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Crise aérea

Atrasos e cancelamentos de vôos foram registrados com maior freqüência no país após o acidente com o vôo 1907 da Gol, em setembro de 2006. Em meio à crise aérea, os problemas ganharam força Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) após o acidente com o vôo 3054 da TAM, em julho último, que matou 199 pessoas em Congonhas. CPIs no Senado e na Câmara investigam a crise.
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Comentários dos leitores
Edivaldo Tavares (16) 03/10/2007 16h50
Edivaldo Tavares (16) 03/10/2007 16h50
Indiciar o Marco Aurélio?É uma verdadeira palhaçada.Nós realmente temos uma oposição de uma mediocridade bizantina. 13 opiniões
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pedro ferreira Freitas (2) 03/10/2007 13h54
pedro ferreira Freitas (2) 03/10/2007 13h54
VALINHOS / SP
Acho uma boa investigar essa Marco aurelio Garcia. Tendo feito o que fez, ele deve ter feito muitas coisas erradas neste cargo 5 opiniões
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JOSE WAGNER SANTOS ALCIDES (2) 02/10/2007 18h42
JOSE WAGNER SANTOS ALCIDES (2) 02/10/2007 18h42
SAO PAULO / SP
Embora nao seja admirador da forma de governar do pres.Lula,neste caso,temos de respeitar a figura do chefe de executivo.Este tipo de situacao,ocorre com ele e qualquer outro que estiver no comando da nacao.-Jose wagner 17 opiniões
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Vladimir Rodrigues (1) 02/10/2007 11h28
Vladimir Rodrigues (1) 02/10/2007 11h28
SANTO ANDRE / SP
Olha resumindo, tudo isso e uma vergonha, neste pais é so promessa de campanha e cada um defendendo seu interesse $$$$, o resto vao enrolando levando com barriga até que um dia a casa cai, pode crer ,um dia vai acontecer. dai vamos ver 9 opiniões
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UBIRATAN RAMOS (195) 02/10/2007 11h24
UBIRATAN RAMOS (195) 02/10/2007 11h24
A corda sempre arrebenta do lado mais fraco. A precariedade do controle do espaço aéreo brasileiro, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Norte, de há muito é mais acentuada, o que é público e notório. No calor do acidente, pois, diante das alegações dos pilotos do Legacy de que enfrentaram dificuldades de comunicação, se vislumbrou como provável causa a falha dos equipamentos de monitoramento. É claro, não foi do agrado das autoridades. Admitir isso seria passar um atestado de incompetência para gerir um setor tão importante para a vida nacional. Veementemente as autoridades rechaçaram tal hipótese e, incontinenti, sem pestanejar, descobriram os culpados: os controladores.
Estabelecido o embate – entre autoridades e controladores -, fatos outros foram tratados como de somenos importância ou mesmo deixados de lado nas investigações preliminares.
Não se justifica a pressa, mas se reconhece que a polícia e a justiça brasileiras sofreram pressões de todos os lados. Por um lado a sociedade brasileira cobrando resultados, e por outro a retenção dos passaportes e a custódia dos americanos, “em hotel cinco estrelas”, não era do agrado de todos, inclusive de parte da imprensa brasileira. Se envolvidos estivessem brasileiros em situação análoga à dos pilotos americanos nos Estados Unidos, certamente, aguardariam o desfecho dos acontecimentos em “Guantánamo”.
Disso tudo resultou um inquérito marcado de falha capital. Senão vejamos. Entre os passageiros do Legacy estava o jornalista (?) Joe Sharkey, que, se bem indagado foi, não vemos por que ao seu depoimento não se emprestou qualquer valor. Este senhor, ainda em solo brasileiro (em São José dos Campos), escreveu artigo para o NewYork Times, publicado no dia 03.10.2006, em que conta detalhes do desastre e se escala como principal testemunha do ocorrido. Seu “espontâneo” relato isenta de culpa os controladores. Portanto, presume-se, sem maiores esforços, obter-se-ia suas prestimosas informações.
