Filmes e séries de rainhas e reis ingleses para ver no streaming

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São Paulo

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Se juntassem todos os filmes e séries relacionados à monarquia inglesa, o resultado seria um belo "Game of Thrones" —sem incestos (até onde se sabe) e dragões.

A seleção abaixo traz um pequeno panorama do que está disponível no streaming, passando pelos reinados de Anne, Henrique 8º, Vitória, George 6º, Elizabeth 1ª e 2ª.

Becoming Elizabeth

A série lançada recentemente retrata a adolescência tumultuada de Elizabeth, filha de Henrique 8º com Ana Bolena. A trama começa em 1547, quando a morte do rei mergulha o país em uma crise política e social. Por ser homem, o irmão caçula Edward assume o trono aos dez anos, com as irmãs Mary (católica e filha do casamento com Catarina de Aragão) e Elizabeth (protestante) na linha de sucessão. O último episódio termina com história de sobra para uma segunda temporada, ainda não confirmada. Elizabeth 1ª teve dois longas-metragens estrelados por Cate Blanchett, mas não estão incluídos em nenhum catálogo de streaming… aparentemente.
Disponível no Starzplay (1 temporada, 8 episódios)

O Discurso do Rei

Nos anos 1930, antes de assumir a coroa como George 6º, o príncipe Albert (Colin Firth), também conhecido como duque de York, apresentava um problema de gagueira —algo grave em tempos nos quais o principal meio de comunicação com as massas era o rádio. Para ajudá-lo, sua mulher (Helena Bonham-Carter) contrata um terapeuta da fala (Geoffrey Rush) que usa métodos pouco convencionais. Entre fatos históricos relevantes para a coroa, o filme mostra a amizade entre o rei e o terapeuta. Vencedor de 4 Oscars, incluindo melhor filme e ator (Firth). Leia a crítica do filme na Folha.
Disponível na HBO Max (118 min.)

Freya Wilson fez uma pequena rainha Elizabeth 2ª no filme 'O Discurso do Rei'. No primeiro plano da foto uma menina branca, loira com cabelos ondulados e presos. Ela usa um vestido de renda rosa com detalhes em azul claro. Ela também usa luvas brancas e tem os braços abertos como quem termina de rodar ao redor do eixo do próprio eixo. O rosto esboça um sorriso, apesar da boca fechada.

No segundo plano da foto, uma menina com cabelos castanhos veste roupa semelhante a primeira criança, com exceção das luvas. Duas mulheres adultas acompanham a jovem e usam vestimentas sociais.
Freya Wilson fez uma pequena rainha Elizabeth 2ª no filme 'O Discurso do Rei' - Divulgação

Duas Rainhas

Rainha consorte da França, Mary Stuart (Saoirse Ronan) fica viúva apenas dois anos após o casamento. Ela, então, retorna ao seu país natal, a Escócia, para reivindicar o trono, já ocupado pela prima inglesa, Elizabeth 1ª (Margot Robbie). O longa acompanha as batalhas e intrigas provocadas pela relação das duas, entre a admiração e a rivalidade. Leia a crítica do filme na Folha.
Disponível apenas para locação, Prime ou Google Play, por R$ 6,90 (124 min.)

A Favorita

O divertido filme de Yargos Lanthimos mostra a disputa de duas mulheres —Lady Sarah (Rachel Weisz) e a criada Abigail (Emma Stone)--- pela preferência da rainha Anne (Olivia Colman, Oscar de melhor atriz) em uma corte cheia de personagens caricatos. Apesar da figura mimada e birrenta no longa, Anne teve papel importante para a coroa. Foi em seu reinado (1702 a 1714) que ocorreu a unificação de Escócia e Inglaterra, tornando-a a primeira rainha da Grã-Bretanha. Leia a crítica na Folha.
Disponível no Star+ (119 min.)

