Vivemos no Brasil um tempo de pesadelo. De celebração da violência, da irracionalidade, da tortura, do racismo, do desprezo pela educação, pela ciência e pela cultura. Presenciamos a mistura de um autoritarismo com o liberalismo econômico radical. Um tempo de subordinação expressa aos Estados Unidos. A anormalidade e o mal foram transformados em rotina.
Em seus três mandatos como prefeito de Nova York, o democrata Michael Bloomberg governou a cidade com o apuro de quem se veste para um primeiro encontro amoroso. Cuidou de políticas para habitação popular em bairros sofisticados (nada da pobreza de imaginação do Minha Casa, Minha Vida) e da segurança pública com igual atenção.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse que se estivesse na situação do ministro da Justiça, Sergio Moro, se demitiria. Em entrevista a ao programa Conversa com Bial, da TV Globo, na madrugada desta quinta-feira (5), FHC afirmou considerar "um erro ele [Moro] aceitar ser ministro", concordando com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que também era entrevistado.
A criação de um partido único de centro é ideia que empolga diversas lideranças, João Doria (PSDB) e Rodrigo Maia (DEM) à frente, mas enfrenta resistências fortes por parte das principais siglas envolvidas na discussão. A Folha conversou com líderes tucanos, do DEM e do PSD, agremiações que formariam o núcleo do novo partido. O diagnóstico é semelhante: é algo impossível ocorrer para o pleito municipal de 2020 e muito difícil para a eleição presidencial de 2022, quando uma frente contra Jair Bolsonaro (PSL) e a esquerda surge como hipótese mais provável.
O ex-governador de São Paulo Alberto Goldman (PSDB) foi enterrado nesta segunda-feira (2) no Cemitério Israelita do Butantã, na capital paulista.