Siga a folha

Forjado em traumas familiares, Trump fez do inesperado rotina na Casa Branca

Comportamento beligerante e impulsivo do presidente é visto como fruto da relação conturbada com os pais

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Washington

Donald Trump estava na Casa Branca havia pouco mais de um ano quando subiu no Air Force One rumo a um dos comícios mais simbólicos de seu governo. Como determina a lei americana, o presidente viajava com um integrante do Conselho de Segurança Nacional que, naquele dia, revisou sem surpresas o discurso do republicano durante o voo de Washington a Ohio.

Num email curto, o assessor avisou ao então secretário de Segurança Nacional, H. R. McMaster, que nas páginas a serem lidas por Trump não havia nada além de assuntos domésticos, sem motivos para preocupação.

Minutos depois, a reviravolta. Diante de uma multidão, o presidente anunciava a retirada das tropas americanas da Síria. O assessor entrou em pânico, e seu celular começou a tocar imediatamente.

O presidente Donald Trump durante evento na Casa Branca, em Washington - Brendan Smialowski - 19.dez.19/AFP

Primeiro, McMaster queria saber a razão para o funcionário ter escondido o assunto no email. Em seguida, John Kelly, chefe de gabinete da Casa Branca à época, perguntava por que Trump incluíra um tema tão delicado num discurso que era para ser trivial.

Por fim, uma ligação da sala de situação, espécie de gabinete de crise da Presidência dos EUA, revelava que o hoje ex-secretário de Defesa Jim Mattis estava sob alarde. Sem respostas, o auxiliar esperou Trump terminar a fala. Como é praxe, o presidente pegou uma lata de Coca-Cola diet na saída do palco, antes de sorrir ao assessor e perguntar: "O que precisamos fazer agora?".

No relato, feito à Folha por uma das pessoas que assistiram à cena, Trump anunciava uma medida militar no calor de um evento político, sem consultar sua equipe ou medir consequências —episódio que escancara os métodos que marcam o seu mandato.

O peso do mais alto cargo do governo americano não modularia sua personalidade transgressora. Pelo contrário. Donald John Trump redesenhou a Presidência dos EUA.

Aos 70 anos, o republicano atropelou previsões e chegou à Casa Branca como o líder mais controverso da história americana. Desde sua posse, em janeiro de 2017, fez do inesperado rotina, quebrou protocolos e usou o governo a serviço de seus interesses públicos e privados, com apoio de uma base que, em troca, demanda a manutenção dos valores conservadores do país.

O comportamento beligerante e impulsivo de Trump é visto como fruto do relacionamento traumático com os pais, Frederick Trump e Mary Anne MacLeod. Nascido em 14 de junho de 1946, Donald Trump foi criado no Queens, em Nova York, por um pai severo e controlador e uma mãe reclusa e pouco participativa.

Mary Anne teve diversos problemas de saúde que começaram no parto do filho caçula, Robert, quando o hoje presidente tinha dois anos. Trump ainda entendia pouco da dinâmica familiar quando o pai chegou em casa e disse que talvez a mulher não sobrevivesse. Ela havia tido uma grave hemorragia ao dar à luz Robert, o que provocou uma infecção abdominal, quatro cirurgias e uma longa recuperação.

Com a saúde fragilizada e um bebê recém-nascido, a mãe de Trump precisou se afastar da rotina da casa.

Mary Anne nasceu na Escócia e chegou aos EUA na década de 1930. Obteve a cidadania americana somente 12 anos depois e talvez não tivesse conseguido entrar no país caso as leis anti-imigração impostas pelo filho estivessem em vigor naquela época.

Em Nova York, trabalhava como empregada doméstica antes de conhecer Fred, filho de imigrantes alemães que fez dinheiro no ramo da construção civil. Os dois se casaram logo, em uma cerimônia para poucas pessoas em 1936, e tiveram cinco filhos.

Especialistas afirmam que uma relação sólida com a figura materna é determinante para a construção do caráter crítico das crianças, já que é a mãe quem ajuda a reconhecer sentimentos e a desenvolver a capacidade de empatia e de pensar antes de agir.