O Homem que Não Vendeu Sua Alma

O homem que não corrompeu sua alma, no caso, era Sir Thomas More (Paul Scofield), católico com alto posto na corte de Henrique 8º (Robert Shaw) e que preferiu renunciar ao seu cargo quando o rei decidiu romper com a Igreja Católica para se casar com Ana Bolena. O filme de Fred Zinnemann venceu seis Oscars em 1967, incluindo o de melhor filme —e Vanessa Redgrave abriu mão do cachê pela pequena participação como Ana Bolena.
Disponível na HBO Max (120 min.)

Vanessa Redgrave, uma mulher branca, idosa e com cabelos grisalhos recebe um troféu dourado no formato de um leão. Ela veste uma roupa preta de festa enquanto sorri para as fotos.
Vanessa Redgrave no festival de cinema Leão de Ouro, em 2018 - REUTERS/Tony Gentile

A Jovem Rainha Vitória

O filme acompanha a politicagem e o clima de intrigas em torno da coroa que seria de Vitória (Emily Blunt) assim que ela completasse 18 anos, no início do século 19. A jovem se aproxima de Albert (Rupert Friend), culto príncipe da Bélgica, pouco antes da coroação. Mas também é cortejada pelo primeiro-ministro inglês, lorde Melbourne. Vitória ficou 63 anos no trono e era a rainha mais longeva antes de Elizabeth 2ª. Leia a crítica do filme na Folha.

Disponível no Prime Video (104 min.)

A Outra

O roteiro de Peter Morgan (o mesmo de "A Rainha" e "The Crown") cria uma espécie de triângulo amoroso com as irmãs Ana e Maria Bolena e o rei Henrique 8º, que já era casado com Catarina (então era um quarteto amoroso?). Na trama, após a rainha consorte Catarina perder mais um filho, o rei (Eric Bana) é apresentado às irmãs Bolena. A princípio, ele se apaixona por Maria (Scarlett Johansson), mas acaba seduzido por Ana (Natalie Portman). No entanto, a ambição de Ana para se tornar rainha alimenta a crise no casamento real —o divórcio era proibido. Henrique compra a briga com o papa e rompe com a Igreja Católica, causando um ou dois probleminhas adiante.

Disponível na HBO Max (115 min.)

A Rainha

A família real enfrenta uma crise institucional após a trágica morte da princesa Diana, a popularíssima Lady Di, sobretudo pela demora da rainha Elizabeth 2ª (Helen Mirren) se pronunciar. Quem tenta aconselhá-la é o recém-nomeado primeiro-ministro Tony Blair (Michael Sheen). Com roteiro de Peter Morgan, o filme retrata a privacidade da rainha nos dias seguintes à morte e rendeu o Oscar a Helen Mirren. Disponível no Starzplay, não confunda com Starplus.

Disponível no Starzplay (103 min.)

The Crown

Sim, a rainha sempre foi um ícone pop, mas nenhum filme ou série tornou a família real tão popular quanto "The Crown", nem "A Rainha" —aliás, ambos têm o mesmo roteirista, Peter Morgan. As duas primeiras temporadas mostram coroação, crises e inseguranças de Elizabeth 2ª, vivida por Claire Foy. Na terceira e quarta temporadas, ela é substituída por Olivia Colman ("A Favorita"), que faz um retrato mais frio da monarca, e surgem coadjuvantes de peso, como a princesa Diana e a primeira-ministra Margaret Thatcher. A quinta temporada, com Imelda Staunton assumindo a coroa, está programada para novembro. Leia a crítica da série na Folha.

Disponível na Netflix (4 temporadas, 40 episódios)

Victoria e Abdul: O Confidente da Rainha

O jovem indiano Abdul vai à Inglaterra para levar um presente à rainha Victoria em seu jubileu de ouro. No entanto, ele quebra o protocolo e encara a monarca, o que chama a atenção da rainha. Aos poucos, ela passa a conhecê-lo melhor em longas conversas que provocam ciúmes e questionamentos na corte. Este é o segundo filme em que Judi Dench interpreta a rainha Victoria (o anterior foi "Sua Majestade, Mrs. Brown" —que não encontrei nem para locação). Mas a atriz só ganhou o Oscar (de coadjuvante) no papel de rainha Elizabeth 1ª, em "Shakespeare Apaixonado". Leia a crítica do fime na Folha.

