Veja o que aconteceu em julho por meio das fotos da Folha

Seleção mostra cobertura fotográfica da equipe do jornal

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A articulação de entregadores de aplicativos em protestos por melhores condições de trabalho foi uma das pautas que concentrou esforços da equipe fotográfico. Na imagem acima, protesto dos entregadores na avenida Paulista , feita por Bruno Santos Bruno Santos/ Folhapress

São Paulo
Com o número de casos do novo coronavírus ainda em alta no país, a pandemia continua a dominar a agenda dos fotógrafos da Folha. Desde o primeiro caso confirmado de Covid-19 no país, a equipe tem saído às ruas, com todos os cuidados necessários, para contar, por meio de imagens, o desenvolvimento da crise.
Em julho, uma das reportagens que ajudou a explorar novas perspectivas do impacto da pandemia no Brasil foi a viagem a Juruá, no Amazonas. Junto dos repórteres Dhiego Maia e Henrique Santana, o fotógrafo Zanone Fraissat percorreu por uma semana as comunidades ribeirinhas da região.
A série mostrou que o medo do coronavírus e a perda de renda na quarentena acuam essas populações. A pandemia agrava o abismo em locais remotos.
Julielza de Souza Simas e os filhos, Thainara e ana Julia, Moradoras da comunidade Ribeirinha Boca do Jacare, as margens do Rio Jurua. A pandemia do novo coronavírus aprofundou as desigualdades históricas das populações mais remotas da Amazônia - Zanone Fraissat/Folhapress

Em outro extremo do país, no Nordeste, Léo Caldas viajou 325 km para mostrar o cotidiano dos sertanejos nordestinos sob a pandemia, na pequena Taperoá (PB), Alex Régis registrou o drama dos pescadores artesanais potiguares e Raul Spinassé, o dos terreiros de Salvador, que permanecem fechados a mando dos orixás.

Nas grandes metrópoles do país, o carioca Tércio Teixeira registrou as dificuldades da população da periferia do Rio, e Lalo de Almeida mostrou o nascimento de novas favelas na capital paulista.

O impacto da pandemia na economia rendeu ensaios sobre o fechamento de locais que são a memória gastronômica da charmosa Buenos Aires e de dezenas de pontos do comércio de rua paulistano, feitos, respectivamente, por Xavier Martin e Adriano Vizoni.

Também mobilizaram esforços as manifestações realizadas pelos entregadores de aplicativos em São Paulo e a agenda de reabertura econômica na capital paulista. As lentes da Folha registraram a volta dos clubes esportivos, após quatro meses de portões fechados, o retorno da malhação nas academias, o passo a passo da reabertura de bares e restaurantes e a retomada do futebol —esta se revelou uma tarefa mais complicada para a reportagem.

Como parte dos protocolos de segurança adotados, a Federação Paulista de Futebol restringiu o acesso de profissionais de imagem aos estádios. Uma das soluções, então, foi o uso de drones, Na primeira partida de retorno do Paulista, entre Ituano e Ferroviária, disputada no Canindé, o fotógrafo Eduardo Anizelli mostrou do alto as arquibancadas vazias e a congestionada marginal Tietê ali ao lado.

Na retomada da vida na cidade de São Paulo, atletas de Ituano e Ferroviária, jogam para um estádio do Canindé vazio, enquanto o movimento da Marginal Tietê, principal artéria da capital paulista, já anda em ritmo frenético - Eduardo Anizelli/ Folhapress

Ainda sob efeito da agenda imposta pela pandemia, as lentes do fotógrafo Eduardo Knapp narraram a nova realidade de convivência entre netos, filhos e avós, por ocasião da data em homenagem às avós.

Trem do metrô de São Paulo circula em linha na região central da cidade. - Karime Xavier / Folhapress

Com vistas a um cenário pós-pandemia, o futuro dos transportes e da mobilidade foi discutido em uma série de reportagens do Núcleo de Cidades. A repórter-fotográfica Karime Xavier lançou mão de seu olhar para mostrar os impactos da crise sanitária nos transportes sobre trilhos, ônibus urbanos e carros, além dos desafios enfrentados pelos profissionais desse setor.

Em Brasília, o fotógrafo da Folha Pedro Ladeira dedicou muitas horas do mês em um plantão no Palácio da Alvorada; Diagnosticado com Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro suspendeu agendas públicas, mas a quarentena do mandatário rendeu imagens que chegaram a viralizar —caso dos encontros do presidente com as emas do palácio.

Racismo no clero brasileiro, racismo estrutural no mercado de trabalho, o mau estado de conservação das estradas vicinais paulistas, a reforma do vale do Anhangabaú e a exploração de nióbio na Amazônia foram algumas das histórias não ligadas à pandemia que ainda passaram pelas lentes da Folha no mês.

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