Sábado
(11.nov.00): na Inglaterra, a Williams nega qualquer fundamento
na acusação feita por funcionários da Renault,
de que a escuderia inglesa colocou um espião na fábrica
francesa para roubar desenhos de seu motor. Segundo esses funcionários,
o V10 da BMW, que estreou nesta temporada, é idêntico
ao Supertec, cuja base é Renault.
Domingo
(12.nov.00):
na Inglaterra, Jenson Button volta a cutucar Frank Williams
dizendo que fará o dirigente se arrepender de tê-lo
dispensado em favor de Juan Pablo Montoya. Button vai correr
pela Benetton no ano que vem.
Segunda
(13.nov.00): começam os rumores de que o banido
controle de tração pode voltar ao regulamento
da F-1 no ano que vem. Segundo a mídia européia,
o grupo técnico formado pelos times e por delegados
da FIA foi unânime ao considerar a reabilitação
do sistema, em discussão recente. A mudança,
no entanto, precisa ser aprovada pela Comissão F-1,
formada por Max Mosley, Bernie Ecclestone, Jean Todt e Frank
Williams, entre outros, em sua próxima reunião,
prevista para o dia 7 de dezembro. Se aprovada, a novidade
já estará em vigor na próxima temporada.
O controle de tração evita que as rodas patinem
na aceleração, tornando os carros mais eficientes
nas retomadas de velocidade.
Terça
(14.nov.00): na Suíça, boatos dão
conta que o brasileiro Enrique Bernoldi pode ganhar um convite
para correr a temporada de F-1 do ano que vem, pela Sauber.
Isso aconteceria se o finlandês Kimi Raikkonen não
conseguisse a Superlicença, uma espécie de habilitação
que a FIA exige dos pilotos que correm na F-1. Raikkonen foi
campeão a bordo de um F-Renault, carro considerado
muito pequeno em relação aos de outras categorias
de acesso e mesmo à F-1. A FIA decide se concede o
documento ao novato em dezembro.
Quarta
(15.nov.00): na Inglaterra, a Jordan é o primeiro
time a defender publicamente a volta do controle de tração.
Max Mosley, presidente da FIA, confirma que a possibilidade
da reabilitação do sistema é real, mas
que continua considerando a ajuda eletrônica ao piloto,
banida desde 1994, algo prejudicial. Na Itália, a polícia
encontra o corpo de Edoardo Agnelli, filho de Gianni Agneli,
dono do grupo Fiat e da Ferrari, em uma estrada ao norte do
país. A hipótese mais provável é
suicídio. É a segunda tragédia na família,
uma das mais poderosas na Itália, nos últimos
três anos. A última foi a morte de um sobrinho
de Agnelli, vítima de câncer.
Quinta
(16.nov.00): na Alemanha, Norbert Haug, homem forte da
Mercedes na F-1, afirma que a associação BMW-Williams
será um dos grandes times do próximo campeonato.
O dirigente justifica seu prognóstico com o desempenho
apresentado pelo time neste ano e pelo histórico de
evolução que a Williams colecionou nos últimos
20 anos.
Sexta
(17.nov.00): na Inglaterra, alguns sites divulgam que
a PSN desistiu oficialmente de comprar 70% das ações
da Minardi. Com o negócio desfeito, não são
pequenas as chances de o time italiano não conseguir
disputar o próximo Mundial ou até mesmo fechar.
Há algumas semanas, a Telefónica espanhola,
outra patrocinadora do time, desistiu de colocar dinheiro
na F-1.
E-mail:
mariante@uol.com.br
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