Home
 Tempo Real
 Coluna GD
 Só Nosso
 Asneiras e Equívocos 
 Imprescindível
 Urbanidade
 Palavr@ do Leitor
 Aprendiz
 
 Quem Somos
 Expediente
gdimen@uol.com.br

Latrocínio despenca em São Paulo

Aumentam as indicações de que o pior da criminalidade em São Paulo, tema número 1 da agenda de pavores do paulistano, já passou.

Os policiais não sabem, precisamente, as razões: apostam que, além do aumento do número de prisões, a epidemia do crack perde força e ajuda a reduzir a criminalidade. Já se viu esse fenômeno em Nova York.

Um dos crimes mais temidos, o latrocínio (roubo seguido por morte) teve neste ano uma acentuada queda, segundo dados exclusivos da Secretaria de Segurança de São Paulo, a serem divulgados na próxima semana.

Comparando o último trimestre - julho, agosto e setembro - com mesmo período do ano anterior, a queda foi, na cidade de São Paulo, de 16%. Caiu de 58 para 49 casos.

A tendência apareceu no primeiro trimestre, com a queda de 30%, mais uma vez comparando com o mesmo período do ano anterior. No segundo trimestre seguinte, a redução chegou aos 40%; de 87 casos para 52.

A capital é responsável por 50% dos crimes dos Estado; outros 20% vêm da região metropolitana. Ambos cenários que viram prosperar a epidemia do crack e, com ela, a violência urbana.

O resultado é que, com o menor consumo, melhoram os indicadores de todo o Estado, onde o terceiro trimestre, no item latrocínio, verificou-se uma redução de 35%.

Os dados são precisos, mas as causas ainda devem ser mais debatidas. Bem possível, porém, que o crack tenha um peso considerável. Essa droga, usada basicamente nas camadas mais pobres, produz uma monumental fissura acompanhada de paranóia (sensação de perseguição) _ a combustão da violência é uma conseqüência óbvia.

Menor consumo de crack pouco tem a ver, ou quase nada, com a eficácia de políticas públicas. A droga é tão devastadora que vai, rapidamente, matando seus viciados, seja pela violência ou pelas mais diversas doenças. Gera um efeito pedagógico nos mais novos, que preferem outras drogas não tão nocivas.

O crack torna-se, então, perversamente sua própria cura.

 

 
                                                Subir    


Biografia

 

 

 

   ANTERIORES
  Prepare-se para pagar mais pelo seu carro
  Recado da eleição americana aos brasileiros
  O que você vai ser quando não crescer?
  Urbanista vai virar novo guru
  Martuf
  Por que Martuf
  Cala a boca
  O que eu vou ser?
  Sexo, mentiras e videoteipe
  Discussão do caráter é, na maioria das vezes, perda de tempo
  Esmeraldas escondidas de Marta e Maluf
  A lição das urnas doeu
  Chega de burrice
  Por que a eleição de São Paulo é uma boa notícia
  É melhor vocês contarem a verdade
  Quem suja a cidade não merece o votoe
  São Paulo melhora até se eleger um poste
  É óbvio que Marta torce por Maluf
  Marta, Maluf, Alckmin, Erundina e Tuma são todos iguais?
  Devemos comemorar a Independência?
  Por que é uma idiotice discriminar quem tem mais de 40 anos
  Os alunos de administração estão despreparados
  O exemplo de Antônio Pimenta Neves
  O cotidiano das pequenas irritações e selvagerias
  Quem tem a cara de São Paulo?
  Ministério de Educação prepara anúncio de fechamento de faculdades
  Insegurança privada
  Ignorância tem sexo
  Paulo Renato anuncia amanhã faculdades que devem ser fechadas
  No limite
  Cada um por si e Deus por todos
  Se eu fosse prefeito de São Paulo
  Internet ganha confiança da "geração de desconfiados"
  A mentira do pessimismo
  O problema de São Paulo não é corrupção, mas ingratidão
  Biquíni pornográfico custa R$ 130 mil