Valemo-nos de trechos do retro mencionado artigo, traduzido por George El Khouri Andolfato, intitulado “Bem acima da Amazônia, uma batida e um céu vazio”, à disposição na Internet, para demonstrar que, se havidos como culpados forem os controladores de vôo (o que, num processo conduzido com lisura, não acreditamos que ocorra), a fatia de culpa que lhes caberá deverá ser a menor dentre todas, pois, conforme se apurou, o ânimo de auxiliar a aeronave Legacy foi sobejamente demonstrado; se não foi prestado foi por motivo alheio às vontades dos controladores. Não houvesse a colisão, só Deus sabe quando a torre de controle entraria em contato com o avião. Pergunta-se: seria correto o controlador se dedicar exclusivamente, a tentativas vãs, deixando ao desamparo outras aeronaves que poderiam eventualmente de seu socorro precisar?
“E a viagem até então tinha sido boa. Minutos antes da colisão, eu fui até a cabine para conversar com os pilotos, que disseram que o avião estava voando perfeitamente. Eu li o mostrador que apontava nossa altitude: 37 mil pés (11.277 metros)”. (grifo nosso).
Do quanto acima transcrito depreende-se a ocorrência de condutas irresponsáveis: primeiro, do Sr. Sharkey, que para satisfazer sua curiosidade levanta-se do seu assento e vai até a cabine distrair os pilotos do Legacy; e, segundo, do comando da aeronave que permite a ousadia. Conduziam os pilotos uma aeronave que para eles era novidade; não era um vôo inaugural; era um vôo experimental, já que (ficou evidenciado) não tinham familiaridade com o equipamento. Outrossim, tinham em mãos um plano de vôo que previa mudanças de altitude e, pelo tempo de vôo até aquele momento transcorrido, por serem experientes (v. trecho abaixo), deviam muito bem saber que aquele não era o momento para satisfazer a curiosidade do Sr. Sharkey, e sim de se prepararem para efetuar a manobra prevista. A permissividade dos pilotos foi por demais irresponsável. Teve o Sr. Sharkey acesso à leitura do altímetro. Ora, a leitura de altímetro numa cabine de uma aeronave de grande porte, por pessoa estranha, incomoda os pilotos, quanto mais numa cabine de um Legacy. Para tanto, pois, certamente, os pilotos se esquivaram para dar acesso ao passageiro. E não acreditamos que esse incômodo se deu só com relação ao altímetro. O painel de controle da aeronave foi vasculhado ao extremo. A presença do Sr. Sharkey na cabine de comando desviou a atenção dos pilotos na condução do avião. Não há como descartar a idéia de que, por cortesia, para responder as indagações do intrometido jornalista, tenham os pilotos baixado o volume ou mesmo desligado o rádio e, voluntária ou involuntariamente, desligado o “transponder”, e, também, deixado sem observância ocular o espaço à frente da aeronave.
“Posteriormente, naquela noite, eles nos serviram cerveja gelada e comida na base militar. Nós especulamos interminavelmente sobre o que causou o impacto. Um balão meteorológico desgarrado? Um caça militar cujo piloto ejetou? Um avião nas proximidades que explodiu, lançando destroços contra nós?” (grifo nosso).
Mau caráter! Foi o que provou ser o Sr. Sharkey. Num momento de pesar, sair com uma zombaria dessas! Para disfarçar que não tinha conhecimento do que ocorreu, levanta absurdas hipóteses: “Um caça militar cujo piloto ejetou?”. Ejetar a 11 mil metros? Mas nós estamos a todo momento dando motivos para que sujeitos como esse zombem da gente (já somos havidos como hipócritas além-fronteira). Desde o primeiro momento soube ele, mais do que os próprios pilotos, o que houve.
“Ambos os pilotos, com extensa experiência em jatos executivos, ficaram abalados com a situação. “Se alguém devia ter caído deveria ter sido a gente”, ficava repetindo Lepore, 42 anos, de Bay Shore, Nova York.”(grifo nosso).
