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O que prevalece: o braço de Michael Schumacher ou o cérebro
de Adrian Newey?
(Taís Cunha, São Paulo/SP)
Até este GP do Japão (escrevo sem saber do resultado) é inegável
que prevaleceu o cérebro do projetista da McLaren. Com miolo
suficiente para arrebatar a maioria dos títulos da década, transformar
seu passe de engenheiro em algo mais valioso que o de muitos
pilotos e credenciá-lo ao posto de solução final ferrarista.
Se Schumacher não levar o título deste ano, a escuderia italiana
já sinalizou que vai gastar dinheiro tentando contratar o projetista.
Schumacher pode até mudar essa história na madrugada de domingo,
mas é fato que a F-1 atual é algo muito mais complexo do que
os tempos em que os pilotos precisavam, digamos, de braço. Dessa
perspectiva, Newey leva enorme vantagem. O que ele nunca conseguirá,
no entanto, é o reconhecimento que um piloto como Schumacher
alcançará em sua carreira. Newey vai ganhar muito dinheiro na
vida. A glória, no entanto, ficará sempre para quem estiver
a bordo de seus carros.
E-mail: mariante@uol.com.br
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