Trump cresceu sob o olhar rigoroso do pai, que costumava acompanhar até as brincadeiras do filho com os amigos, enquanto a mãe aparecia somente de vez em quando, geralmente para servir lanches ao grupo.

Era do patriarca a foto que Trump colocou sobre a mesa assim que chegou ao Salão Oval, a mesma que tinha no 26º andar da Trump Tower, em seu escritório em Nova York. Uma imagem de Mary Anne, por outro lado, só foi incorporada à decoração no meio do primeiro ano de governo do filho.

Trump costuma reverenciar o pai publicamente, mas fala pouco da mãe —Fred e Mary Anne morreram quase duas décadas antes de o filho ser eleito.


Donald Trump por dentro

CÉREBRO Principais temas que dominam suas ações: eleição, economia, inimigos, anti-imigração, racismo, interesses pessoais

CORAÇÃO Família e ele mesmo. A filha Ivanka Trump e o genro Jared Kusher são conselheiros próximos. Ela já participou de eventos públicos com o pai, enquanto seu marido até mesmo escolheu Peter Navarro, atual assessor de comércio internacional da Casa Branca, para o entorno de Trump

SANGUE Trump se baseia em pelo menos quatro elementos para tentar manejar a narrativa de sua Presidência: diversionismo, prevenção, intimidação e defesa. Quando se sente contrariado, apela a generalizações, ofensas e mentiras que servem tanto para esconder fatos quanto para desviar a atenção de decisões controversas

BOCA Dali saem discurso de ódio e teorias conspiratórias. A tática é usada para tergiversar crises e acentuar a polarização nos EUA, parte do projeto político para Trump se manter no poder. A escolha das palavras do americano e a forma agressiva de se dirigir em ataques a opositores fazem parte do ‘método por trás da loucura’

PULMÕES Sua base política: homens de maioria branca, conservadora, pouco escolarizada, nacionalista e religiosa. Trump usa o racismo e o discurso do ódio como estratégia para dividir o país e aproveita essa divisão para tentar manter o controle. Se há pessoas brigando, é mais fácil focar sua agenda e beneficiar um grupo seleto

FÍGADO Ataques destemperados a quem considera inimigo. Os permanentes, como a imprensa, os democratas e as organizações multilaterais, e os de ocasião, como a China, a Coreia do Norte, a Rússia e as instituições democráticas. O enredo pode não ser formulado com todas as qualidades de um pensamento tático, mas é fruto de instinto estratégico


O 45º presidente dos EUA era favorito a um segundo mandato. Surfava em bons índices econômicos até o início deste ano, quando a narrativa rumo a mais quatro anos de "América em primeiro lugar" foi colocada em xeque por uma crise sem precedentes.

O republicano luta para impedir que a eleição seja um referendo sobre sua condução errática diante da pandemia que já deixou quase 230 mil pessoas mortas e milhões de desempregados no país.

Seu estilo autoritário e egocêntrico, no entanto, o fez trilhar um caminho tortuoso, que tornou a vitória mais difícil que em 2016. Mas não impossível. A brutalidade com que divide os EUA também motiva seus apoiadores, enquanto sua postura negligente desanima muitos do outro lado —dois efeitos cruciais num país onde o voto não é obrigatório, e o presidente, escolhido de forma indireta, via Colégio Eleitoral.

A tática para mobilizar atenções ganhou novos contornos desde a infância, quando Trump costumava jogar bolo nos colegas em festas de aniversário e arremessar borracha nos professores em sala de aula.

Devido ao comportamento quase indomável, os pais o colocaram, aos 13 anos, na Academia Militar de Nova York, na qual foi premiado por ordem e limpeza e se destacou em esportes, como beisebol, basquete e futebol americano. A paixão pelo golfe veio anos depois, durante a universidade, atrelado ao gosto por uma luxuosa vida noturna que acabaria forjando outros aspectos de sua personalidade.