“Paladino, 34 anos, de Westhampton, Nova York, mal conseguia falar. “Eu estou tentando digerir a perda de todas aquelas pessoas. Está realmente começando a doer”, ele disse.”
Cristalina confissão de culpa. Por mais altruísta que seja o piloto Joe Lepore, não concebemos que ele fizesse tal declaração, reiteradamente, sem que sentimento de culpa tivesse. Como ser humano lamentaria o ocorrido, mas nunca preferiria morrer no lugar dos ocupantes do avião da Gol, deixando viúva e órfãos. O mesmo raciocínio é aplicável ao quanto externou o piloto Jan Paladino.
“Os pilotos do 737 a caminho do sudeste avistaram nosso Legacy 600, que estava voando para noroeste rumo a Manaus, e fizeram uma manobra evasiva frenética. A asa do 737 – precipitando-se no espaço entre nossa asa e a cauda alta, atingiu-nos duas vezes, e o avião maior mergulhou em sua espiral fatal.” (grifo nosso).
“Eu posteriormente pensei que talvez o piloto do avião comercial brasileiro tenha salvo nossas vidas, devido ao seu reflexo rápido. Pena que seus próprios passageiros não poderiam dizer o mesmo”.
Está aí a motivação por que externamos, sem medo de errar, nossa convicção de que o Sr. Sharkey sabia mais do que ninguém o que tinha ocorrido em pleno ar, como também de que foi ele o pivô de todo o ocorrido. Debruçado entre as poltronas de comando, fazendo indagações sobre os instrumentos de navegação da aeronave Legacy, o intrometido jornalista distraiu os pilotos, ao ponto de não só fazê-los esquecer o plano de vôo, como também afastá-los do dever de vigilância do espaço aéreo por que navegava a aeronave.
Reconhece ele nos trechos do seu artigo supra transcrito que os comandantes do Boeing chegaram a fazer uma manobra evasiva, evitando um choque frontal entre as aeronaves. Pois bem, não estivesse ele desviando a atenção dos pilotos do Legacy - impedindo que os mesmos tivessem uma visão da trajetória do Boeing – não temos dúvidas de que eles, pela experiência e por estarem no controle de uma aeronave mais versátil, também não teriam dificuldades em manobrar o aparelho fugindo do choque. Estivessem eles atentos, com maior facilidade perceberiam a aproximação da outra aeronave, de dimensões muito maiores do que o Legacy. Mas só o Sr. Sharkey, por ato reflexo, percebeu a manobra evasiva do Boeing, pois só ele estava de frente para o pára-brisas do Legacy.
No seu artigo o Sr. Sharkey não deixa explícita sua culpa no evento, como assim deixaram os pilotos, conforme seu relato. Mas, como vimos nos nossos comentários, sua culpa não é de difícil aferição. Infere-se também sua culpa ao se observar seu comportamento quando chegou nos Estados Unidos. Lá ele botou as mangas de fora, mostrou o mau caráter que é. Não cansou de achincalhar o monitoramento do espaço aéreo brasileiro (que pode ser ruim, mas não deu causa ao acidente – o Legacy da ExcelAire não foi o primeiro avião a que foi determinada aquela rota: com certeza, aquele plano de vôo já foi cumprido em várias ocasiões e por diversas aeronaves sem qualquer incidente – infelizmente os controladores de vôo, sem outra alternativa para se defenderem, terminaram fornecendo uma justificativa para o jornalista-mau caráter), criticou as autoridades pela retenção dos passaportes e custódia dos pilotos, chegando a insinuar que foram vítimas de coação e maus tratos. Coisa de mau caráter!
Compreende-se a voracidade com que o jornalista ao chegar em território americano defendeu os pilotos. Foram eles permissivos para consigo. Não usaram da autoridade inerente ao posto de comando de uma aeronave para determinar que ele permanecesse no seu assento ou pelo menos afastado da cabine de comando naquele momento, pelo que, forçosamente, haverão de ser considerados os maiores culpados pelo acidente.
