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Sábado, 18 de novembro de 2000

ACONTECEU NA SEMANA

José Henrique Mariante
     

Sábado (11.nov.00): na Inglaterra, a Williams nega qualquer fundamento na acusação feita por funcionários da Renault, de que a escuderia inglesa colocou um espião na fábrica francesa para roubar desenhos de seu motor. Segundo esses funcionários, o V10 da BMW, que estreou nesta temporada, é idêntico ao Supertec, cuja base é Renault.

Domingo (12.nov.00): na Inglaterra, Jenson Button volta a cutucar Frank Williams dizendo que fará o dirigente se arrepender de tê-lo dispensado em favor de Juan Pablo Montoya. Button vai correr pela Benetton no ano que vem.

Segunda (13.nov.00): começam os rumores de que o banido controle de tração pode voltar ao regulamento da F-1 no ano que vem. Segundo a mídia européia, o grupo técnico formado pelos times e por delegados da FIA foi unânime ao considerar a reabilitação do sistema, em discussão recente. A mudança, no entanto, precisa ser aprovada pela Comissão F-1, formada por Max Mosley, Bernie Ecclestone, Jean Todt e Frank Williams, entre outros, em sua próxima reunião, prevista para o dia 7 de dezembro. Se aprovada, a novidade já estará em vigor na próxima temporada. O controle de tração evita que as rodas patinem na aceleração, tornando os carros mais eficientes nas retomadas de velocidade.

Terça (14.nov.00): na Suíça, boatos dão conta que o brasileiro Enrique Bernoldi pode ganhar um convite para correr a temporada de F-1 do ano que vem, pela Sauber. Isso aconteceria se o finlandês Kimi Raikkonen não conseguisse a Superlicença, uma espécie de habilitação que a FIA exige dos pilotos que correm na F-1. Raikkonen foi campeão a bordo de um F-Renault, carro considerado muito pequeno em relação aos de outras categorias de acesso e mesmo à F-1. A FIA decide se concede o documento ao novato em dezembro.

Quarta (15.nov.00): na Inglaterra, a Jordan é o primeiro time a defender publicamente a volta do controle de tração. Max Mosley, presidente da FIA, confirma que a possibilidade da reabilitação do sistema é real, mas que continua considerando a ajuda eletrônica ao piloto, banida desde 1994, algo prejudicial. Na Itália, a polícia encontra o corpo de Edoardo Agnelli, filho de Gianni Agneli, dono do grupo Fiat e da Ferrari, em uma estrada ao norte do país. A hipótese mais provável é suicídio. É a segunda tragédia na família, uma das mais poderosas na Itália, nos últimos três anos. A última foi a morte de um sobrinho de Agnelli, vítima de câncer.

Quinta (16.nov.00): na Alemanha, Norbert Haug, homem forte da Mercedes na F-1, afirma que a associação BMW-Williams será um dos grandes times do próximo campeonato. O dirigente justifica seu prognóstico com o desempenho apresentado pelo time neste ano e pelo histórico de evolução que a Williams colecionou nos últimos 20 anos.

Sexta (17.nov.00): na Inglaterra, alguns sites divulgam que a PSN desistiu oficialmente de comprar 70% das ações da Minardi. Com o negócio desfeito, não são pequenas as chances de o time italiano não conseguir disputar o próximo Mundial ou até mesmo fechar. Há algumas semanas, a Telefónica espanhola, outra patrocinadora do time, desistiu de colocar dinheiro na F-1.



E-mail: mariante@uol.com.br


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