Filmes com Ana de Armas, a Marilyn Monroe de 'Blonde', para ver no streaming

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São Paulo

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Nascida em Havana, Ana de Armas, 34, é a mais nova sensação de Hollywood depois de sua interpretação em "Blonde" como Marilyn Monroe, na Netflix.

Com poucos trabalhos em Cuba, Ana começou a ganhar destaque na Espanha antes de se mudar para Hollywood.

Após uma imersão em Los Angeles para dominar o idioma, em poucos anos, Ana se destacou em filmes como "Blade Runner 2049", ganhou prêmios com "Entre Facas e Segredos" e até um papel de "bond girl" no "007" mais recente. Veja abaixo, em ordem cronológica, alguns de seus trabalhos disponíveis nos streamings.

A atriz é uma jovem mulher branca com cabelos pretos ondulados. Ela fez um coque no cabelo e mantém as mechas soltas na frente. Ana olha para a direita e sorri para as câmeras, ela usa uma camisa social branca.
A atriz cubana Ana de Armas durante exibição do filme 'Blonde', em setembro de 2022 - Ander Gillenea/AFP

Bata Antes de Entrar (2015)

Em seu primeiro filme de língua inglesa, Ana é Bel, uma das duas jovens que entram na casa do arquiteto Evan (Keanu Reeves), que está num fim de semana sozinho enquanto o resto da família viaja. Rapidamente, as moças começam um jogo de sedução e o experiente arquiteto acha que vai se dar bem… só que não. O flerte vira rapidamente uma história de terror no melhor estilo Eli Roth, o diretor. Leia a crítica do filme na Folha.

Disponível na Netflix, Lionsgate+ e Telecine (100 min.)

Filha de Deus (2016)

Reza a lenda que Ana de Armas deveria ser a protagonista do filme, novamente coestrelado por Keanu Reeves ("Bata Antes de Entrar"). Mas, a Lionsgate comprou o projeto e mexeu na montagem para aumentar o papel de Reeves e diminuir o de Ana, o que atrapalhou o roteiro. Na trama, Reeves faz um detetive que investiga a morte de um parceiro. O crime pode ter relação com uma jovem (Ana), que tem visões com anjos após passar por um trauma. No Prime Video, o filme aparece com o título original, "Exposed".

Disponível no Prime Video e Telecine (102 min.)

Blade Runner 2049 (2017)

A crítica da Folha nem citou a participação de Ana no filme, mas seu personagem é bem interessante. Ela é Joi, um ser holográfico que é praticamente o interesse amoroso do novo caçador de androides (Ryan Gosling), e atiça um debate sobre realidade e ficção. Sua atuação, assim como o filme de maneira geral, foi bem recebida pela crítica.

Disponível na HBO Max e na Netflix (163 min.)

Wasp Network: Rede de Espiões (2019)

Mais uma vez a presença de Ana de Armas foi pouco mencionada na crítica brasileira. Culpa do elenco de superestrelas de pedigree do longa de Olivier Assayas, que reunia Penélope Cruz, Edgar Ramirez, Gael García Bernal e Wagner Moura do Brasil, il, il. O longa conta a história de cubanos que se infiltraram em uma rede contrária ao regime de Fidel Castro com o objetivo de destruí-la. O filme marcou o retorno de Ana ao seu país de origem, onde não filmava desde a adolescência. Leia a crítica do filme na Folha.

Disponível na Netflix (127 min.)

Entre Facas e Segredos (2019)

No atribulado ano de Ana, este foi o seu terceiro lançamento (também está em "O Informante", Netflix), mas foi aqui que todos passaram a reparar na atriz com mais atenção. Ela foi a que listou mais indicações em um elenco com Daniel Craig, Toni Collette, Jamie Lee Curtis, Chris Evans e outros. Na trama, ela é a gentil cuidadora e última pessoa a ver o personagem de Christopher Plummer vivo, um milionário com relacionamento complicado com alguns parentes. Seu aparente suicídio é logo investigado como assassinato pelo sagaz detetive Benoit Blanc (Craig). O ex-007 estará de volta em duas sequências do filme; Ana, não.

Disponível na Netflix (130 min.)

Sergio (2020)

Curiosamente, é comum ver a atriz cubana repetindo parcerias em cena apesar da curta carreira. Nesta cinebiografia, ela volta a contracenar com Wagner Moura como a economista argentina e representante da ONU Carolina Larriera, mulher do diplomata Sérgio Vieira de Mello (Moura). Funcionário da ONU, Mello foi enviado ao Iraque na época da invasão dos americanos no país, onde ocorriam seguidos ataques terroristas. Leia a entrevista sobre o longa com a viúva do diplomata na Folha.

Disponível na Netflix (118 min.)

007 - Sem Tempo para Morrer (2021)

Aqui, Ana faz nova parceria com Daniel Craig, em sua despedida no papel de James Bond. O papel da atriz é pequeno –ainda mais diante das quase três horas de duração– porém marcante. Ana subverte o papel tradicional da "bond girl" como a agente de campo Paloma, sexy e aparentemente atrapalhada, mas de muita habilidade no combate. Bond e Paloma fazem uma parceria de dois agentes numa rápida missão em Cuba, sem a tensão sexual que costuma exalar toda vez que o espião inglês tropeça em uma mulher. Leia a crítica do filme na Folha.

Disponível no Telecine (163 min.)

Águas Profundas (2022)

Depois de sucessivos adiamentos, "Águas Profundas" foi direto para o streaming, e sem muito alarde. O filme do diretor Adrian Lyne —famoso nos anos 1980 por títulos sexys, como "Atração Fatal" e "9 Semanas e ½ de Amor"– não é isso tudo, mas dá para ver numa noite fria. No longa, Ben Affleck e Ana de Armas formam um casal com uma filhinha (que tem uma ótima cena pós-créditos) e um relacionamento aberto —pelo menos, para ela. À medida que ela encontra amantes, os amantes encontram a morte, e todos sabemos o culpado. A condução do relacionamento disfuncional dos protagonistas vale mais do que qualquer tentativa de suspense. Ah, e Ana começou a namorar Affleck depois das filmagens, mas só até Jennifer Lopez ressuscitar o casal "Bennifer". Leia mais na Folha.

Disponível no Prime Video (115 min.)

Agente Oculto (2022)

O filme mais caro da história da Netflix (US$ 200 milhões, aproximadamente R$ 1,04 bilhão) —e um dos mais vistos no streaming atualmente— gastou tudo em cenas de ação e explosões bem coreografadas, mas devem ter pedido desconto no roteiro. Ana de Armas volta a trabalhar com Ryan Gosling, um agente da CIA que passa a ser perseguido após descobrir irregularidades envolvendo o alto escalão da agência. Enquanto precisa enfrentar o psicopata (e divertido) personagem de Chris Evans, ele recebe a ajuda de outra agente (Ana), por motivo que beira o desconhecido… mas Ana chuta vários traseiros, como em "007". Ah, o filme também tem o parceirão Wagner Moura.

Disponível na Netflix (129 min.)

Blonde (2022)

Ana de Armas chega ao protagonismo em Hollywood como poucos imaginariam, no papel de Marilyn Monroe, um dos maiores ícones do cinema. Com cenas coloridas e em preto e branco, o título da Netflix acompanha Marilyn, ou Norma Jeane, em passagens desde a infância, apresentando traumas com alguma (ou muita) liberdade criativa. O filme divide opiniões, mas a incrível transformação da atriz em Marilyn é normalmente citada como um dos pontos altos do longa. Leia a crítica na Folha.

Disponível na Netflix (167 min… ou faz de conta que são quatro episódios de alguma série)

O que tem de novo

Lou

Desde sua estreia, nos últimos dias de setembro, "Lou" permanece como um dos mais vistos na Netflix. Seu sucesso se deve muito ao carisma de Allison Janney (da série "Mom"), que interpreta a protagonista que empresta o nome ao título. Ela já é uma senhora grisalha e rabugenta que vive em uma região inóspita com seu cachorro e não é muito amiga da vizinha, que tem uma filha pequena. Também sabemos que ela manuseia uma arma muito bem. Logo no início do filme, ela faz os preparativos para se matar, mas uma tempestade e o aparente sequestro da criança despertam a humanidade de Lou, que parte com a mãe/vizinha em busca da criança. Com o passar do tempo, segredos (não tão escondidos assim) começam a vir à tona.

Disponível na Netflix (107 min.)

A atriz veste um vestido de gala vermelho vivo. Ela é uma mulher branca e loira com os cabelos presos e segura uma estatueta dourada do Oscar. Janney está no palco da celebração e sorri diante de um microfone.
Allison Janney já ganhou o Oscar de melhor atriz coadjuvante, em 2018, pelo filme 'Eu, Tonya' - Lucas Jackson/Reuters

Nomadland

O filme foi bem no Oscar e levou as estatuetas de melhor filme, direção (Chloe Zhao) e atriz (Frances McDormand) em 2021. O longa é focado em Fern (McDormand), mulher na casa dos 60 anos que dirige sua van pelas estradas do meio-oeste americano depois que sua cidade praticamente desapareceu em razão da crise econômica no país. Em meio a pequenos empregos sazonais, ela conhece outras pessoas com a mesma filosofia de vida. Nova chance para quem não viu o filme ainda, que teve seu lançamento prejudicado pela pandemia. Leia crítica do filme na Folha.

Disponível no Star+ (108 min.)

Dica de graça

Truman & Tennessee: Uma Conversa Pessoal

Documentário usa colagens e muito material de arquivo para ilustrar a amizade e as dificuldades enfrentadas por dois autores de renome e de forte impacto na cultura americana e mundial: Truman Capote (1924-1984), de "A Bonequinha de Luxo" e "A Sangue Frio", e Tennessee Williams (1911-1983), de "Uma Rua Chamada Pecado" e "Gato em Teto de Zinco Quente". Em comum, ambos também eram sulistas e gays.

Disponível no Sesc Digital Cinema em Casa, gratuitamente, até 8/3/23 (86 min.)

O escritor Truman Capote aos 24 anos, em Nova York, posa para Irving Penn
O escritor Truman Capote em 1948 posa para Irving Penn, em Nova York - Irving Penn/Divulgação
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