Não só o Sr. Sharkey e os pilotos sabem o que realmente motivou o desastre. Os demais passageiros sabem muito bem, não tanto quanto eles, mas sabem, sim. Não era de se esperar deles, é óbvio, que esclarecessem às autoridades brasileiras o ocorrido. Eram executivos (americanos) da Embraer e da ExcelAire – ótima cliente - a aeronaves custou US$25 milhoes. Apontados por eles os culpados, a responsabilidade indenizatória pela perda das 154 vidas recairia, sem maiores delongas, sobre a dona da aeronave.
Sentiu-se, pois, o jornalista na obrigação de, por ter sido o pivô e por gratidão, de tudo fazer para afastar dos pilotos a imputação da culpa pelo acidente.
É bem verdade que a sociedade brasileira tem se comportado de maneira que deixa transparecer ser de todo hipócrita. Somos, sim, extravagantemente tolerantes, o que de certo modo confunde-se com hipocrisia. Por isso o Sr. Sharkey certamente não viu muita dificuldade em convencer a opinião pública brasileira de que o acidente ocorreu em decorrência dos fatos que levianamente argüiu. Enganou-se, deveras. Não somos de todo hipócritas.
Mas, mesmo diante de tudo quanto aqui exposto, não nos afastamos do entendimento de que o acidente, que lamentavelmente ceifou 154 preciosas vidas, foi uma fatalidade. Não há como concebermos que dentre os envolvidos no desastre houvesse alguém que quisesse o catastrófico resultado ou assumisse o risco de produzi-lo.
Ubiratan Pires Ramos.
124 opiniões
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Marcelo Iudice (9) 02/10/2007 11h18
Marcelo Iudice (9) 02/10/2007 11h18
Concordo com o Felipe. Não se trata do Lula pessoa mas sim da Instituição Presidência da República. Em qualquer país é assim. Imagine as restrições quando o Air Force 1 está no ar. 2 opiniões
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Luís Aquino (2) 02/10/2007 11h16
Luís Aquino (2) 02/10/2007 11h16
Esse tipo de atitude tomada pelo comando da Aeronáutica me faz lembrar uma frase que costumava ouvir na época em que comecei a trabalhar como controlador de vôo em 1978. Um controlador mais antigo me advertiu que sempre que ocorresse um problema operacional qualquer a primeira atitude do oficial designado para investigar a ocorrência seria pegar um telefone e dizer; "Ok coronel, já estamos tomando as devidas providências, o sargento já está preso." O então chamado Serviço de Proteção ao Vôo sempre teve duas faces; a do pessoal operacional, responsável, comprometido, atuante, resolvedor imediato de situações, estressado pela situação do equipamento sempre operando no limite por falta de suprimento, técnicos fazendo milagres para mante-los funcionando e lutando contra a burocracia e falta de verbas e o outro; o dos comandantes quase sem formação na área, levados à condição de comandantes pela pura imposição da hierarquia, aviadores que dividem o tempo entre manter-se operacionais como pilotos e a tarefa de chefiar um órgão operacional, muitas vezes passando dias e até semanas sem sequer aparecer no órgão, chefiando por memorandos e ordens. Quando tudo vai bem recebem elogios, quando algo dá errado a culpa é do operador, "cadeia nele". Os anjos da guarda não recebem apoio psicológico, moral nem instrucional. Os cursos que aparecem sempre são para uma minoria, não há um verdadeiro programa de formação e atualização contínua e sistemática para todos, investiguem a fundo e verão. 11 opiniões
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sérgio carneiro (236) 02/10/2007 10h14
sérgio carneiro (236) 02/10/2007 10h14
Desmilitarizar do controle de trafego aéreo somente é utilizada em pais sério. No Brasil essa política não é adotada simplesmente por três motivos:
1 - O Brasil não é um país sério;
2 - Como o militar não pode fazer greve, a administração não pode perder essa força de trabalho "escrava", sendo civil, os controladores no momento que os salários e a carga horária forem injusta, há "um cruzar de braços" deixando em pânico o controle do trafego, ora pois,pois, o governo por mais estúpido que seja( como o nosso) não permitiria isso.