Divisivo e narcisista, reforçou o conservadorismo americano, transformou o Partido Republicano em um culto à sua imagem e reformulou a diplomacia dos EUA, deslocando o foco do terrorismo para o embate com a China, sem dispensar faíscas contraditórias que chegaram a Rússia e Coreia do Norte.

Trump assumiu a Casa Branca na esteira do cansaço de parte da classe média com a política tradicional, principalmente no Meio-Oeste do país. Perdeu por quase 3 milhões de votos na preferência popular, mas venceu no Colégio Eleitoral, inaugurando outra marca, essa bem pouco desejada: foi o presidente eleito com a menor quantidade de votos totais da história americana —e também o mais velho a tomar posse.

Os arroubos e as ameaças de Trump para defender suas bandeiras, mesmo as que não sairiam do papel, causaram baixas importantes no governo e deixaram no cargo somente quem estava disposto a fazer da Casa Branca mais uma empresa do presidente.

Segundo levantamento do Instituto Brookings, 65% dos assessores seniores deixaram a administração Trump antes da marca de dois anos. Jim Mattis foi um deles. O secretário de Defesa pediu demissão dizendo que não concordava com a retirada das tropas americanas da Síria, efetivada quase dez meses depois do anúncio improvisado durante o comício em Ohio.

Stephen Miller foi um dos que ficaram e é citado por ex-assessores e pela imprensa americana como exemplo de como a máquina do governo passou a funcionar para promover obsessões do presidente, de sua família e de aliados.

Aos 35 anos, um dos mais próximos conselheiros do republicano faz do Departamento de Segurança Interna sua autarquia, representando a força motriz por trás da rigorosa política anti-imigração de Trump.

Entre promessas de campanha, a construção de um muro entre EUA e México —apenas 600 km foram concluídos, nenhum deles pagos pelo país vizinho, como prometia o presidente—, além de medidas como a separação de famílias na fronteira, a redução de concessões de asilo para refugiados e o aperto de cerco inclusive para imigrantes que chegam com documentos ao território americano.

Herdar a empresa da família também foi um dos grandes ativos do discurso de Trump como candidato. A imagem de empresário bem-sucedido, porém, tem sido colocada à prova por ex-aliados e familiares.

Em livro lançado neste ano, Mary Trump, sobrinha do líder americano, conta que Trump não era a primeira opção do pai para assumir sua empresa. Oito anos mais velho que o hoje presidente, Fred Trump Jr. deveria seguir esse roteiro. Mas ele preferiu se tornar piloto de avião antes de morrer de forma precoce, aos 43 anos, pelas consequências do alcoolismo.

Trump diz que não consome bebidas alcoólicas para não ter o mesmo destino do irmão. "Era o melhor cara que já conheci", costuma dizer o presidente. No dia em que ele teve de ser hospitalizado e morreu, porém, Trump foi ao cinema em vez de levar o cara mais legal que ele já conheceu ao hospital.

A sobrinha de Trump também conta que o presidente era muito mais interessado em festas do que em estudos e pagou para que uma pessoa fizesse no lugar dele o exame pré-vestibular SAT, cujo resultado é decisivo para entrar em uma universidade de elite nos EUA.

Em 1971, três anos após se formar em uma das mais importantes escolas de negócios do país, a Wharton, na Universidade da Pensilvânia, Trump recebeu do pai o controle da Elizabeth Trump & Son, empresa que, mais tarde, virou a controversa The Trump Organization.

Fred construía moradias populares, muitas das quais subsidiadas pelo governo. Chegou a ser acusado de superfaturamento dos contratos e de racismo, ao se recusar a alugar propriedades a pessoas negras e de origem latina. Processado por discriminação na década de 1970, viu no filho seu principal defensor.

Sob a megalomania de Donald, a companhia ampliou os ramos de atuação para a construção de hotéis, cassinos e clubes de golfe com a marca da família.

