|
|
|
|
|
"Trabalho
na IBM e temos um grupo aqui que gosta de jogar basquete. Contudo
estamos tendo dificuldade para conseguir uma quadra para praticar.
Ouvi falar que havia um campeonato de veteranos que não é organizado
pela Federação Paulista, mas sim por um grupo de apaixonados. Nossa
idéia é jogar pelo prazer, pois nossos atletas (todos fora de forma,
é claro!) têm pouco tempo livre, em função dos compromissos profissionais
e pessoais."
(Paulo Nazaro, São Paulo)
Há mesmo uma falta de lugares para a prática de basquete na capital
paulista. Para redigir uma coluna sobre o tema no ano passado, fiz
uma pesquisa e cheguei à constatação de que hoje existem apenas
duas quadras gratuitas em condições de abrigar um jogo. Não, não
é invenção. São dados cruzados com a Prefeitura e a Federação Paulista.
As raridades estão na Vila Clementino (Centro Educacional e Esportivo
Mané Garrincha) e na Vila Alpina (CEE Arthur Friedenreich). Há ainda
12 CEEs com piso, tabelas e cestas em ordem _nesses locais, entretanto,
o interessado vai precisar levar a mão ao bolso (a hora de aluguel
chegava a R$ 50). É claro, existem outros quintais esburacados,
abertos ao público. Mas o fato é que a prática apropriada do basquete
na cidade hoje se restringe a clubes (mensalidades...), escolas
(fechadas à comunidade...) e playgrounds de bacana (...). Quanto
aos veteranos, há, sim, torneios bem bacanas, organizados anualmente
pela UVB, em parceria com o governo estadual. Mas eles só admitem
federados _e também há cobrança de taxas. Dê uma checada no site
da empreitada (www.esporteveterano.com.br).
"Alguma coisa te saltou aos olhos nesta primeira semana de
amistosos preparatórios para a temporada 00/01 da NBA?"
(Hiro Sato, São Paulo)
Esses jogos não valem praticamente nada. Basicamente servem para
coadjuvantes cavarem uma vaguinha de reserva na relação de inscritos
para o campeonato. Para técnicos fazerem experimentações _Isiah
Thomas, por exemplo, escalou o ala-pivô Jonathan Bender como armador
no amistoso contra o Denver (e proibiu o gigante, de 2,11 m, de
jogar de costas para a cesta...). E para engabelar a torcida das
cidades que a NBA visita.
E-mail:
melk@uol.com.br
Leia
mais:
Leia as colunas anteriores:
10/10/2000 - O
sonho e a zona
03/10/2000 - O jogo das porcentagens
26/09/2000
- Aconteceu na semana
19/09/2000 - Muralha da China
12/09/2000
- Equilíbrio
05/09/2000
- Diversão e arte
29/08/2000
- Tornozelos quebrados
22/08/2000
- A importância do coadjuvante
15/08/2000
- O mundo visto do alto
08/08/2000
- O reverso da WNBA
1º/08/2000
- Paz e amor
25/07/2000
- A vitória do liquidificador
18/07/2000
- Guerra fria
11/07/2000
- Fantasia
04/07/2000
- Seis degraus de separação
27/06/2000 - A questão
carioca
20/06/2000 - A comunidade
e Hollywood
13/06/2000
- Kobe, Schmidt e a fome
06/06/2000
- O homem que nunca ri
30/05/2000
- O inverno paulista
23/05/2000
- A regra do predador
16/05/2000
- A histeria e a hipocrisia
09/05/2000
- A lista dos Romários
02/05/2000
- A Vasco x Vasco + Vasco = ?
25/04/2000
- A temperatura das mãos
18/04/2000
- Joalheria
|
|
|
|