'Juiz em férias não está impedido de atuar', afirma leitora

Sergio Moro se manifestou contra ordem de soltura do ex-presidente Lula

Lula e o Judiciário

Juiz em férias não está impedido de atuar. A função de um juiz é como a de um policial: pode não estar de serviço, mas, estando diante de um crime, é seu dever agir em nome da corporação. Essa é a diferença entre os servidores de carreira e os servidores comuns (“Em defesa das instituições”, de Celso Cintra Mori).

Graziela Colares (Belém, PA)

 

Edinho Silva (PT), prefeito de Araraquara, é um dos exemplos de homem honrado na vida pública e realiza um governo aprovado na cidade. Suas posições sempre são para aglutinar e nunca para dividir (“Democratas, uni-vos!”).

Tiago dos Santos Lira (Sertãozinho, SP)

 

Em seu texto, de bela linguagem e escrita, Edinho Silva fala o óbvio e não traz soluções. Pior que isso, aponta exatamente aquilo que seu partido gosta de fazer: o aparelhamento das instituições e a política do quanto pior melhor. Todo mundo sabe da posição contra tudo e contra todos que o Partido dos Trabalhadores tem. 

Nathan Lorenzetti, secretário-geral do PSDB em Araraquara

 

Os artigos de Edinho Silva e de Vladimir Safatle (“Caindo a máscara”) se cruzam e têm em comum a preocupação —que é de todos nós— com o avanço de forças protofascistas que põem em risco a nossa estabilidade democrática, conquistada a duras penas. A sociedade brasileira resistirá bravamente a mais essa tentativa de golpe.

Geraldo Tadeu Santos Almeida, professor aposentado (Itapeva, SP)


Proteção de dados pessoais

A lei que protege o seu nome e os seus dados pessoais é muito oportuna para evitar que informações coletadas por empresas e pelo poder público sejam vulgarizadas. Pelo andar da carruagem, estava caminhando para o dia em que o vendedor de bananas na esquina chamaria as pessoas pelo nome (“Senado aprova projeto que traz regras para a proteção de dados pessoais”). 

Arcângelo Sforcin Filho (São Paulo, SP)


Congresso Nacional

O editorial “Pilhagem do erário” confirma mais uma vez a minha convicção de que deveríamos estudar os currículos dos candidatos a senadores, a deputados federais e estaduais e a vereadores como se estivéssemos admitindo um funcionário para trabalhar na nossa empresa ou na nossa casa. Quando tivermos bons legisladores, certamente o Brasil estará melhor.

José Dieguez (São Carlos, SP)


Mochilas

Qual passageiro ainda não foi incomodado pelo jovem com mochila nas costas que abre caminho nos corredores do avião como se estivesse desbravando a selva? Ruy Castro aborda o tema com a maestria de sempre. Que privilégio ler os seus textos (“Conteúdo da mochila”). 

José Dalai Rocha (Belo Horizonte, MG)

 

A sociedade está cada vez mais egocêntrica e individualista. Praticamente não há mais senso de coletividade, cada um pensa apenas em si. Isso infelizmente se aplica ao trânsito, a filas e a outras situações em espaços públicos.

Rogerio de Rezende Gonzalez (Gurupi, TO)


Seleção brasileira

Houve um tempo em que o sonho de um jogador de futebol era chegar à seleção brasileira. Atualmente, o maior sonho de um jogador de futebol do Brasil é jogar na Europa, ou seja, atuar na seleção é bom, mas em um time europeu é melhor ainda. Hoje, os jogadores brasileiros veem o futebol como um negócio, um grande negócio. O futebol romântico ficou na poeira da história (“Eu não me conformo”, de Milly Lacombe).

Eder Rizotto (Uberlândia, MG)

 

Que maravilha de texto! Tenho a mesma impressão [sobre o futebol brasileiro], mas até esta sexta-feira (13) não havia me deparado com as palavras que traduzissem tal sentimento. Encontrei.

Rodrigo Otávio Gonçalves e Silva (Itaúna, MG)

 

Qual o comprometimento dos jogadores da seleção brasileira que jogam no exterior? Nenhum. Na Copa, faltou a gana de querer ganhar, de jogar no sacrifício. Depois, com a derrota, faltou vir a público justificar o fracasso. Vamos ter uma Copa América no Brasil no ano que vem. Por que não disputá-la somente com jogadores em atividade no país?

Osmar G. Loureiro (Cravinhos, SP)


Escola Sem Partido

Na minha alfabetização e na de outros brasileiros, fomos ensinados que a maneira correta é “a baleia macho”. E ainda hoje a maioria dos professores ensina dessa maneira. Assim deve ser. E o projeto que trata da Escola Sem Partido é necessário nas escolas, para evitar a propagação de ideias falsas e de valores questionáveis não condizentes com a sociedade. A escola perdeu sua tarefa de expor o jovem ao mundo, pois hoje ela é formada por uma militância partidária que força sua visão de mundo (“A baleia, o gênero e os jovens”, de Hélio Schwartsman).

Jeferson Mário (Brasília, DF)

 

O colunista Hélio Schwartsman jamais admitirá, mas ele também adotou a ideia da Escola Sem Partido ao sustentar que “a tarefa da escola é expor o jovem ao mundo”. Eu admito que o projeto de lei proposto não serve nem para reciclagem. O mais incrível de toda essa discussão é a ausência de propostas sérias, tais como “menos filosofia e sociologia, mais português e matemática”.

Márcio Camargo Ferreira da Silva (São Paulo, SP)


Abrigos em São Paulo

A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social repudia a afirmação da reportagem “Covas mantém rigor no acesso a abrigo para moradores de rua mesmo no frio”. Para ter acesso aos CTAs, basta que o morador em situação de rua aceite acolhimento, quando é preenchida somente uma ficha simples de identificação. Chegando ao abrigo o morador pode tomar banho, comer e dormir e apenas no dia seguinte ele preenche um cadastro mais completo para controle das equipes de atendimento.

Filipe Sabará, secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social

Resposta da jornalista Mariana Zylberkan - A reportagem mostra exemplos da dificuldade de moradores de rua para pernoitar nos CTAs se não portarem um encaminhamento distribuído por assistentes sociais, etapa anterior à da ficha de identificação citada pela secretaria.


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