Em meio às estratégias para aumentar a própria fortuna, que muitas vezes beiravam a fraude fiscal, Trump também abriu espaço para que seu nome estampasse linhas aéreas, marcas de vodca e de carnes e até uma universidade, que ficaram pelo caminho entre diversas falências.

Ex-apresentador do reality show "O Aprendiz" e dono de concursos de beleza, o republicano nunca havia disputado um cargo político até a campanha presidencial de 2016, vendendo-se como o outsider, um homem de negócios que iria "drenar o pântano" de Washington.

Os traumas da infância refletem uma personalidade defensiva, com promessas vagas e linguajar vulgar, muito bem aproveitados em 2016, quando o republicano soube usar o repúdio a seu favor. Trump chegou a dizer que poderia atirar em alguém na Quinta Avenida, em Nova York, que não perderia muitos votos.

Seu tratamento agressivo em relação a mulheres que o desafiam também pode ser encarado como fruto de sua dinâmica familiar, em que o pai não permitia que os filhos desenvolvessem sentimentos mais ternos, e a mãe era uma figura distante.

Na campanha dura e preconceituosa que travou contra Hillary Clinton, em 2016, Trump costumava se referir à adversária como trapaceira e colocar em dúvida a capacidade de liderança da democrata pelo fato de ela ser mulher.

Já como presidente, fez ataques frequentes à deputada de origem latina Alexandria Ocasio-Cortez, uma das estrelas da ala progressista democrata, e à senadora negra Kamala Harris, vice na chapa de Joe Biden.

O estilo pouco convencional fez com que o republicano solidificasse um novo modelo de comunicação com eleitores, via redes sociais, e seu populismo nacionalista serviu para impulsionar outros líderes pelo mundo, como Jair Bolsonaro, no Brasil, Viktor Orbán, na Hungria, e Boris Johnson, no Reino Unido.

Casado com a ex-modelo eslovena Melania, Trump tem cinco filhos e se declara presbiteriano. Apesar de não frequentar a igreja, fez da religião e seus valores um dos principais pilares do governo, tanto para políticas internas como para relações diplomáticas.

O republicano foi o presidente que mais indicou juízes federais desde 1981 —quase um quarto dos que estão na ativa—, além de três nomes para a Suprema Corte, que garantem a ele a ampla maioria conservadora no tribunal, de 6 votos a 3.

Religiosos, os magistrados podem reorientar a bússola político-ideológica do país nas próximas décadas, mesmo que Trump não seja reeleito, revendo precedentes históricos, como o direito ao aborto.

Da época em que frequentava as aulas de religião, aos domingos, na igreja presbiteriana do Queens, Trump carrega a Bíblia que ganhou da mãe. O livro foi usado em sua cerimônia de posse e costuma voltar à tona quando o presidente precisa agradar sua base evangélica.

Um desses episódios ocorreu no início de junho, diante dos protestos antirracismo que tomaram o país após a morte de George Floyd. Trump ordenou uma repressão violenta a um ato pacífico em frente à Casa Branca para, em seguida, posar para foto na fachada da histórica igreja de St. Johns, com a Bíblia na mão.

A ideia da pose foi de Ivanka Trump, a filha preferida do presidente. Ao lado do marido, Jared Kushner, é conselheira sênior da Casa Branca e ajuda nas principais decisões de governo.

O primogênito Donald Jr. tem boa relação com o pai e se comporta como seu herdeiro na política —apesar de ver a irmã se destacar, como na noite da convenção republicana, em que Ivanka fez um discurso forte, que antecedeu o de Trump.

Eric, por sua vez, é o filho do meio —os caçulas Tiffany e Barron completam o clã— e cuida dos negócios nebulosos do presidente, que permanecem no centro de diversas polêmicas. Trump não detalha sua fortuna nem mostra suas declarações de imposto de renda, ato incomum para presidentes na era moderna dos EUA.

Reportagem do jornal The New York Times revelou em setembro que o republicano ficou dez anos sem pagar impostos e contribuiu com apenas US$ 750 (R$ 4.171) à Receita em 2016, quando venceu a eleição.