3 - A aviação militar deveria ser controlado por militares em aeroportos militares(Base Aéreas), como a roubalheira não permiti nem a manutenção dos aeroportos civis, imagine abrir novos aeroportos militares.
Se observarem as forças armadas estão sucateadas, existem unidades militares no Brasil que só estão funcionando na "unha" . Para que cinco ou seis unidades militares dentro de uma capital (e todas quebradas), junte todas em uma só (mais eficaz), venda os terrenos, com o dinheiro construa novas unidades nas fronteiras, transfira para essas novas unidades o pessoal excedente da unificação, priorize o trabalho contra o trafico de drogas e armas, acabando assim 80% da violêcia nos principais centros(Rio e São Paulo).
Para que serve varias unidades "capengas" se pode haver poucas mais funcionais.
24 opiniões
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Sérgio Augusto Borges (1) 02/10/2007 09h34
Sérgio Augusto Borges (1) 02/10/2007 09h34
Que saudade da minha época de adolescente em que quando voltava pra casa das farras da madrugada me sentia seguro quando via policiais pela rua, se me abordavam era só para pedir documentos. Hoje se os vejo tremo de medo. Que saudade daquela época em que nossos governantes exageravam em suas mordomias. Que saudade daquela época em que cidadãos eram respeitados e tinham segurança, mas que baderneiros, desocupados e safados eram tratados como mereciam. Que saudade da minha época em que servi ao Exército Brasileiro em que os militares tinham vergonha na cara, digo isso porque se ainda o fossem, já teriam botado essa corja pra fora e os que se rebelassem estariam pendurados num pau de arara que é o lugar de ladrões que matam velhinhas e criancinhas aos montes todos os dias nas filas da saúde e etc...
Digo isso, porque se fossem patriotas, estariam preocupados com o risco eminente de surgir um Hugo Chaves por aqui e desgraçar o resto.
Aos mal informados que falam daquela época, sem a terem vivido e eu só tenho 45 anos hoje, digo que como trabalhador, estudante e farrista de final de semana, nunca me faltou liberdade para absolutamente nada. Faltou liberdade, sim para os desocupados da época que hoje estão no poder, fazendo o que podemos apreciar todos os dias.
Prefiriria por exemplo, o Castelo Branco, o Médici, o Geisel e o Figueiredo juntos, a um único Renan Calheiros. Eu não me envergonhava de ser governado por eles.
18 opiniões
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ygor freire (1) 02/10/2007 08h51
ygor freire (1) 02/10/2007 08h51
SAO JOSE DOS CAMPOS / SP
Agora que os "verdadeiros" culpados vão ser presos, retirados da sociedade por serem uma aberta ameaça, não temos mais porque nos preocupar.
Durmamos em paz, a justiça foi feita.
3 opiniões
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Marco Seifert (2) 02/10/2007 07h05
Marco Seifert (2) 02/10/2007 07h05
LAGO SUL / DF
E' triste che um presidente, que se define "dos humildes" tenha tido a necessidade de ter um AeroLula, e ainda mais que tem prioridade sobre tudo. Mas isso è tipico de pais de III mundo, onde os cidadaos sao considerados suditos. Como no Primeiro Mundo civilizado, autoridades costumam usar avioes de linha, ou fretam. Mas como sempre temos que copiar so os defeitos dos americanos (vontade de trabalhar, o pragmatismo, o sentido do Estado e o civismo dos americanos, isso nao da pra copiar?). E' uma questao "cultural", atè quando as "otoridades" continuarem a manter esse papel de estar acima de tudo e de todos e os "suditos" continuarem a sentir-se tal, continueremos em ter corrupçao e abuso de poder. 6 opiniões
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Felipe Faria (1) 01/10/2007 22h42
Felipe Faria (1) 01/10/2007 22h42
SAO JOSE / SC
Procuro acompanhar as notícias sobre aviação, pq é uma área do meu interesse. Mas é muito difícil achar algo realmente consistente para ler sobre isso. "De acordo com o centro de comunicação social da Aeronáutica, o avião presidencial tem prioridade no seqüenciamento dos vôos e, portanto, pode passar à frente de outras aeronaves ao decolar ou pousar." Se é assim, e é assim, então onde está a interferência? Tem que ceder a vez e pronto. Esse tipo de coisa não deveria ser notícia. Se bem que agora até arremetida virou notícia! Vai entender... 69 opiniões
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Juarez Santos (1) 01/10/2007 13h50
Juarez Santos (1) 01/10/2007 13h50
Sra. Meire Santos
Cite para nós algum lugar no mundo em que militares deu certo administrando alguma coisa, nem as guerras
eles sabem administrar como em 45 com os alemaes e japoneses e o Brasil contra o infeliz Paraguai ou a sra. prefere o Chaves, o ditador ou o do chapolim.
bem melhor.
98 opiniões
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Luiz Carlos Gomes (14) 01/10/2007 13h02
Luiz Carlos Gomes (14) 01/10/2007 13h02
SAO PAULO / SP
A questão toda a meu ver. nao é se discutir se a Anarc é culpada, se o reverso era necessário, se o Jobim esta certo, etc etc etc. A questão é que este esta sendo uma país onde a corrupção corre solta. Um país da SINDICANCIA, DO INQUERITO ADMINISTRATIVO, DO PROCESSO, DOS INFINDÁVEIS RECURSOS. Tudo isso que lamentavelmente ocorreu, é fruto direto da corrupção, dos desmandos desse governo, desses politicos que só pensam em negociar cargos, afinal este é um país onde prevalece a máxima: QUERO LEVAR VANTAGEM. Que pena, que vergonha de ser brasileiro. Um absurdo, uma afronta à dignidade das pessoas, ver uma Juiza baiana, ser flagrada em conversas com traficante e o Presidente do Tribunal diz que vai abrir "sindicancia " para apurar. Ora, somos uns idiotas mesmo. Claro que alguem vai dizer: esse é o estado de direito, as pessoas tem o direito de se defenderem. Claro que sim, mas tudo tem um limite. As vezes sinto vergonha de ser brasileiro. 87 opiniões
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Rodrigo Crecitella (9) 01/10/2007 12h57
Rodrigo Crecitella (9) 01/10/2007 12h57
SAO PAULO / SP
Independentemente de quem administra o setor aéreo nacional, é importante ressaltar as causas do apagão. Graças à eficiência das empresas, as tarifas têm baixado bastante nos últimos anos, o que fez com que muitas pessoas deixassem de usar ônibus e passassem a usar avião. Isso representou um tremendo aumento de demanda, que não foi seguido por investimentos em infra-estrutura. Pelo menos não onde eram necessários. Ao invés de se investir nos aeroportos de Congonhas, Cumbica, Brasília, Manaus e Porto Alegre, investiu-se no Galeão, Viracopos, Bauru, Ribeirão Preto, Campo Grande, etc. Nada foi investido no aumento dos controladores de vôo ou no sistema de monitoração de tráfego, assim como os aeroportos de Congonhas, Cumbica, Porto Alegre e Curitiba não foram adaptados para os sistemas que permitem pousos e decolagens com visibilidade zero. Ou seja, faltou planejamento e os investimentos foram efetuados nos lugares errados. Agora o xerifão da Defesa quer forçar as empresas a utilizarem os elefantes brancos que a Infraero construiu, chamada Nova Malha Aérea. Isso representa um retrocesso de pelo menos 10 anos no tempo, refletindo em cancelamento de vôos (só a Gol já cancelou 47) e aumento das passagens. Outra conseqüência já se vê nas bolsas de valores: o valor de mercado da TAM teve já teve queda de US$ 2,6 bilhões e da Gol cerca de US$ 2,5 bilhões. Será que não seria o caso de privatizar os aeroportos como ocorreu com a telefonia? 17 opiniões
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Anderson Lacerda (1) 01/10/2007 10h25
Anderson Lacerda (1) 01/10/2007 10h25
SAO PAULO / SP
Estive neste vôo e passei um pouco de aflição. Fui a um congresso no Uruguay e estava pensando em não ir de avião. Na ida, quando descemos em Porto Alegre no vôo 7488, a velocidade estava tão alta que tivemos de colocar as mãos nos bancos da frente. mas deu tudo certo. O pouso em Montevideo foi muito tranquilo tbm.
Neste vôo de volta eu já estava bastante tranquilo, e estava sentado do lado esquerdo bem na frente da turbina esquerda. Quando a rotação aumentou e o avião começou a ganhar altitude rápido o coração foi a mil por hora. Enfim, a sensação não foi das mais agradáveis, mas parabéns ao piloto que preferiu fazer o pouso com segurança.
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Alfredo de França (4) 01/10/2007 10h09
Alfredo de França (4) 01/10/2007 10h09
GUARULHOS / SP
Como ex-militar da FAB, tenho fortes motivos para acreditar que toda essa crise aérea que estamos vivendo está fortemente ligada ao fato do controle de tréfego aéreo estar submetido aos militares. Os militares trabalham constantemente sob forte pressão, o menor erro pode levá-los a um final de semana na cadeia, sua carga horária de trabalho semanal está condicionada à vontade do comandante (que, num momento de crise como esse, costuma manter todos aquartelados por dias), se alimentam mal, não podem reclamar, não podem fazer greve, não podem dizer não, não podem se expressar, enfim, não podem nem sequer pensar. Ser militar significa se tornar um autômato, um robô, alguém impedido de pensar e condenado a executar ordens de chefes que estão mais preocupados em garantir sua próxima promoção do que em fazer o que realmente é certo. Não ficaria nem um pouco espantado caso fosse divulgado que os pilotos dos caças eram militares de patentes muito superiores aos controladores que estavam de serviço, e que por ordem desses pilotos os controladores tenham sido obrigados autorizá-los a passarem na frente (mesmo com risco) do Boeing da Gol. Acredito que um regime de trabalho como esse é totalmente incompatível com um setor tão delicado como é o controle de tráfego aéreo. As reinvidicações dos controladores que se rebelaram no começo dessa crise devem sim ser ouvidas e levadas em consideração e, além disso, penso que o melhor rumo a ser tomado seria a completa desmilitarização do setor. 25 opiniões
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Paulo Medeiros (1) 01/10/2007 08h26
Paulo Medeiros (1) 01/10/2007 08h26
SALVADOR / BA
Faço minhas as palavras do Reinaldo Paranaíba. A arremetida é um procedimento normal na aviaçao e previsto em todos os manuais de segurança de voo. A arremetida ocorre quando o piloto nao esta estabilizado na rampa de descida, quando as condiçoes meteorologicas o obrigam a faze-lo ou há algum imprevisto qualquer no pouso. A midia tem tratado com certo exagero estas situaçoes. 11 opiniões
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João da Silva (1) 01/10/2007 07h53
João da Silva (1) 01/10/2007 07h53
A pista da Base Aérea de Canoas (RS) é paralela e fica ao lado da pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho (POA (IATA)/SBPA (ICAO)). A referida Base Aérea é a sede de um Esquadrão de Aviação de Caça equipado com supersônicos F-5EM. Então, apesar da arremetida da aeronave da Gol como manobra evasiva de segurança, trata-se de situação previsível na aproximação para pouso nos referidos aeródromos. Caso tenha havido perigo na situação, este certamente já foi relatado pelos pilotos das aeronaves envolvidas aos seus respectivos Elos de Segurança de Vôo, tais como o Oficial de Segurança de Vôo da Base Aérea e o Agente de Segurança de Vôo da Gol. As medidas preventivas cabíveis serão adotadas a fim de prevenir a repetição da situação. É assim que funciona. 6 opiniões
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giovane miranda (17) 01/10/2007 06h50
giovane miranda (17) 01/10/2007 06h50
vai ver que isso tudo é ssabotagem dos militares pra voltar ao comando,afinal quem defendia uma ditadura apoiada pelos americanos não da pra confiar.... 26 opiniões
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