Descrição de chapéu Pelé, o Edson

Messi e Cristiano Ronaldo prestam homenagem a Pelé: 'adeus ao eterno Rei'

Jogadores e ex-jogadores falam da importância do Rei para o futebol

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São Paulo


Principais jogadores da atualidade, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo foram alguns dos atletas de renome internacional que prestaram homenagem a Pelé nas redes sociais, nesta quinta-feira (29), após a morte do Rei do Futebol.

"Descansa em paz", escreveu o camisa 10 argentino, recém-campeão mundial na Copa do Qatar. A publicação é acompanhada de duas fotos nas quais Messi aparece com Pelé durante o recebimento de uma de suas sete Bolas de Ouro.

A postagem inclui ainda a foto de uma icônica comemoração de Pelé, na Copa do Mundo de 1970, na qual o Rei aparece nos braços de Jairzinho, com o punho cerrado e o braço direito erguido.

A última publicação de Pelé em vida havia sido justamente uma homenagem a Messi pela conquista da Copa. "Hoje o futebol continuou a narrar a sua história, como sempre, de forma apaixonante. Messi vencendo sua primeira Copa do Mundo, como era merecido por sua trajetória", escreveu o Rei.

Messi com Pelé durante entrega do prêmio de melhor do mundo de 2011 - Christian Hartman - 9.jan.2012/Reuters

Na ocasião, Pelé já estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde permaneceu por um mês e faleceu nesta quinta-feira (29), "em decorrência da falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do câncer de cólon associado à sua condição clínica prévia", segundo boletim oficial da unidade.

Cristiano Ronaldo, por sua vez, publicou um texto mais extenso, no qual diz que Pelé é "uma referência do ontem, de hoje, de sempre".

"Meus profundos sentimentos a todo o Brasil, e em particular à família do senhor Edson Arantes do Nascimento. Um mero 'adeus' ao eterno Rei Pelé nunca será suficiente para expressar a dor que abraça neste momento todo o mundo do futebol. Uma inspiração para tantos milhões, uma referência do ontem, de hoje, de sempre", disse o atacante português.

"O carinho que sempre demonstrou por mim foi recíproco em todos os momentos que partilhamos, mesmo à distância. Jamais será esquecido e a sua memória perdurará para sempre em cada um de nós, amantes de futebol. Descansa em paz, Rei Pelé", completou CR7.

Outra estrela do futebol atual, o atacante francês Kylian Mbappé também publicou uma foto na qual aparece ao lado de Pelé. "O Rei do Futebol nos deixou, mas seu legado jamais será esquecido", declarou o camisa 10 da seleção vice-campeã mundial.

Melhor jogador do mundo em 2020 e 2021, de acordo com o prêmio The Best, da Fifa, o atacante polonês Robert Lewandowski foi outro a se manifestar nas redes.

"Descanse em paz, campeão. O céu ganhou uma nova estrela, e o mundo do futebol perdeu um herói", afirmou o camisa 9.

"Tudo que você viu qualquer jogador fazer, Pelé fez antes. Descanse em paz", escreveu o atacante norueguês Erling Haaland, atual artilheiro da Premier League pelo Manchester City.

O brasileiro Vinícius Júnior, atacante do Real Madrid, revelou ter recebido mensagens de carinho e motivação do Rei.

"Li e guardei todas as mensagens que você me mandou. Quando me apoiou em um momento delicado ou quando celebrou minhas conquistas. Que honra, ter homenageado você na comemoração do meu primeiro gol em Copa. Orgulho define.", publicou o jogador da seleção.

Eleita seis vezes como a melhor jogadora de futebol do mundo, a brasileira Marta afirmou que Pelé mostrou ao mundo o poder único de "fomento, mobilização e engajamento" do futebol.

Grandes nomes do passado também fizeram questão de registrar os pêsames e prestar homenagens a Pelé nas redes sociais.

O ex-atacante Ronaldo, bicampeão mundial pela seleção brasileira em 1994 e 2002, listou diversos elogios a Pelé: "Único. Genial. Técnico. Criativo. Perfeito. Inigualável".

"Sem nunca ter saído do topo, ele nos deixa hoje. O rei do futebol - um só. O maior de todos os tempos", acrescentou o Fenômeno.

O ex-atacante Romário disse que Pelé "fez o mundo se curvar diante do seu talento, levando o futebol brasileiro ao altar dos deuses".

O alemão Franz Beckenbauer, campeão mundial como jogador em 1974 e como treinador em 1990, disse que perdeu "um amigo único", enquanto o futebol perdeu "o maior de sua história".

"Fui para os Estados Unidos em 1977 porque queria muito jogar em um time com Pelé", escreveu o Kaiser, referindo-se ao New York Cosmos, onde atuou com o Rei por uma temporada.

"Esse tempo ao lado dele foi uma das maiores experiências da minha carreira. Ganhamos o campeonato americano na primeira tentativa e Pelé me chamou de irmão branco. Foi uma honra inimaginável para mim. O futebol sempre será seu, meu amigo! Você sempre permanecerá. Obrigado pelo teu jogo, Rei!", acrescentou.

O francês Zinedine Zidane, carrasco do Brasil nas Copas do Mundo de 1998 e 2006, também registrou homenagem. "Eterno Rei Pelé", publicou o ex-armador, em português.

O perfil oficial do ex-craque argentino Diego Maradona, morto em novembro de 2020, também publicou uma foto em homenagem a Pelé. A imagem acompanha a assinatura do Rei, com o ano de nascimento dele (1940) e o símbolo matemático que representa o infinito.

Outro ex-melhor do mundo, o brasileiro Rivaldo lembrou o orgulho de ter vestido a camisa 10 de Pelé em duas edições da Copa do Mundo. Ele foi vice-campeão em 1998 e campeão na edição seguinte, em 2002.

Capitão na conquista do pentacampeonato, o ex-lateral Cafu disse que Pelé "apenas deixou o mundo das coisas que têm fim".

Atual treinadora da seleção feminina de futebol, a sueca Pia Sundhage se disse fã incondicional de Pelé e lembrou a passagem marcante do Rei por seu país, na Copa de 1958, quando o craque tinha apenas 17 anos e sagrou-se campeão mundial contra os anfitriões.

"Pelé foi e será um dos meus maiores ídolos. Como sueca, li sobre a Copa de 1958, quando estávamos tão perto de vencer, mas seu talento fez história. O melhor de todos os tempos. Obrigado por tudo, o mundo sentirá sua falta!", lamentou Pia.

A treinadora ainda revelou que chegou a adotar o nome de Pelé no início da carreira, para driblar o preconceito.

"Quando eu tinha 6 anos de idade, não permitiam que eu jogasse bola, então tentamos mascarar isso de alguma forma. Ao invés de me chamarem de Pia, o meu técnico sugeriu que mudassem o meu nome para Pelle, que sugeriria o nome de um menino. Naquela época, só entendia que me chamavam de ‘Pelé’. Então, essa é a minha história quando comecei a jogar futebol", acrescentou em depoimento ao site da CBF.

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