O presidente costuma minar a imprensa profissional e ofender jornalistas quando não gosta do que é publicado sobre ele e seu governo e, desta vez, não foi diferente. Ao jornal americano, disparou o habitual "fake news", num esforço de alimentar uma guerra de versões e tentar enfraquecer a democracia.

Mas ele ainda encontra eco na mídia conservadora, como a rede de TV Fox News, que geralmente repercute notícias favoráveis à Casa Branca e dissemina teses que interessam ao governo.

Uma delas é a retórica contra a China, grande propulsora da postura de Trump diante do coronavírus. O presidente preferiu culpar Pequim pelo vírus que chegou ao país em 21 de janeiro a assumir a responsabilidade pela tragédia sanitária.

Na maioria das vezes, Trump minimizou a pandemia, mas, em duas ocasiões, precisou dar gravidade a ela. A primeira foi em março, quando as transmissões de Covid-19 disparavam, e o presidente defendeu medidas de distanciamento social que duraram até o fim de abril.

Em julho, veio o segundo rompante. Em meio a 140 mil mortes registradas até então, o republicano pediu o uso de máscaras e cautela na ocupação de bares e restaurantes.

Trump já havia voltado a pressionar governadores por uma reabertura econômica precoce quando foi infectado pela Covid-19, em outubro, levando a pandemia literalmente para dentro da Casa Branca.

Depois de recuperado, não mudou de postura. Disse que estava imune ao coronavírus e que uma vacina estaria pronta antes do fim do ano, informações que não são corroboradas por especialistas. Seu apetite por exageros e dados falsos o levou a produzir ao menos 20 mil afirmações enganosas durante o mandato, segundo o jornal The Washington Post.

Por muitos anos, Trump viu o pai treinar seu irmão mais velho, Fred, para assumir os negócios da família, mostrando que era possível trapacear. O patriarca ensinava que não era preciso se desculpar por erros e, muito menos, reconhecê-los caso viessem a público.

Trump foi o terceiro presidente da história dos EUA a sofrer um impeachment na Câmara, acusado de abuso de poder e obstrução do Congresso por causa de suas relações nebulosas com a Ucrânia —pressionou o líder ucraniano, Volodimir Zelenski, a investigar 
Joe Biden e, depois, atrapalhou as investigações contra ele.

Em janeiro, foi absolvido pelo Senado, de maioria republicana, e saiu dizendo que o processo era uma caça às bruxas criada por pessoas corruptas e desonestas. "Fomos injustamente ao inferno e não fizemos nada de errado", declarou o presidente.

A dois dias da eleição, Donald Trump faz pouco para ampliar sua base, mas tem na memória a surpresa de 2016 que o levou à Casa Branca contra todas as projeções e expectativas. Desta vez, de dentro do Salão Oval, Trump torce por uma virada histórica, como quem não vê a hora de dizer: eu avisei.​


Linha 
do tempo

Origens

  • Nasce em 14 de junho de 1946, filho da imigrante escocesa Mary Anne MacLeod, que trabalhava como empregada doméstica antes de casar, e do filho de imigrantes alemães Frederick Trump, que fez dinheiro no ramo da construção civil
  • Foi criado no Queens, em Nova York

Carreira política

  • A primeira eleição que disputou foi a de 2016, quando foi eleito presidente dos EUA

Vida pessoal

  • Aos 13 anos, foi mandado para a Academia Militar de Nova York, na qual foi premiado por ordem e limpeza e se destacou em esportes como beisebol, basquete e futebol americano
  • Seu irmão mais velho, Fred, morreu aos 43 anos devido a consequências do alcoolismo
  • Formou-se em uma das mais importantes escolas de negócios do país, a Wharton, na Universidade da Pensilvânia
  • Recebeu do pai, em 1971, o controle da Elizabeth Trump & Son, empresa que virou a Trump Organization
  • É casado com a ex-modelo eslovena Melania
  • Tem cinco filhos. O mais velho, Donald Jr., age como seu herdeiro político, mas a preferida Ivanka tem mais destaque

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas