Sergio Moro e o caixa 2
Como diria o imortal (e sempre coerente Chico Buarque): “Quem te viu, quem te vê...” (“Pior que corrupção para juiz Moro, caixa 2 é crime menos grave para ministro Moro”, Poder, 19/2).
Celso Cerchi Bonatti (Brasília, DF)
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É, Moro, sua moral está esvaziando igual a pneu furado. Estou começando a achar que sua fama de caçador de corruptos vai até a página 2.
Edson Saito (São Paulo, SP)
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Em 2002, eu achava que o PT era uma esperança de mudança para melhor. Depois do mensalão, mudei de opinião e agora sei que estava redondamente enganado. Hoje o governo dos trapalhões pode mudar o Brasil para melhor, mas começo a achar que posso estar completamente errado. Mudar de opinião é normal. Anormal é pensar que somos os donos da razão.
Hamilton Romano (São Paulo, SP)
Maria do Rosário
A única solução para calar é fazer o emissor pagar (“STF nega recurso de Bolsonaro e mantém indenização a Maria do Rosário”, Poder, 19/02). É só fazer doer no bolso, que a pessoa vai pensar duas vezes antes de falar qualquer coisa. Muito boa decisão.
Maria Fernanda Monzo Luporini (Guará, DF)
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Curioso que alguém que foi eleito com promessa de acabar com privilégios, usar seus próprios privilégios para fugir de uma condenação. A multa não é relevante, mas a condenação sim. Figuras públicas não podem se comportar como se estivessem em um boteco, com a cachaça falando em seu lugar.
Wilson Filho Moura (São Paulo, SP)
Áudios Bolsonaro-Bebianno
Pelos áudios divulgados pelo ex-ministro Gustavo Bebianno ("Áudios confrontam versão de Jair Bolsonaro sobre conversa com Bebianno”, Poder, 20/2), percebe-se que quem era o mentiroso dessa comédia pastelão é o presidente. Parece que a comparação com o ex-presidente Janio Quadros não é assim tão absurda. Apertem os cintos!
Sandro Ferreira (Ponta Grossa, PR)
‘Macumba psicológica’
Realmente, preocupa a maneira como o presidente de uma nação de 210 milhões de habitantes
tratou o tema (“Carlos Bolsonaro fez ‘macumba psicológica’ na cabeça do presidente, diz Bebianno”, Poder, 19/2).
Adalberto Otaviano Luciano (Salvador, BA)
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Para cada ministro que a Folha derrubar, eles vão colocar um militar no lugar. Assim, o jornal estará contribuindo para a volta dos militares ao poder.
Jaime Pereira da Silva (São Paulo, SP)
Tribunal inocenta Jean Wyllys
Jean Wyllys só disse verdades que a cada dia se comprovam, diante dos olhos de qualquer brasileiro com um pouco de senso crítico (“Juíza inocenta Jean Wyllys por chamar Bolsonaro de racista”, Mônica Bergamo, 20/2).
Marlise Santos (Porto Alegre, RS)
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Jean Wyllys tem licença para ofender, cuspir e sapatear, é isso?
Reinaldo Zatoni (Santo André, SP)
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"Grande dia!!", parafraseando o atual presidente. Em cada vitória judicial sobre ele, “grandes dias” ficarão marcados.
Hevelin Quintão (Curitiba, PR)
Fim da Ford em São Bernardo
É hora de dar trégua nessa guerra de ideologias e pensar como é que poderíamos, juntos, colocar o nosso país nos trilhos (“Ford anuncia fechamento de sua fábrica em São Bernardo do Campo”, Mercado, 20/02). Muito fácil defender PT ou Bolsonaro quando essas notícias aparecem... Mas não será isso que passará pela cabeça dos 3.000 que ficarão desempregados em breve.
Luiz Fernando Garcia (Assis, SP)
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Prejuízo de US$ 4,5 bilhões de 2013 a 2018? Margem reduzida do modelo Ka? Por que a empresa não publica demonstrações financeiras para que a sociedade tenha conhecimento da situação? Seria mais fácil entender. É absurdo a sociedade não conhecer receitas, custos, margens de lucratividade etc. dessas caixas pretas. E isso ocorre também com empresas do setor de alimentos, o que é pior.
Wellington Rocha, diretor presidente da Fipecafi (São Paulo, SP)
Senado veta casamento
Aprovação dessa proibição (“Senado aprova proibição de casamento de menores de 16 anos”, Cotidiano, 19/2) é a prova de que os nossos parlamentares vivem muito distantes da realidade da maioria da população. Será que os nossos representantes sabem do vergonhoso número de adolescentes que engravidam e são abandonadas por seus parceiros? É ajuda e tanto para quem engravida a parceira e não assume o ato que praticou.
Antonio Lima (São Luís, MA)
Colunas
Se formos pensar na lógica exposta por Hélio Schwartsman (“Iguais diante da lei?”, Opinião, 20/2), de que todos somos iguais e nesse sentido as leis devem ser elaboradas, não seriam mais necessários Lei Maria da Penha, Estatuto da Criança e do Adolescente, leis de proteção a pessoas com deficiência... Todos específicos a grupos vulneráveis. O discurso do colunista soa muito correto, mas só favorece o status quo da discriminação e da violência.
Alexandre Santos Gonçalves (São Paulo, SP)
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Excelente editorial (“Palavra em xeque”, 20/2). Querendo fugir da corrupção a população escolheu governo de conto de fadas, só que, em vez de gritar “o rei está nu”, o menino gritará “o rei do país está despreparado”. Cansa viver neste país!
Adriano A. Natale (São Paulo, SP)
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Os autores de “Procuradores de faz de conta” (Tendências/Debates, 19/2) prestaram relevante serviço ao revelarem que procuradores , com salários de R$ 20 mil/mês, receberam mais de R$ 72 mil em janeiro de 2019. Documentou-se que há casta de privilegiados no país, cujo acesso aos cargos se deu por treino em quadros sinópticos, resumos, esquemas de memorização e apostilas. Há meritocracia?
Marcelo Pedro de Arruda (São Paulo, SP)
Podcast
A série de podcasts da Folha (“Café da Manhã”) traz comunicação moderna e profissional, com análises ponderadas e informações completas. Contribuição importante para recolocar o jornalismo profissional no seu lugar de direito, frente às redes sociais e às fake news.
Alexis Maximiliano Frick (Barueri, SP)
Folha, 98
A Folha agradece as mensagens pelos seus 98 anos recebidas de João Doria, governador do SP, Marcus Sanchez, vice-presidente institucional da EMS, Luís Perez, publisher e editor-chefe do Carpress, e Therezinha Lima e Oliveira.
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