Disponível na Apple TV+, para locação, por R$ 9,90 (112 min.)

E mais: documentários

A Rainha: Mãe e Monarca

Documentário de 2022 retrata Elizabeth desde o momento de sua coroação. Como o nome indica, a produção (que tem o tamanho de um episódio de série) se dedica a mostrar as contradições e dificuldades nos papéis da matriarca como mãe e monarca.

Disponível na HBO Max (46 min.)

The Royal House of Windsor

O documentário se apoia em análises de especialistas na coroa e documentos oficiais, incluindo memorandos do governo, cartas e diários, e promete revelar alguns dos segredos da família que agora ocupa o trono. O primeiro episódio começa em 1917, durante a Primeira Guerra, e passa pelas coroações de George 6º e sua filha, Elizabeth 2ª. Hoje, seria curioso dar um pulinho nos últimos episódios, que destacam Charles, tanto em suas crises conjugais como em questões políticas, nas quais ele às vezes divergia da rainha.

Disponível na Netflix (6 episódios)

O que tem de novo

Entrapped

Depois de duas temporadas da série islandesa "Trapped", o detetive Andri (Ólafur Darri Ólafsson) está de volta em "Entrapped", com seis episódios. No início da trama, Andri, que tinha trocado os homicídios por crimes financeiros, retorna após o assassinato de um jovem de uma seita religiosa que, anos antes, havia sido considerado suspeito pelo desaparecimento de sua namorada. O acréscimo anteposto ao nome da série amarra de forma inteligente as situações que Andri viveu nas temporadas anteriores e crava o desfecho desta. Sugestão é maratonar os três anos.

Disponível na Netflix (1 temporada, 6 episódios) + "Trapped" (2 temporadas, 20 episódios)

Ólafur Darri Ólafsson em cena de 'Trapped'
Ólafur Darri Ólafsson em cena de 'Trapped' - Divulgação

Licorice Pizza

O longa acompanha a trajetória de dois jovens (ela é um pouco mais velha, o que causa alguns conflitos) que flertam e eventualmente se apaixonam com o cenário efervescente de San Fernando Valley, em San Francisco, no início dos anos 1970 como pano de fundo. A produção de Paul Thomas Anderson foi indicada para os Oscars de filme, direção e roteiro, mas não levou nenhum. O elenco conta com os antes desconhecidos Alana Haim e o estreante Cooper Hoffman, filho de Philip Seymour Hoffman. Leia a crítica do filme na Folha.

Disponível no Prime Video (133 min.)

cena de filme
Cooper Hoffman e Alana Haim em cena do filme 'Licorice Pizza', dirigido por Paul Thomas Anderson - Divulgação

Pecados Íntimos

Ótimo filme de 2006 que já esteve (e saiu) no catálogo da Netflix chega agora na HBO Max. A trama se passa em um subúrbio americano, onde uma mãe dona de casa (Kate Winslet) encontra um pai desempregado (Patrick Wilson). Frustrados nos respectivos casamentos, os dois começam um caso extraconjugal; ao mesmo tempo, a tranquilidade aparente do bairro é abalada com o retorno de um homem que teve no passado acusações de pedofilia. Leia a crítica do filme na Folha.

Disponível na HBO Max (137 min.)

Dicas de graça

A Separação

Casal diverge sobre continuar no Irã. Enquanto ela quer sair do país para dar mais oportunidades à filha, ele quer ficar para cuidar do pai, que sofre de Alzheimer. Assim, eles resolvem se separar, o que obriga o homem a contratar uma jovem para ajudar com os afazeres domésticos e os cuidados do pai. Após um desentendimento, ele empurra a moça, que escondia uma gravidez, e provoca um aborto. O caso vai parar nos tribunais. Vencedor do Oscar de filme estrangeiro. Leia a crítica do filme na Folha.

Disponível no Sesc Digital Cinema em Casa, gratuitamente, até 15/11 (123 min.)

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