Vodca preferida, Smirnoff se vale de 'mito de criação' e versatilidade

MELHOR VODCA - 28%

Adriano Vizoni/Folhapress
SÃO PAULO / SÃO PAULO / BRASIL 28-/03/13 -15 :00h - RESTAURANTE OUTBACK.Ribs on the barbie (costelinhas de porco). ( Foto: Karime Xavier / Folhapress) COMIDA.

Tem um quê de fábula, outro de causo: fundada em 1864, a marca de Piotr Smirnov levou pouco mais de 20 anos para conquistar corações do campesinato à nobreza —a ponto de o russo ter sido laureado, em 1886, "fornecedor da corte imperial" pelo czar.

Passados 152 anos e um punhado de revoluções, Smirnoff alça a predileção também entre paulistanos.

"Nossa garrafa custa em torno de R$ 34. Não há planos para rendas mais altas, queremos ser acessíveis a todos", diz Álvaro Garcia, 40, diretor de marketing da Diageo. A empresa controla a marca russa e outros rótulos famosos, como Johnnie Walker e a brasileira Ypióca.

Essa vocação democrática conecta-se ao paladar. Definida como "dinâmica e sem sabor dominante", a vodca tem sua versatilidade reiterada por incontáveis combinações, de drinques chiques ao mais ralé mexidão com refri.

Garcia credita os bons resultados também à comunicação com os jovens por meio da campanha "Um Brinde à Vida Real". Com ela, afirma, "mostramos como as pessoas se divertem mais sendo elas mesmas e aceitando as outras como elas são".

Outra razão do sucesso, ele diz, é a busca por inovações na linha "prontos para beber", como o recém-lançado Smirnoff Ice Storm, a R$ 3 a lata. Tudo para fortalecer a ideia da vodca como algo simples de tomar.

Smirnoff é o destilado mais vendido do mundo e no Brasil -quarto mercado global e hóspede de duas fábricas da marca. O Estado de São Paulo responde por 50% do consumo pátrio, segundo a Nielsen.

São 33 mil funcionários no mundo, 1.350 deles aqui. Em 2015, a Diageo teve receita de £ 2 bilhões (cerca de R$ 9,8 bilhões) em todo o planeta, onde as vendas sobem em média 4% ao ano.

Para Garcia, o consumo crescerá ainda mais conforme se fortaleça por aqui uma "cultura de drinques".

Eventuais danos causados pela crise, aliás, não estremecem a frieza digna dos antepassados russos: "Mantivemos os investimentos. Nosso compromisso não é de curto prazo, um ano não fará diferença em nossa jornada".

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Produção: Aline Prado (S.H.E.E. Image Makers)


Locação: Madame Aubergine cozinha & cultura. www.madameaubergine.com.br. Rua Carla, 25 - Itaim Bibi, tel.3168-7389


Agradecimentos: Marisa Furtado, Pão de Açucar, Tramontina e Camicado.

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