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20/10/2004
-
12h49
da Folha Online
Acompanhe a cronologia da pior crise da história da Vasp, companhia aérea fundada em 1933 por um grupo de empresários de São Paulo, estatizada em 1935 e privatizada em 1990. Atolada em dívidas e com uma frota sucateada e registros de despressurização de aviões, a empresa é comandada por Wagner Canhedo.
20 de setembro - Funcionários decidem decretar greve de 24 horas para protestar contra atraso no pagamento de salários.
21 de setembro - Dezenas de vôos são cancelados no Rio e SP por causa da paralisação. A Vasp divulga que teve prejuízo de R$ 25,8 milhões no primeiro semestre, 198% maior do que mesmo período de 2003.
22 de setembro - O dono da Vasp, Wagner Canhedo, negocia com o Sindicato Nacional dos Aeronautas regularizar os atrasos nos salários.
23 de setembro - Vôos foram cancelados pelo terceiro dia consecutivo, e o DAC (Departamento de Aviação Civil) proíbe operações com seis aviões do modelo Boeing 737-200 "por medida de segurança".
27 de setembro - Empresa volta a atrasar e cancelar vôos e descumpre promessa de regularizar pagamento de salários. Funcionários decidem deflagrar nova greve.
28 de setembro - Vôos são cancelados. Após o tumulto nos principais aeroportos do país, a empresa paga os salários, e funcionários interrompem a greve.
29 de setembro - Apesar do fim da paralisação, a Vasp volta a atrasar vôos devido a problemas para abastecer os aviões e redução de frota. O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Carlos Lessa, diz temer a crise do setor aéreo, pois "vive voando".
4 de outubro - Vasp começa a comunicar que vai demitir funcionários, segundo sindicato.
5 de outubro - A GE, que faz manutenção de aviões, pede a falência da Vasp na 42ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo. A Vasp confirma demissões de 380 funcionários e diz que o objetivo é cortar custos.
6 de outubro - Com a notícia do pedido de falência, a Bovespa pede esclarecimentos à Vasp e suspende negócios com ações da empresa. Gol e Varig começam a rejeitar os bilhetes endossados pela Vasp.
7 de outubro- Vasp entrega plano de recuperação, e governo decide prorrogar por mais seis meses a concessão provisória que permite à Vasp continuar operando. A empresa reverte demissões, abre um PDV (programa de demissão voluntária) e recorre contra o pedido de falência.
11 de outubro - Empresa divulga o lançamento do manifesto intitulado "A Vasp não pode parar", a ser entregue a autoridades em Brasília.
14 de outubro - Caravana da Vasp só é recebida por assessores em Brasília. Empresa deposita em juízo os R$ 9 milhões de dívidas com manutenção de turbinas --valores alegados pela GE. Fatia da Vasp no mercado doméstico cai de 9,93% em agosto para 8,6% em setembro.
15 de outubro - Infraero ameaça cobrar dívida da Vasp na Justiça. Sindicato volta a falar em greve.
20 de outubro - Bovespa autoriza a reabertura dos negócios com ações da Vasp. Empresa fecha acordo para pagar dívida com a Infraero.
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Acompanhe a cronologia da pior crise da história da Vasp, companhia aérea fundada em 1933 por um grupo de empresários de São Paulo, estatizada em 1935 e privatizada em 1990. Atolada em dívidas e com uma frota sucateada e registros de despressurização de aviões, a empresa é comandada por Wagner Canhedo.
20 de setembro - Funcionários decidem decretar greve de 24 horas para protestar contra atraso no pagamento de salários.
21 de setembro - Dezenas de vôos são cancelados no Rio e SP por causa da paralisação. A Vasp divulga que teve prejuízo de R$ 25,8 milhões no primeiro semestre, 198% maior do que mesmo período de 2003.
22 de setembro - O dono da Vasp, Wagner Canhedo, negocia com o Sindicato Nacional dos Aeronautas regularizar os atrasos nos salários.
23 de setembro - Vôos foram cancelados pelo terceiro dia consecutivo, e o DAC (Departamento de Aviação Civil) proíbe operações com seis aviões do modelo Boeing 737-200 "por medida de segurança".
27 de setembro - Empresa volta a atrasar e cancelar vôos e descumpre promessa de regularizar pagamento de salários. Funcionários decidem deflagrar nova greve.
28 de setembro - Vôos são cancelados. Após o tumulto nos principais aeroportos do país, a empresa paga os salários, e funcionários interrompem a greve.
29 de setembro - Apesar do fim da paralisação, a Vasp volta a atrasar vôos devido a problemas para abastecer os aviões e redução de frota. O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Carlos Lessa, diz temer a crise do setor aéreo, pois "vive voando".
4 de outubro - Vasp começa a comunicar que vai demitir funcionários, segundo sindicato.
5 de outubro - A GE, que faz manutenção de aviões, pede a falência da Vasp na 42ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo. A Vasp confirma demissões de 380 funcionários e diz que o objetivo é cortar custos.
6 de outubro - Com a notícia do pedido de falência, a Bovespa pede esclarecimentos à Vasp e suspende negócios com ações da empresa. Gol e Varig começam a rejeitar os bilhetes endossados pela Vasp.
7 de outubro- Vasp entrega plano de recuperação, e governo decide prorrogar por mais seis meses a concessão provisória que permite à Vasp continuar operando. A empresa reverte demissões, abre um PDV (programa de demissão voluntária) e recorre contra o pedido de falência.
11 de outubro - Empresa divulga o lançamento do manifesto intitulado "A Vasp não pode parar", a ser entregue a autoridades em Brasília.
14 de outubro - Caravana da Vasp só é recebida por assessores em Brasília. Empresa deposita em juízo os R$ 9 milhões de dívidas com manutenção de turbinas --valores alegados pela GE. Fatia da Vasp no mercado doméstico cai de 9,93% em agosto para 8,6% em setembro.
15 de outubro - Infraero ameaça cobrar dívida da Vasp na Justiça. Sindicato volta a falar em greve.
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