acima de qualquer valor estético. Basta percorrer uma livraria, física ou virtual, para perceber isso.
Luiz Augusto de Souza Loredo (Londrina, PR)
Atento à democracia
Ótimo texto ("Descaminhos da atenção", Muniz Sodré, Opinião, 15/10). Trouxe à baila o que estamos vivenciando, numa sociedade mergulhada em redes antissociais.
Anete Araujo Guedes (Belo Horizonte, MG)
Eclipse e ouro olímpico
Excelente ("Ítalo Ferreira aproveita eclipse e homenageia ouro olímpico", Esporte, 15/10)! O campeão olímpico soube aproveitar um evento cósmico para simbolizar a sua conquista. Que o anel dourado ilumine as ondas que ele ainda terá pela frente.
Mario Ramiro (São Paulo, SP)
STF
É evidente que as mulheres têm muito a contribuir neste país seja lá onde for, até porque são elas a maioria da cidadania brasileira ("STF é do Brasil e deveria refletir isso, não o apoderamento das elites, diz professora", Política, 15/10). Mas esse assunto específico mais parece uma interferência forçada na decisão do presidente do que a contribuição feminina propriamente dita.
Regina Heineck (Porto Alegre, RS)
O problema não é o STF, mas o Congresso, que não representa o povo, e sim determinados grupos poderosos —bancada do boi, da bala, da Bíblia ("Em debate com Gilmar, Pacheco fala em limitar recursos ao STF e ouve críticas do ministro", Política, 15/10). Isso não é maioria do povo, ao contrário, é minoria. O que tem que mudar é a forma de escolha dos parlamentares, além de limitar suas possibilidades de reeleição. Eles formam verdadeiros feudos, até passam de pai para filho, atravessam gerações, sempre os mesmos. Hoje temos um Congresso minado de pautas com retrocesso absurdo.
Márcia Escobar (Porto Alegre, RS)
Monopólio das ruas
A extrema direita estava no armário ("Esquerda perde monopólio das ruas, vê direita sair do armário e vive paradoxo da ordem", Política, 14/10)? Saíam todos os finais de semana e feriados para se mostrarem com camisas da seleção brasileira. Antes de tudo, gente ociosa.
Maria F. Luporini (Campinas, SP)
Colunista
Excelente texto, Antonio Prata ("Bebês terroristas x colonialistas", Cotidiano, 15/10). Somente faço uma consideração, as pessoas não enlouqueceram ou foram mordidas por cães raivosos, somos assim desde sempre, com raras exceções, o poder das redes sociais apenas aflorou o já sabido.
Marcia Alves (Ribeirão Preto, SP)
Chorei em pelo menos um parágrafo de Antonio Prata. Ontem pensava em que mundo estamos vivendo. Pessoas só falam e não pensam, quase todos cada vez mais iludidos defendendo o indefensável.
Cleide Santaella (São José dos Campos, SP)
Letalidade policial
É de se estranhar que em um país tão pacífico a polícia seja tão letal ("Letalidade policial aumentou em estados governados por hoje ministros de Lula", Cotidiano, 13/10).
Nilton Silva (Brasília, DF)
Garimpo e mundurukus
A foto da capa da Folha, em que curumins mundurukus brincam em sua morada original, roubada pela garimpo ilegal, mostra que o Brasil deu as costas aos povos originários e o direto a suas terras ("Garimpo rouba roça, água e saúde dos mundurukus", Ambiente, 15/10).
Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)
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