O GEC (Grupo Especial de Combate à Poluição por Óleo em Terra), coordenado pela Petrobras, terminou de remover aproximadamente 200 litros de óleo das praias do litoral norte contaminadas por resíduos do produto de origem ainda desconhecida.
As praias já haviam sido atingidas pelo derramamento de óleo envolvendo o navio fretado pela Petrobras, Vergina 2, no canal de São Sebastião, há um mês.
Na época, a estatal foi multada em até R$ 49,1 milhões pelo impacto ambiental.
Em Ilhabela, 11 praias foram atingidas por placas de óleo misturadas à areia pela nova contaminação. Ainda foram atingidas as praias Maresias e Guaecá, na costa sul de São Sebastião.
O coordenador do GEC, Roberto Luiz Stéfano, garantiu que as praias já estão limpas e liberadas para banho.
Técnicos da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) já haviam vistoriado o local no fim-de-semana. Mesmo com o resíduo de óleo, nenhuma praia chegou a ser interditada.
Encontro
O Tebar (Terminal Marítimo Almirante Barroso), da Petrobras, marcou para amanhã um encontro em São Sebastião para ouvir as cobranças de políticos e entidades ambientais do litoral sobre o vazamento do Vergina 2.
A Associação Comercial e a Secretaria do Meio Ambiente informaram que vão aproveitar a ocasião para cobrar explicações sobre o reaparecimento de resíduos de óleo na praia.
A deputada estadual Maria Lúcia Prandi (PT), que acompanha a atuação da Petrobras, disse que vai pedir que o Ministério Público e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente investiguem o reaparecimento de óleo.
"É uma sucessão de acidentes, sem que medidas preventivas sejam adotadas para impedir novas ocorrências", disse.
